1. DESEJO: entrasse aos quinze anos no seminário e se ordenasse [Cap. III]
2. AMARO
2.1. Pais
2.1.1. Nasceu em Lisboa
2.1.2. Órfão aos 6 anos
2.1.3. Criados da Marquesa de Alegros
2.1.3.1. Viúva aos 43 anos
2.1.3.2. Passiva e bondosa
2.1.3.3. respeito devoto pelos padres
2.1.3.4. Sempre preocupada dos interesses da Igreja
2.1.3.5. 2 filhas, educadas no receio do céu e nas preocupações da Moda
2.2. "Amaro era [...] um mosquinha-morta. Nunca brincava, nunca pulava ao sol. [...] Tomou-se muito medroso. Dormia com lamparina. [Cap. III].
2.2.1. "As criadas feminizavam-no; achavam-no bonito, aninhavam-no no meio delas, beijocavam-no, faziam-lhe cócegas". [Cap. III]
2.2.1.1. "Tomou-se enredador, muito mentiroso". [Cap. III]
2.3. "[...] nunca dava uma boa risada; trazia sempre as mãos nos bolsos. Era extremamente preguiçoso".
2.4. Ingressa na vida religiosa por desejo de outros -Marquesa de Alegros
2.4.1. "A senhora marquesa resolvera desde logo fazer entrar Amaro na vida eclesiástica" [Cap. III].
2.5. anos > morre a Marqueza
2.5.1. Amaro foi mandado para casa do tio
2.5.1.1. Amaro não encontrou ali o elemento feminino e carinhoso [...] A tia quase não reparava nele [...]
2.5.1.1.1. O tio [...] mandou-o para o balcão. Fazia-o erguer logo às cinco horas da manhã.
2.5.1.1.2. "[...] a tia chamava-lhe o cebola e o tio chamava-lhe o burro".
2.5.1.1.3. "Sabia já que aos quinze anos devia entrar no seminário. O tio todos os dias lho lembrava".
2.5.1.1.4. "E o rapaz desejava o seminário, como um libertamento".
2.6. "Entrou no seminário [...] Nos primeiros dias deram-lhe uma tristeza"
2.6.1. "Mas achou logo amizades; o seu rosto bonito agradou"
2.6.2. "foi entrando como uma ovelha indolente na regra do seminário. [...] tinha uma exatidão prudente nos serviços eclesiásticos; e calado, encolhido, curvando-se [...] — chegou a ter boas notas.