1. Para Skinner, o comportamento pode ser controlado por suas consequências, ou seja, aquilo que o acompanha.
2. Estabeleceu dois tipos de comportamento: respondente e operante.
2.1. Comportamento Respondente: está relacionado aos nossos reflexos inatos. Não é um comportamento adquirido, ou seja, ocorre automática e involuntariamente.
2.2. Comportamento Operante: comportamentos espontâneos, não eliciados e que serão reforçados de acordo com o impacto que produzirem no ambiente.
3. REFORÇO É A BASE DO COMPORTAMENTO. Desta forma, quanto mais um comportamento for reforçado, maior é a probabilidade de seguir acontecendo.
3.2. Reforço negativo: Retira algo ruim: não precisar arrumar o quarto, lavar a louça, etc.
4. Pelo processo de extinção, todavia, um comportamento pode ser eliminado na medida que seu reforço é retirado.
5. Um comportamento reforçado, é um comportamento condicionado por emparelhamento. Desta forma, o comportamento pode ser produto daquilo que o acompanha.
6. Para Skinner, portanto, a personalidade será a consequência de diversos comportamentos reforçados ao longo da vida. No entanto, nem sempre os nossos comportamentos são reforçados na vida fora do laboratório. Skinner desenvolveu, então, os esquemas de reforço.
6.1. - Intervalo fixo: reforço é apresentado após determinado período de tempo; - Razão fixa: reforço apresentado após um número determinado de respostas;
6.2. Intervalo Variável: o reforço pode aparecer em horários distintos e intercalados (uma ou duas horas depois, etc).
6.3. Razão variável: baseado em reforçar após um número médio de ações.
7. Se o reforço aumenta a probabilidade de um comportamento acontecer, a punição (aplicação de estímulo aversivo após a manifestação do comportamento) diminui a probabilidade.
7.1. Punição positivo: acrescentar algo ruim - bater, humilhar, etc.
7.2. Punição negativo: retira algo bom - não vai sair com os amigos, etc.
8. O comportamento também pode ser autorreforçado, quando se auto recompensa por alguma ação.
8.1. O comportamento também pode ser modelado. Exemplos: aproximação sucessiva - quanto mais uma criança se aproxima da fala correta, mais reforçada ela é. Ou comportamento supersticioso, que persiste por uma coincidência elaborada.
