Crise Da Psicologia (1960-1970)
por Marlinda Silvestre
1. Psicólogos sociais denunciaram o caráter ideológico e reprodutor da psicologia social cognitivo-experimental estadunidense e afirmarem que os modelos teóricos estadunidenses não condiziam com a realidade dos povos de seus países.
1.1. Europa 1960
1.2. Brasil 1970
1.3. Oposição ao modelo positivista de ciência e a necessidade de desenvolver abordagens críticas.
2. Psicologia Social Clássica
2.1. Modelo norte americano.
2.2. Base positivista.
2.3. Neutralidade da ciência.
2.4. Entender o comportamento do individuo na sociedade, através de causas internas e externas.
2.5. Relação individuo e sociedade.
2.6. Seu objeto de estudo é o comportamento dos indivíduos quando estão em interação.
2.7. Força do Behaviorismo.
2.8. Aroldo Rodrigues 1933
2.8.1. "Psicologia social é uma ciência neutra, por buscar relações estáveis".
2.8.2. Defendia a neutralidade científica e a liberdade acadêmica.
3. Psicologia Social Crítica
3.1. Surge trazendo como um dos seus principais pressupostos de pesquisa o de mostrar a falsa neutralidade do experimentalismo e o de buscar desenvolver uma produção de conhecimento em que o sujeito seja um agente ativo dessa produção, mostrando, portanto, que não há separação entre sujeito e objeto e pesquisador/pesquisado.
3.2. Sílvia Tatiana Maurer Lane (1933-2006)
3.2.1. Sílvia propôs a criação de uma Associação da ABRAPSO, durante a 32ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em julho de 1980, e foi sua primeira Presidente.
3.2.2. Sílvia critica a Psicologia como ciência positivista, que trata do indivíduo abstrato, que apenas responde aos estímulos ambientais como um autômato, e propõe considerar que “o ser humano traz consigo uma dimensão que não pode ser descartada, que é sua condição social e histórica”, sendo também dotado de “criatividade, o poder de transformação da sociedade por ele construída”.