1. As plantas medicinais desempenham um papel muito importante na medicina moderna. O uso destas era diferenciado através da utilização por meio dos animais, pois se estes não apresentassem reações, significava que era uma planta apta para o consumo alimentício e não uma planta tóxica.
1.1. Pré-história: As plantas eram utilizadas para alimentação, medicamentos e até mesmo para proteção com seu uso tóxico.
1.2. As fontes naturais são capazes de fornecer compostos que podem ser levemente modificados, tornando-os mais eficazes ou menos tóxicos
1.3. Também podem ser utilizados como protótipos para obtenção de fármacos com atividades terapêuticas semelhantes a dos compostos originais
2. Apesar de se tratar de algo natural, o uso de plantas medicinais e fitoterápicos devem ser feitos de forma orientada devido a Ineficácia terapêutica e possíveis reações adversas.
3. CONCEITOS DE PLANTAS MEDICINAIS:
3.1. Drogas Vegetais: refere-se a planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, sendo esta íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.
3.2. Derivado de droga vegetal: são os produtos extraídos da matéria prima vegetal (extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco e outros).
3.3. CUIDADOS DE PLANTAS MEDICINAIS:
3.3.1. As cascas são colhidas quando a planta está totalmente desenvolvida, ao fim da vida anual ou antes da floração (nas perenes).
3.3.2. Os arbustos as cascas são separadas no outono e, nas árvores, na primavera.
3.3.3. As sementes recomenda-se esperar até o completo amadurecimento, no caso de frutos deiscentes (cujas sementes caem após o amadurecimento), a colheita deve ser antecipada.
3.3.4. Os frutos carnosos com finalidade medicinal são coletados completamente maduros.
4. MEDICAMENTO vs MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS:
4.1. Medicamento: produto farmacêutico obtido ou elaborado, com objetivo profilático, curativo, paliativo ou para fins de diagnósticos.
4.2. Medicamentos Fitoterápicos: medicamento obtido exclusivamente de matérias-primas ativas vegetais.
4.3. ATENÇÃO!!!!! Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais
5. MEDICAMENTO FITOTERÁPICO:
5.1. Princípio ativo de medicamento fitoterápico - substância, ou classes químicas (ex: alcaloides, flavonoides, taninos, saponinas, esteroides, ácidos graxos, etc.), quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico.
6. EXTRAÇÃO:
6.1. Extratos são preparações de consistência líquida, sólida ou intermediária, obtidas a partir de material vegetal ou animal.
6.2. O material utilizado na preparação de extratos pode sofrer tratamento preliminar, tais como, inativação de enzimas, moagem ou desengorduramento.
6.3. Os extratos são preparados por percolação, maceração ou outro método adequado, utilizando como solvente álcool etílico, água ou outro solvente adequado.
6.4. TIPOS DE EXTRATOS:
6.4.1. Extratos Fluidos Extratos fluidos são preparações líquidas.
6.4.2. Extratos Moles Os extratos moles são preparações de consistência pastosa obtidos por evaporação parcial do solvente utilizado na sua preparação. Apresentam no mínimo 70% de resíduo seco (p/p).
6.4.3. Extratos Secos Extratos secos são preparações sólidas obtidas pela evaporação do solvente utilizado na sua preparação. Apresentam, no mínimo, 95% de resíduo seco, calculados como percentagem de massa.