RESENHA CRÍTICA - AUTOMEDICAÇÃO

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RESENHA CRÍTICA - AUTOMEDICAÇÃO por Mind Map: RESENHA CRÍTICA - AUTOMEDICAÇÃO

1. PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

1.1. Objetivo

1.1.1. Conhecer a prevalência da automedicação e os fatores associados a essa prática entre os acadêmicos do curso de Enfermagem.

1.2. Autores

1.2.1. Karla Taísa Pereira Colares

1.2.2. Fernanda Caroline Ramos Barbosa

1.2.3. Barbhara Mota Marinho

1.2.4. Roberto Allan Ribeiro Siva

1.3. Metodologia Utilizada

1.3.1. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre letivo de 2017

1.3.2. Estudo quantitativo, descritivo, transversal.

1.3.3. 143 questionários aplicados em estudantes de Enfermagem

1.4. Resultados

1.4.1. Sexo

1.4.1.1. 68% eram do sexo feminino (123 pessoas)

1.4.1.2. 14% eram do sexo masculino (20 pessoas)

1.4.2. Idade

1.4.2.1. 68,5% possuía idade entre 18 e 23 anos (98 pessoas)

1.4.2.2. 9,7% possuía idade entre 24 e 30 anos (14 pessoas)

1.4.2.3. 4,9% possuía idade entre 31 e 36 anos

1.4.2.4. 4,9% possuía idade entre 37 e 42 anos

1.4.2.5. 0,7% possuía idade acima de 42 anos (1 pessoa)

1.4.3. Uso de Medicações

1.4.3.1. 97,90% (140 pessoas) fizeram uso de pelo menos uma medicação sem prescrição médica durante a vida.

1.4.3.2. 51,75% (74 pessoas) fizeram o uso de pelo menos uma medicação sem prescrição médica nos últimos 30 dias.

1.4.4. Medicações mais utilizadas

1.4.4.1. 50,71% fizeram uso de analgésicos e antitérmicos (71 pessoas)

1.4.4.2. 18,57% fizeram uso de anti-inflamatórios (26 pessoas)

1.4.4.3. 12,86% fizeram uso de antialérgicos (18 pessoas)

1.4.4.4. 7,86% fizeram uso de antibióticos (11 pessoas)

1.4.4.5. 5,71% fizeram uso de xaropes para a tosse (8 pessoas)

1.4.4.6. 2,86% fizeram uso de descongestionantes nasais (4 pessoas)

1.4.4.7. 1,43% fizeram uso de antiasmáticos (2 pessoas)

1.4.5. Principais queixas para o uso da automedicação

1.4.5.1. 53,57% relataram dores de cabeça (75 pessoas)

1.4.5.2. 18,57% relataram alergias (26 pessoas)

1.4.5.3. 17,14% relataram infecções na garganta (24 pessoas)

1.4.5.4. 6,43% relataram resfriados/gripes (9 pessoas)

2. A PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO POR UNIVERSITÁRIOS

2.1. Objetivo

2.1.1. O trabalho buscou evidenciar e discutir os dados descritos na literatura acerca da automedicação entre os universitários, bem como analisar os fatores que contribuem para essa prática

2.2. Autores

2.2.1. José Marcos da Silva Lima

2.2.2. Cláudio Gomes da Silva Júnior

2.2.3. Sabrina Márcia Resende de Almeida Santos Cunha

2.2.4. Maria Isabel da Silva Lima

2.2.5. Elicarlos Marques Nunes

2.3. Metodologia Utilizada

2.3.1. Revisão integrativa de literatura sobre a prática de automedicação entre estudantes de graduação

2.3.2. PubMed®, Google Acadêmico®, Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e Science Direct

2.3.3. 23 artigos foram selecionados para o estudo após exclusão

2.4. Principais resultados

2.4.1. Principais causas do uso de medicação por universitários: ocorrência de dores crônicas, acessibilidade dos medicamentos, acreditarem que possuem conhecimento teórico para se automedicarem (principalmente entre os universitários da área da saúde) e até por questões de hábito e entre outros fatores.

2.4.2. A prática da automedicação entre os universitários de diferentes áreas tem sido recorrente, principalmente entre os estudantes dos cursos da saúde, em função do maior conhecimento que eles possuem.

2.4.2.1. Discordância

2.4.3. A menor ocorrência de automedicação dá-se em cursos da área da saúde (Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Psicologia), sinalizando que os estudantes apresentaram atitudes coerentes com a formação e profissional.

2.4.3.1. Discordância

2.4.4. A maioria dos estudantes adquiriam os medicamentos de acordo com a necessidade, além disto, muitos universitários possuírem estoque dos medicamentos em casa.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. O que é automedicação?

3.1.1. A ingestão de medicamentos sem prescrição médica é a forma mais simples de definir a automedicação.

3.1.2. Estes medicamentos são frequentemente referidos como 'sem receita' e podem ser encontrados em farmácias, supermercados e outros locais de venda.

3.1.3. Em muitos lugares esses medicamentos também podem ser vendidos na beira da estrada, no ônibus e por vendedores ambulantes.

3.1.4. Os medicamentos prescritos pelos médicos são designados por produtos com receita.

3.1.5. (ARRAIS et al., 1997)

3.2. Motivos para a automedicação

3.2.1. Enquanto alguns buscam a redução do tempo e do custo da consulta clínica, outros simplesmente banalizam as doenças e recorrem à automedicação.

3.2.2. Outros fatores podem ser decorrentes de inseguranças pessoais e medo de perder o emprego devido a uma doença diagnosticada, doença mental, alívio rápido da dor, depressão ou até mesmo ignorância.

3.2.3. (ARRAIS et al., 1997), (NAVES et al., 2010)

3.2.4. Outros motivos para a automedicação (LOPES, 2001)

3.2.4.1. Assédio moral

3.2.4.2. Abuso físico, emocional ou sexual

3.2.4.3. Trauma

3.2.4.4. Divórcio

3.2.4.5. Em movimento

3.2.4.6. Lesão inesperada

3.2.4.7. Violência

3.2.4.8. Desastre natural

3.2.4.9. Doença crônica

3.2.4.10. Morte de um ente querido ou amigo

3.2.4.11. Compromissos financeiros

3.2.4.12. Desemprego ou perda de emprego

3.2.4.13. Cuidando de um familiar doente

3.3. Principais consequências da automedicação

3.3.1. A automedicação pode levar à dependência de drogas, alergia, habituação, agravamento da doença, diagnóstico e dosagem incorretos, ou mesmo invalidez e morte prematura.

3.3.2. O uso de drogas e álcool pode causar problemas físicos, emocionais, sociais, financeiros e jurídicos. É por isso que depender dessas drogas para se sentir melhor geralmente acaba fazendo com que os indivíduos que se automedicam se sintam pior.

3.3.3. Algumas medicações (ex. opioides) podem levar ao desenvolvimento de condições mentais.

3.3.4. (ARRAIS et al., 1997)

3.3.5. Outras consequências (CASTRO et al., 2006)

3.3.5.1. Náusea

3.3.5.2. Vômito

3.3.5.3. Dificuldade para respirar

3.3.5.4. Ataques cardíacos

3.3.5.5. Pressão alta ou baixa

3.3.5.6. Problemas de memória

3.4. Qual a importância da enfermagem para a prevenção e tratamento da automedicação?

3.4.1. Auxiliar o paciente a perceber seus próprios hábitos de automedicação

3.4.2. Mudar, a partir da educação em saúde, as crenças e pensamentos sobre substâncias e automedicação

3.4.3. Demonstrar maneiras mais saudáveis ​​de lidar com algumas situações cotidianas situação, como terapia, meditação, exercícios ou registro no diário

3.4.4. Inscrever o paciente em um programa profissional de tratamento de vícios e saúde mental

3.4.5. Realizar programas, folders e grupos de educação em saúde visando trazer informações sobre os perigos da automedicação.

3.5. REFERÊNCIAS

3.5.1. ARRAIS, Paulo Sérgio D. et al. Perfil da automedicação no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 31, p. 71-77, 1997.

3.5.2. CASTRO, Helena C. et al. Automedicação: entendemos o risco. Infarma, v. 18, n. 9-10, 2006.

3.5.3. LOPES, Noémia Mendes. Automedicação: algumas reflexões sociológicas. 2001.

3.5.4. NAVES, Janeth de Oliveira Silva et al. Automedicação: uma abordagem qualitativa de suas motivações. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 1751-1762, 2010.