Asma

Mapa mental basico sobre Asma

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Asma por Mind Map: Asma

1. Espirometria

1.1. É um exame limitado para diagnóstico de asma na infância, pois na maioria das vezes o exame é normal mesmo havendo doença em atividade

1.2. Geralmente, em adultos com sintomas respiratórios típicos de asma, a observação de um aumento ou um decréscimo do VEF1de mais de 12% do valor basal e superior a 200 mL é compatível com asma.

1.3. Além de identificar limitação ao fluxo aéreo expiratório, permite avaliar a sua reversibilidade, sendo essencial para o diagnóstico e acompanhamento22

1.4. A espirometria pode ainda ser normal fora das crises, especialmente em pacientes com asma leve e/ou controlada

2. Exames complementares

2.1. Radiografia simples de tórax deve ser solicitada na avaliação diagnóstica inicial, especialmente em fumantes,para diagnóstico diferencial.

2.2. Hemograma é útil para excluir anemia como causa ou fator agravante de dispneia, bem como identificar eventuais anormalidades da série branca, eosinofilia, etc.

3. Diagnóstico diferencial

3.1. O Principal é DPOC

4. Tratamento

4.1. A educação do paciente é parte fundamental da terapêutica da asma

4.2. A via inalatória é sempre a preferida para o tratamento de manutenção e de alívio, por utilizar uma dose menor de medicamento, com maior efeito local e menos efeitos adversos sistêmicos.

4.3. Além do corticoide inalatório (CI), os corticoides orais (CO), os beta 2- agonistas de longa duração (LABA), e o imunobiológico anti IgE também são considerados medicamentos controladores.

4.4. O formoterol e o salmeterol são os LABA disponíveis no SUS para tratamento da asma, ambos com efeito broncodilatador por 12 horas.

4.5. Omalizumabe é uma imunoterapia inespecífica anti-IgE indicado exclusivamente para adultos e crianças (acima de 6 anos de idade) com asma alérgica persistente, moderada a grave (etapas IV e V), cujos sintomas são inadequadamente controlados apesar do uso de corticoide inalatório (CI) associado a um LABA

5. Definição

5.1. A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores que se caracteriza, clinicamente, por aumento da responsividade dessas vias a diferentes estímulos, com consequente obstrução ao fluxo aéreo, de forma recorrente e, tipicamente, reversíve

6. Epidemiologia

6.1. A prevalência de asma no Brasil está entre as mais altas do mundo, sendo que um estudo mostra que a prevalência média de sintomas de asma (broncoespasmo) em adolescentes é de cerca de 20% 4

6.2. Em 2013, houve 129.728 internações e 2.047 mortes por asma no Brasil.

6.3. Inquérito realizado recentemente no Brasil mostrou que 12,3% dos asmáticos estão controlados e apenas 32% aderem ao tratamento prescrito

6.4. De 2008 a 2013, o número de óbitos e hospitalizações por asma diminuiu 10% e 36%, respectivamente.

7. Classificação

7.1. Asma leve

7.1.1. bem controlada com as primeiras linhas terapêuticas, seja apenas com medicamento de alívio, conforme a necessidade, ou com tratamento de controle de baixa intensidade, como os corticoide(s) inalatório(s) – CI em baixa dose.

7.2. Asma Moderada

7.2.1. doença bem controlada com tratamento intermediário, como dose baixa de CI e beta2-agonista de longa ação (LABA)

7.3. Asma Grave

7.3.1. termo usado frequentemente para descrever a intensidade dos sintomas, a magnitude da limitação do fluxo de ar ou a natureza de uma exacerbação. Acomete pacientes com asma refratária e aqueles cuja resposta ao tratamento de comorbidades é incompleta. Requer tratamento com CI/LABA de alta dose, seja para evitar descontrole ou não controle da doença apesar do tratamento22

8. Fenótipos

8.1. Asma Alérgica

8.2. Asma Não Alérgica

8.3. Asma de Inicio Tardio

8.4. Asma Com Limitação do Fluxo de Ar

8.5. Asma com Obesidade

9. Diagnóstico

9.1. se dá mediante a identificação de critérios clínicos e funcionais, obtidos pela anamnese, exame físico e exames de função pulmonar (espirometria)

9.2. É caracterizada por um padrão de sinais e sintomas característicos

9.2.1. Sibilos, dispneia, tosse, cansaço aos esforços, aperto no peito (mais do que um achado, especialmente em adultos

9.2.2. − Sintomas pioram à noite ou pela manhã;

9.2.3. − Sintomas variam de intensidade ao longo do tempo;

9.2.4. − Sintomas mais frequentes em vigência de infecções virais de vias aéreas;

9.2.5. − Sintomas são desencadeados por exposição a alérgenos, exercício, mudanças climáticas, riso, choro ou ainda por irritantes respiratórios, como fumaça ou cheiros fortes