Urolitíase

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Urolitíase por Mind Map: Urolitíase

1. Quadro Clínico:

1.1. Dor abdominal

1.2. Cólica neurótica clássica

1.3. Infecção urinária

1.4. Hematúria macroscópica

1.5. Vômitos e náuseas

1.6. Sintomas urinários

2. Quadro Agudo:

2.1. Cálculo descendo no ureter

2.2. Achado casual

2.3. Hematúria e dor abdominal incaracterística

2.4. Cólica neurótica clássica (10-14%)

2.5. Náuseas, vômitos, anorexia e mal estar

2.6. Infecção do trato urinário (ITU + Urolitíase aumenta a morbidade e mortalidade)

2.7. Enurese e dor suprapúbica na uretra

3. Tratamento:

3.1. Drogas:

3.1.1. Diclofenato sódico (antiinflamatório)

3.1.2. N-butilbrometo de escopolamina (antiespamódico)

3.1.3. Morfina e Meperidina (analgésico forte)

3.1.4. Dimenidrinato (se vômitos)

3.2. Se associada a infecção:

3.2.1. Alta mortalidade (>50%)

3.2.2. ATB

3.2.3. Retirada do fator obstrutivo

4. Conduta Cirúrgica:

4.1. Urossepse, rim único, piora da função renal, sintomatologia intratável e não progressão do cálculo por 6 semanas.

4.2. Se houver infecção, dor intratável ou obstrução

4.3. Ureter Proximal: cálculo de diâmetro >5mm ou <4mm com obstrução completa

4.4. Ureter Distal: cálculo de diâmetro >7mm ou <6mm com obstrução completa

5. Fatores de Risco:

5.1. Ingesta excessiva de sal (hipercalciúria)

5.2. Proteína de origem animal (aumento da produção de ácidos e excreção de cálcio urinário)

5.3. Restrição dietética de cálcio (aumento da excreção urinária de oxalato)

5.4. Baixo aporte hídrico (mínimo para criança é 30-40 ml/kg/dia = metade em água e outra metade em líquidos do seu gosto)

5.5. Medicamentos litogênicos (Sulfadiazina, Topiramato, Furosemida, Esteróides, Ceftriaxone e Vitamina D)

5.6. Herança genética (2,57x mais chance de ter urolitíase se os pais tiverem)

5.7. Metabólicos (hipercalciúria)

5.8. Alterações anatômicas (estase urinária)

5.9. Infecção urinária (Proteus, Pseudomonas e Klebsiella)

6. Diagnóstico Diferencial:

6.1. TGI: cólica biliar, apendicite, pancreatite aguda ou úlcera gastrointestinal

6.2. Vasculares: aneurisma da aorta, obstrução arterial esplênica ou intestinal

6.3. Ginecológicas: cisto de ovário ou gravidez ectópica

6.4. Outras: hérnia inguinal, abscessos ou doenças da coluna vertebral

7. Abordagem em Paciente Agudo:

7.1. EAS (hematúria, leucocitúria, bacteriúria, nitrito + e cristais de oxalato de cálcio, ácido úrico ou cistina)

7.2. Gram de gota

7.3. Urocultura com antibiograma

7.4. Radiografia, US de Vias Urinárias ou TC (padrão ouro)

8. Acompanhamento:

8.1. Até a eliminação do cálculo

8.2. Durante 6 semanas

8.3. 60-70% são eliminados espontaneamente

8.4. Filtro de papel: criança faz xixi no filtro de papel pra ver se o cálculo saiu

8.5. Exames Laboratoriais e de Imagem:

8.5.1. Gravidade do paciente.

8.5.2. Se estiver bem: com intervalo de 5 dias

8.5.3. Se não eliminar: TC ou USG para ver se o cálculo está migrando ou não