Edema - Fisiologia e semiologia

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Edema - Fisiologia e semiologia por Mind Map: Edema - Fisiologia e semiologia

1. 1-Fisiologia anti-edema

1.1. Princípios básicos que o impedem de acontecer (sistema circulatório, renal e membranas capilares)

1.2. Sistema circulatório

1.2.1. Ventrículo esquerdo >> bombeia sangue à aorta

1.2.1.1. Sangue >> circulação sistêmica >> capilares >> trocas com os tecidos orgânicos

1.2.1.1.1. Pressões atuando sobre a membrana capilar = trocas entre os líquidos capilares e tecidos

1.2.2. Pressões sobre a membrana capilar

1.2.2.1. Extremidade arterial

1.2.2.1.1. Pressão hidrostática ou pressão capilar

1.2.2.2. Extremidade venosa

1.2.2.2.1. Pressão coloidosmótica ou oncótica

1.3. Filtração

1.3.1. Atuam simultaneamente e em conjunto

1.3.1.1. Pressão capilar (PC) + pressão coloidosmótica do plasma = pressão efetiva de filtração (PEF)

1.3.1.1.1. Ligeiramente positiva na maioria dos órgãos

1.3.2. Predomina filtração à absorção

1.3.3. Determinará

1.3.3.1. Em cada capilar

1.3.3.1.1. Coeficiente de filtração capilar (Kf)

1.4. Sistema linfático

1.4.1. Excesso de líquido filtrado

1.4.1.1. Drenado como linfa

1.4.1.1.1. Retorna posteriormente ao sangue

1.4.1.1.2. Quantidade de líquido nos tecidos fique na faixa adequada

1.5. Sistema renal

1.5.1. Importante para evitar edemas

1.5.2. Rins controlam o volume de líquido extracelular (LEC)

1.5.2.1. Atuação de hormônios: aldosterona e ADH (antidiurético) >> excretando líquidos >> varia de acordo com a taxa de filtração glomerular (TFG)

1.5.2.2. LEC (líquido extracelular)

1.5.2.2.1. Aumenta

2. 2-Fisiologia do edema

2.1. Definição: acúmulo de líquidos no corpo

2.2. Maioria dos casos = ocorre no LEC (líquido extracelular)

2.2.1. Pode haver LIC (líquido intracelular)

2.3. Edema intracelular

2.3.1. Condições principais de causa

2.3.1.1. Hiponatremia

2.3.1.1.1. Níveis de sódio reduzidos no sangue comparado ao LIC (líquido intracelular)

2.3.1.2. Depressão dos sistemas metabólicos

2.3.1.3. Falta de nutrição adequada

2.4. Edema extracelular

2.4.1. Aumento

2.4.1.1. Permeabilidade capilar

2.4.1.2. Pressão hidrostática

2.4.2. Diminuição

2.4.2.1. Pressão oncótica

2.4.3. Obstrução de vasos

2.4.4. Retenção de sódio

2.4.5. Principais patologias

2.4.5.1. Edema localizado

2.4.5.1.1. Varizes

2.4.5.1.2. Flebites

2.4.5.1.3. Trombose venosa (TV)

2.4.5.1.4. Resposta inflamatória (RI)

2.4.5.1.5. Filariose linfática

2.4.5.2. Edemas generalizados

2.4.5.2.1. Edema cardíaco

2.4.5.2.2. Edema renal

2.4.5.2.3. Edema por doença hepática ou desnutrição

2.4.5.2.4. Edema alérgico

2.4.5.3. Edema medicamentoso

2.4.5.3.1. Associado

2.4.5.3.2. Predomina

2.4.5.3.3. AINE (anti-inflamatórios não esteroides)

2.4.5.3.4. AIH (anti-inflamatório hormonal)

2.4.5.3.5. Antagonistas do cálcio

2.4.5.4. Câncer

2.4.5.5. Obesidade

2.4.5.6. Gravidez

2.4.5.7. Toxemia gravídica

2.4.5.8. Hipotireoidismo

2.5. Aumento da pressão capilar

2.5.1. Retenção excessiva de sal e água pelos rins

2.5.1.1. Insuficiência aguda ou crônica renal

2.5.1.2. Excesso de mineralcorticoides

2.5.2. Pressão venosa alta e constrição

2.5.2.1. Insuficiência ventricular direita

2.5.2.2. Obstrução venosa

2.5.2.3. Bombeamento venoso deficiente

2.5.2.3.1. Paralisia muscular

2.5.2.3.2. Imobilização de partes do corpo

2.5.2.3.3. Insuficiência das válvulas venosas

2.5.3. Redução da resistência arteriolar

2.5.3.1. Aquecimento excessivo do corpo

2.5.3.2. Insuficiência do sistema simpático

2.5.3.3. Fármacos vasodilatadores

2.6. Redução das proteínas plasmáticas

2.6.1. Síndrome nefrótica

2.6.2. Perda de proteínas de áreas desnudadas da pele

2.6.2.1. Queimaduras

2.6.2.2. Ferimentos

2.6.3. Insuficiência da síntese proiteica

2.6.3.1. Cirrose

2.6.3.2. Desnutrição proteica

2.7. Aumento da permeabilidade capilar

2.7.1. Reações imunes com liberação de histamina

2.7.1.1. Toxinas

2.7.1.2. Infecções bacterianas

2.7.1.3. Deficiência de vitaminas

2.7.1.3.1. Especialmente vitamina C

2.7.1.4. Isquemia prolongada

2.7.1.5. Queimaduras

2.8. Bloqueio do retorno linfático

2.8.1. Tumores

2.8.2. Infecções por filarioses

2.8.3. Cirurgias

2.8.4. Ausências congênita

2.8.5. Anormalidades dos vasos linfáticos

3. 3- Semiologia do edema

3.1. Investigação do edema

3.1.1. Anamnese

3.1.1.1. Identificar

3.1.1.1.1. Tempo de duração

3.1.1.1.2. Localização

3.1.1.1.3. Evolução

3.2. Edema fisiológico

3.2.1. Localização e distribuição

3.2.1.1. Localizados

3.2.1.1.1. Um segmento de membro

3.2.1.2. Generalizados

3.2.1.2.1. Não se restrinjam a um segmento de membro

3.2.1.3. Mais frequente

3.2.1.3.1. Membro inferior

3.2.1.3.2. Comum

3.2.2. Intensidade

3.2.2.1. Comprime-se de modo sustentado

3.2.2.1.1. Polpa do polegar ou indicador

3.2.2.2. Intensidade é dita com base na profundidade da fóvea

3.2.2.2.1. Usa-se cruzes para falar da intensidade

3.2.2.3. Outras regras

3.2.2.3.1. Pode se medir o peso pela manhã e à noite

3.2.2.3.2. Medir perímetro da região afetada

3.2.3. Consistência

3.2.3.1. Grau de resistância encontrado ao se comprimir a região edemaciada

3.2.3.1.1. Edema mole

3.2.3.1.2. Edema duro

3.2.4. Elasticidade

3.2.4.1. Intensidade + consistência - velocidade de retorno (tecido retrai de volta ao normal)

3.2.4.2. Edema elástico

3.2.4.2.1. Retorna rapidamente ao normal

3.2.4.2.2. Ocorre em resposta inflamatória (RI)

3.2.4.3. Edema inelástico

3.2.4.3.1. Depressão persistente por longo tempo após fim da compressão

3.2.5. Temperatura da pele circundante

3.2.5.1. Dorso dos dedos ou mão

3.2.5.1.1. Verificar a temperatura

3.2.6. Sensibilidade da pele circundante

3.2.6.1. Digitopressão

3.2.6.1.1. Dor

3.2.7. Outras alterações

3.2.7.1. Coloração observada

3.2.7.1.1. 1- Fase = Palidez (isquemia)

3.2.7.1.2. 2- Fase = Cianose

3.2.7.1.3. 3- Fase = Vermelhidão (hiperemia reativa)