Disfunções urológicas femininas

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Disfunções urológicas femininas por Mind Map: Disfunções urológicas femininas

1. Prolapso se caracteriza pelo enfraquecimento das estruturas que dão suporte ao arcabouço pélvico, o que resulta na flacidez dos músculos e caimento de uma ou mais estruturas. Graus de prolapso: Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4

1.1. Grau 0: posição normal. Objetivos: prevenção do prolapso e promoção de qualidade vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: uso de cones vaginais, cinesioterapia (exercícios de Kegel) e uso de biofeedback eletromiográfico.

1.2. Grau 1: ao esforço ocorre a descida da parede anterior até o 1/3 inferior da vagina. Objetivos: regressão e prevenção do agravamento do prolapso, fortalecimento da musculatura pélvica e promoção de qualidade vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: eletroterapia, uso de cones vaginais, cinesioterapia (exercícios de Kegel) e uso de biofeedback eletromiográfico.

1.3. Grau 2: ao esforço a parede vaginal atinge o introito. Objetivos: regressão e prevenção do agravamento do prolapso, fortalecimento da musculatura pélvica e promoção de qualidade vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: eletroterapia, uso de cones vaginais, cinesioterapia (exercícios de Kegel) e uso de biofeedback eletromiográfico..

1.4. Grau 3: ao esforço a parede vaginal ultrapassa o introito. Objetivos: regressão do prolapso, fortalecimento da musculatura pélvica e promoção de qualidade vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: exercícios perineais no pré e pós operatório (já que nesse grau, a cirurgia é indicada).

1.5. Grau 4: parede vaginal exteriorizada mesmo em repouso. Objetivos: regressão do prolapso, fortalecimento da musculatura pélvica e promoção de qualidade vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: exercícios perineais no pré e pós operatório (já que nesse grau, a cirurgia é indicada)

2. Incontinência urinária se caracteriza pela perda de urina que pode ocorrer devido a inúmeros motivos e fatores. Tipos de incontinência: 1. de esforço 2. de urgência 3. mista 4. transbordamento 5. funcional

2.1. 1. Incontinência de esforço: como o próprio nome diz, é o tipo de incontinência que acontece devido aos esforços, o que gera uma pressão na bexiga, como por exemplo: tossir, espirrar, exercícios físicos, etc. Objetivos: fortalecimento da musculatura pélvica, reeducação e conscientização da contração muscular, relaxamento da tensão muscular e reabilitar disfunções e prevenir possíveis futuras disfunções, além de promover qualidade de vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: terapia manual (com o toque, o fisioterapeuta deve mostrar a paciente qual musculatura ela deve contrair, além de despertar a propriocepção e promover relaxamento com massagem e utilizar a técnica de strech reflexo), uso de cones vaginais (se possível 2 vezes ao dia, de 15 a 20 minutos), biofeedback e cinesioterapia (exercícios de Kegel).

2.2. 2. Incontinência de urgência: normalmente ocorre em pacientes diabéticos, parkinsonianos e com Alzheimer e acontece quando o paciente não consegue segurar o xixi até chegar ao banheiro. Objetivos: fortalecimento de fibras do tipo I, reeducação e conscientização da contração muscular, relaxamento da tensão muscular e reabilitar disfunções e prevenir possíveis futuras disfunções e promoção de qualidade de vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: eletro estimulação, uso de biofeedback (que vai ajudar na conscientização da contração muscular do paciente), uso de cones vaginais (se possível 2 vezes ao dia, de 15 a 20 minutos) e cinesioterapia (exercícios de Kegel).

2.3. 3. Incontinência mista: associação da incontinência de esforço e a incontinência de urgência. Objetivos: fortalecimento da musculatura pélvica, reeducação e conscientização da contração muscular, relaxamento da tensão muscular e reabilitar disfunções e prevenir possíveis futuras disfunções, além de promover qualidade de vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: terapia manual (com o toque, o fisioterapeuta deve mostrar a paciente qual musculatura ela deve contrair, além de despertar a propriocepção e promover relaxamento com massagem e utilizar a técnica de strech reflexo), cinesioterapia (exercícios de Kegel), biofeedback (que vai ajudar na conscientização da contração muscular do paciente) e uso de cones vaginais (se possível 2 vezes ao dia, de 15 a 20 minutos).

2.4. 4. Incontinência de transbordamento: nesses casos, o paciente não consegue esvaziar completamente sua bexiga e por isso, sempre há urina, o que faz com que ela transborde e vaze. Objetivos: reabilitar poder de contração da musculatura detrusora durante a capacidade máxima da bexiga, reeducação e conscientização da contração muscular e prevenir possíveis futuras disfunções, além de promover qualidade de vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: uso de cones vaginais (se possível 2 vezes ao dia, de 15 a 20 minutos), biofeedback eletromiográfico (que vai ajudar na conscientização da contração muscular do paciente) e cinesioterapia (exercícios de Kegel).

2.5. 5. Incontinência funcional: ocorre quando o paciente tem consciência de que quer urinar, mas está impossibilitado de ir ao banheiro por causa de alguma doença ou complicação. Objetivos: promover qualidade de vida ao paciente. Conduta fisioterapêutica: o ideal seria tratar a condição que leva o paciente a desenvolver a incontinência.