
1. Materiais
1.1. Tanques sépticos, tampões de fechamento e dispositivos internos.
1.1.1. Resistência mecânica.
1.1.1.1. Adequada às solicitações a que cada componente seja submetido.
1.1.2. Resistência ao ataque químico.
1.1.2.1. Substâncias contidas no esgoto afluente ou geradas no processo de digestão.
2. Filtro Anaeróbio
2.1. Visão
2.2. Utilizados para pós-tratamento de outras unidades anaeróbias .
2.2.1. Características
2.2.1.1. Produz pouco lodo.
2.2.1.2. Não consome energia.
2.2.1.3. Operação simples e baixo custo.
2.2.1.4. Complementa o tratamento
2.2.1.5. Capacidade de reter os sólidos.
2.2.1.6. Capacidade de recuperar-se de sobrecargas qualitativas e quantitativas.
2.2.1.7. Segurança operacional ao sistema.
2.2.1.8. Maior estabilidade ao efluente.
2.3. Efluentes
2.3.1. Geralmente clarificado
2.3.2. Baixa concentração de matéria orgânica
2.3.2.1. A baixas concentração de sólidos suspensos facilita a desinfecção por processos físicos ou químicos.
2.3.3. Rico em sais minerais
2.3.4. Boa para uso em hidroponia ou para irrigação com fins produtivos.
3. Componentes
3.1. Despejos
3.1.1. Exceto a água pluvial.
3.1.2. Material líquido depositado das instalações domésticas, às quais a fossa séptica presta assistência sanitária.
3.2. Câmara de decantação
3.2.1. Separação da matéria suspensa no material despejado.
3.3. Câmara de digestão
3.3.1. Acúmulo e a quebra da matéria decantada.
3.4. Câmara de escuma
3.4.1. Trata a matéria não decantada na primeira parte do processo.
3.5. Lodo digerido
3.5.1. Produto da digestão do material decantado na fossa.
4. Contribuição de Despejos
4.1. Número de pessoas.
4.2. No caso, simultaneamente, ocupantes permanentes e temporários.
4.2.1. A vazão total de contribuição resulta da soma de vazões correspondentes a cada tipo de ocupante.
5. Contribuição de lodo fresco
5.1. A contribuição deve ser fixada a partir de observações de campo ou em laboratórios, pelos indicadores menos favoráveis.
6. Ligação da Rede de Esgoto à Fossa
6.1. A rede de esgoto antecede a caixa de inspeção, que serve para fazer a manutenção do sistema.
6.1.1. Caixa de Inspeção
6.1.1.1. Locada a cerca de 2 metros de distância da casa.
6.1.1.2. Caixa construída em alvenaria, ou pré-moldada, com tampa de concreto
6.1.1.3. Facilita a manutenção e desobstrução do sistema.
6.2. Tipos
6.2.1. Fossas sépticas pré-moldadas
6.2.1.1. A menor fossa pré-moldada tem capacidade de 1000 litros, medindo 1,1X1,1 metros (altura X diâmetro). Para volumes maiores é recomendável que a altura seja maior que o dobro do diâmetro.
6.2.1.1.1. Para sua montagem, observar as orientações dos fabricantes
6.2.2. Fossas sépticas feitas no local
6.2.2.1. Formato retangular ou circular.
6.2.2.1.1. Dimensões determinadas por meio de um projeto específico de engenharia.
6.2.2.2. Instalação
6.2.2.2.1. Escavação
6.2.2.2.2. O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de concreto magro.
6.2.2.2.3. Acima, o concreto armado.
6.2.2.2.4. As paredes são feitas com tijolo maciço, ou cerâmico, ou com bloco de concreto.
6.2.2.2.5. As paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassa à base de cimento.
6.2.2.2.6. A fossa séptica circular
6.2.2.2.7. Tampa
7. Remoção do Lodo
7.1. Alerta
7.1.1. Caso o lodo de fundo não seja removido, será acumulado excessivamente.
7.1.1.1. Acarretará redução do tempo de detenção hidráulica do efluente no tanque, comprometendo as condições de operação do reator.
7.2. Maneiras.
7.2.1. Através de pressão hidrostática.
7.2.1.1. O lodo é dirigido para um leito de secagem.
7.2.2. Através de bombeamento.
7.2.2.1. O lodo é bombeado para fora e recolhido por um caminhão a vácuo.
7.2.2.2. Autoridades de Saúde
7.2.2.2.1. Algumas exigem que os tanques sejam esvaziados em intervalos prescritos, outros, deixam a decisão a cargo de um inspetor.
7.2.2.2.2. Alguns exigem bombeamento com maior periodicidade, outros, podem ter a duração de 10 a 20 anos entre os bombeamentos.
7.3. Pós remoção
7.3.1. A decomposição anaeróbica é reiniciada rapidamente quando o tanque é reabastecido.
8. Vala de Infiltração
8.1. Recomendadas para locais onde o lençol freático é muito próximo à superfície.
8.2. Sistema consiste na escavação de uma ou mais valas.
8.2.1. Colocados tubos de dreno com brita ou bambu.
8.2.2. Prepara para trabalhar com dreno retirando o miolo, permite, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes da fossa séptica.
8.3. Dimensionamento
8.3.1. O comprimento total das valas depende do tipo de solo e quantidade de efluentes a ser tratada.
8.3.1.1. Dependendo do número de pessoas e do tipo de terreno, pode ser necessária mais de uma linha de tubos/valas.
8.3.1.1.1. Em terrenos arenosos 8 m de valas por pessoa são suficientes.
8.3.1.1.2. Em terrenos argilosos são necessários doze metros de valas por pessoa.
8.3.2. Para um bom funcionamento do sistema, cada linha de tubos não deve ter mais de trinta metros de comprimento.
9. CONJUNTO
10. Fossas Sépticas
10.1. Estrutura complementar.
10.2. Diminuem o lançamentos dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos, nascente ou na superfície do solo.
10.3. Essencial para a melhoria das condições de higiene das populações rurais e de localidades não servidas por redes de coleta pública de esgotos.
10.3.1. Fundamentais no combate a doenças .
10.3.1.1. Verminoses e Endemias, como a cólera.
11. Sumidouro
11.1. Instalação
11.1.1. Dimensão
11.1.1.1. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo.
11.1.1.1.1. Exigência
11.1.2. Escavação
11.1.2.1. A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco.
11.1.2.1.1. A cerca de 3m da fossa séptica e nível pouco mais baixo.
11.1.3. A profundidade do buraco deve ser 70 cm maior que a altura final do sumidouro.
11.1.3.1. Colocação de uma camada de pedra no fundo do sumidouro.
11.1.3.2. Colocação de uma camada de terra, de 20 cm sobre a tampa do sumidouro.
11.1.4. Paredes
11.1.4.1. Os tijolos ou blocos devem ser assentados com argamassa de cimento e areia nas juntas horizontais.
11.1.4.2. As juntas verticais devem ter espaçamentos.
11.1.4.2.1. Devem ser colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento.
11.1.4.2.2. Não devem receber pré-moldados para permitir o escoamento dos efluentes.
11.1.5. Tampa
11.1.5.1. Pode ser feita:
11.1.5.1.1. com uma ou mais placas pré-moldadas de concreto.
11.1.5.1.2. executada no próprio local.
11.2. Poço sem laje de fundo
11.2.1. Permite a infiltração (penetração) do efluente da fossa séptica no solo.
11.3. Os sumidouros podem ser feitos
11.3.1. com tijolo maciço ou blocos de concreto.
11.3.2. com anéis pré-moldados de concreto.
12. NBR 7229/1993
12.1. Norma que fixa as condições exigíveis para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, incluindo tratamento e disposição de efluentes e lodo sedimentado.
12.1.1. Objetivo
12.1.1.1. Preservar a saúde pública e ambiental, a higiene, o conforto e a segurança dos habitantes de áreas servidas por estes sistemas.
13. Condições Gerais
13.1. Aplicação.
13.1.1. Primordialmente ao tratamento de esgotos domésticos.
13.1.1.1. Áreas desprovidas de rede pública coletora de esgotos.
13.1.1.2. Alternativa ao tratamento de esgoto em áreas providas de rede coletora local.
13.1.1.3. Quando há utilização de redes coletoras com diâmetro e/ou declividade reduzidos.
13.2. Substancias toxicas.
13.2.1. Em caso de utilização de Tanques Sépticos para tratamento de efluentes contendo substâncias tóxicas, devem ser observados cuidados especiais para a disposição final do lodo.
13.3. Restrições.
13.3.1. É proibido o encaminhamento de despejos capazes de interferir negativamente nas fases de tratamento de efluentes do tanque séptico, bem como aumentar de forma excessiva a vazão do efluente que adentra a unidade de tratamento, tais como águas pluviais e despejos provenientes de piscina e de lavagem de reservatórios de água
14. Preocupações Ambientais
14.1. Tanques sépticos mal instalados ou mal construídos podem ocasionar, eventualmente, uma grave contaminação dos lençóis freáticos, introduzindo agentes infecciosos na água de consumo da região.
14.1.1. Medidas de Segurança
14.1.1.1. Não devem ser instalados próximo a poços artesianos, para evitar que vazamentos entrem em contato com a água de consumo humano, animal e vegetal.
14.1.1.2. Distâncias Mínimas
14.1.1.2.1. 1,50 m
14.1.1.2.2. 3 m
14.1.1.2.3. 15 m
14.2. Os tanques sépticos são ineficazes na remoção de compostos de nitrogênio.
14.2.1. Tecnologia de redução de nitrogênio.
14.3. A capacidade do solo de reter fósforo é geralmente grande o suficiente para lidar com a carga proveniente de um tanque séptico residencial normal.
14.3.1. Exceção
14.3.1.1. Campos de drenagem sépticos localizados em solos arenosos ou mais grosseiros na propriedade adjacente a um corpo de água.
14.3.1.1.1. A limitada área superficial das partículas, solos podem ficar saturados com fosfatos, que irão progredir para além da área de tratamento, colocando uma ameaça de eutrofização nas águas superficiais.
15. Funcionamento
15.1. Tanque Séptico
15.1.1. Os tanques sépticos são projetados com elevado tempo de detenção hidráulica, na ordem de 12 a 24 horas.
15.1.2. Vazões muito grandes podem ocasionar perdas de sólidos e consequente deterioração da qualidade final do efluente.
15.1.3. A partir da remoção de materiais flutuantes, que mais leves, tendem a permanecer em suspensão no efluente, próximos à superfície do tanque e, dos materiais sólidos, que mais pesados, tendem a depositar ao fundo da unidade de tratamento
15.1.3.1. Materiais Flutuantes
15.1.3.1.1. Escuma
15.1.3.2. Lodo de fundo
15.1.3.2.1. Constituído de sólidos orgânicos e tendem à sedimentação,.
15.1.3.2.2. O material que ficou retido no fundo do tanque irá sofrer decomposição através da ação de bactérias anaeróbias.
16. Biofossas
16.1. Tipos de Biofossas
16.1.1. Fossas de Águas Negras: águas oriundas dos vasos sanitários (esgotos), cuja concentração é matéria orgânica.
16.1.2. Fossa de Águas Cinzas: águas oriundas das pias dos banheiros, cozinhas, tanques e chuveiros.
16.2. Bacia de Evapotranspiração
16.2.1. Obra simples.
16.2.2. Dissemina a educação ambiental.
16.2.3. Reutiliza materiais de entulho, como pneus.
16.3. Importância
16.3.1. Redução da poluição ao meio ambiente, rios, lagos e lençol freático.
16.3.2. Reaproveitamento da água que retorno ao solo, com auxílios das plantas.
17. Esquema de Fossa Séptica Biodigestora
17.1. https://www.researchgate.net/profile/Jerusa-Schneider/publication/336820115/figure/fig1/AS:818062546710528@1572052718598/Figura-1-Esquema-da-Fossa-Septica-Biodigestora-FSB-Fonte-Tonetti-et-al-2018.png
17.2. https://portejr.com.br/wp-content/uploads/2018/10/fossa-septica.png
18. Para tratamento do esgoto, o TANQUE SÉPTICO (FOSSA SÉPTICA), sempre deve ser usado pois é a unidade de tratamento primária do esgoto doméstico. É nele que é feita a separação e a transformação da matéria sólida contida no esgoto. Deve ser construído a 1,50m de distância de construções, limites de terrenos, ramais prediais de água e sumidouros; a 3m de distância de árvores e de qualquer ponto de abastecimento de água da rede pública, além de ficar longe 15m de poços freáticos e corpos de água. São cuidados para evitar contaminação. Outro detalhe importante é que a fossa séptica deve ser limpa periodicamente para que seu trabalho não seja prejudicado. Para a disposição do esgoto após a fossa séptica tem-se duas opções: A primeira é o SUMIDOURO, que é usado quando o lençol freático (nível de água) é muito profundo, ou seja, acima de 1,5m, assim o esgoto tratado é infiltrado em camadas mais profundas. O sumidouro consiste basicamente em um poço com paredes permeáveis e um enchimento com pedra britada. A segunda opção é usar um FILTRO ANAERÓBIO logo após a fossa séptica quando se tem o lençol freático muito alto (perto do solo). O filtro tem como função tratar mais uma vez o esgoto através de microrganismos para retirar mais impurezas e contaminantes antes de lançar no solo. Ele é construído com camadas de brita, forçando o esgoto percorrer o leito de pedras de baixo para cima, mantendo sempre “afogado” e evitando a entrada de ar para o desenvolvimento dos microrganismos. Após esse segundo tratamento do esgoto, o mesmo pode ser lançado num sumidouro para infiltração no solo. Atualmente existe esses sistemas citados no artigo já prontos de materiais mais resistentes e de instalação mais rápida. Seja qual for o que você escolher para uso em sua casa ou reforma, consulte antes um profissional habilitado, um arquiteto(a) ou engenheiro(a) civil, para fazer o dimensionamento do tamanho de cada um dos elementos conforme a necessidade da residência. O mau dimensionamento do sistema de coleta e tratamento de esgoto pode se tornar uma grande dor de cabeça para você e sua família, pois podem ocorrer transbordamentos, vazamentos de odores, entre outros problemas. E você não vai querer problemas estragando seu tão esperado sonho
19. Locação da obra O conjunto séptico deverá ser locado dentro do terreno da casa e de forma que a sua posição seja a mais conveniente, tendo em vista as condições de execução, a funcionalidade da obra e o conforto do usuário. A locação também deve levar em consideração a interação da melhoria com as demais construções existentes, seja do usuário ou dos seus vizinhos. O conjunto séptico é composto pelo tanque séptico e pelo filtro anaeróbio, os quais deverão ser instalados em cota topográfica igual ou inferior ao do conjunto sanitário, de preferência na frente da casa, o mais próximo possível da via pública. Os dois itens que compõem o conjunto séptico são considerados como tratamentos de esgoto complementares entre si, de forma que o tanque séptico só será indicado se acompanhado do filtro anaeróbio, e vice-versa. Caso o domicílio se encontre em logradouro que já conte com rede de esgoto sanitário, o ramal de esgoto do conjunto sanitário deverá ser lançado diretamente na rede pública coletora de esgoto. Neste caso, a fossa e o filtro anaeróbio não deverão ser construídos.
20. Instalações Sanitárias As tubulações enterradas serão assentadas de acordo com o alinhamento, elevação e com cobertura tal que não ocorra a sua deformação, quando sujeita às solicitações oriundas do peso da terra de cobertura e do trânsito de pessoas, animais e equipamentos que porventura existam no local. As tubulações enterradas poderão ser assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno o permitam. Deverão ser executadas em PVC para esgoto predial, conforme detalhamento no projeto, respeitando-se as especificações técnicas e construtivas do material utilizado, bem como os dispositivos necessários para o afastamento dos dejetos e águas servidas para o conjunto séptico e sumidouro, de forma a proporcionar um bom escoamento. Para a execução das juntas elásticas de canalizações de PVC rígido, dever-se-á: • Limpar a bolsa do tubo e a ponta do outro tubo das superfícies a serem encaixadas, com auxílio de estopa comum; • Introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo; • Aplicar pasta lubrificante adequada na parte visível do anel; • Introduzir a ponta do tubo até o fundo do anel e depois recuar aproximadamente 1 cm.
21. Tanque séptico O tanque ou fossa séptica é uma unidade de tratamento primário de esgoto doméstico na qual são feitas a separação e degradação da matéria sólida contida no esgoto. A fossa séptica, uma benfeitoria complementar e necessária às moradias, é fundamental no combate a doenças, verminoses e endemias (como a cólera), pois evita o lançamento dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos, nascentes ou mesmo na superfície do solo. O seu uso é essencial para a melhoria das condições de higiene da população onde não existe rede coletora de esgoto sanitário. Esse tipo de fossa nada mais é que um tanque enterrado, que recebe os esgotos (dejetos e águas servidas), retém a parte sólida e inicia o processo de tratamento. Deverá ser observado o afastamento mínimo de 1,50m de qualquer parede, obstáculos, árvores ou cerca de divisa de terreno e de acordo com o tamanho do terreno. O tanque séptico deverá ser construído em uma escavação prismática retangular, de acordo com o cálculo do volume obtido pelo número de residentes, sendo que sua capacidade mínima será de 2.100 litros. Deverá ser observada a diferença de nível de 0,05m entre a entrada e a saída do efluente, possibilitando um escoamento constante. A tampa do tanque séptico deverá ser constituída de 4 lajes independentes (conforme projeto), de forma a permitir o acesso para manutenção e limpeza do tanque, com a remoção do lodo e da espuma acumulados, assim como a desobstrução dos dispositivos internos. As lajes deverão ser executadas em local próximo, utilizando de ferragem e concreto necessários, de preferência à sombra, com cura adequada, de forma a garantir rigidez à estrutura, segurança e a vedação do equipamento.
22. Dimensionamento São dados básicos para o dimensionamento: a) número de pessoas a serem atendidas; b) o volume de esgoto produzido por pessoa por dia O volume de esgoto produzido por pessoa por dia é função do nível de consumo de água. No caso de não haver dados locais, a NBR 7229/1993 fornece uma tabela com indicações para diversos tipos de prédios, do volume de lodo fresco produzido por pessoa por dia ou taxa de acumulação total de lodo e escuma por pessoa por ano. O volume de lodo fresco produzido por pessoa por dia é função da dieta da população e do material de limpeza anal. Para prédios com ocupação permanente a NBR 7229/1993 assume o valor de 1,0 l/hab/dia e valores menores para prédios de ocupação temporária.
23. Dimensionamento de fossas de câmara única A NBR 7229/93 recomenda a seguinte fórmula para o cálculo do volume útil de fossas co câmara única, com intervalo entre limpezas de um ano: onde: Vu = volume útil em litros N = número de pessoas = 5 pessoas C = contribuição de esgotos - 100L/hab/dia, NBR 7.229, tabela 1, pg. 4 T = tempo de detenção = 1 dia, NBR 7.229, tabela 2, pg. 5 K = taxa de acumulação de lodo digerido = 65 dias, NBR 7.229, tabela 3, pg. 5 Lf = contribuição de lodo fresco = 1L/hab/dia, NBR 7.229, tabela 1, pg. 4
24. OBSERVAÇÃO: Para o bom funcionamento do conjunto séptico e conforto do usuário, as instalações da pia de cozinha, tanque de lavar roupa, lavatório devem ter sido previamente dotadas da caixa de gordura, válvula da pia, sifões, caixa de passagem, ventilação e demais elementos exigidos no projeto.
25. Filtro anaeróbico , é de grande eficiência no tratamento de efluentes sanitários. Consiste em uma caixa com pedra britada que, recebendo o efluente do tanque séptico por sua parte inferior, procede a um tratamento anaeróbio por bactérias aderidas ao meio suporte que são as pedras. O fluxo é de baixo para cima, fato este que proporciona uma eficiência consideravelmente maior. O efluente do filtro anaeróbio, já tratado, livre de resíduos orgânicos, é encaminhado ao sumidouro ou vala de infiltração. O Filtro Anaeróbio, é dimensionado em conformidade com o número de usuários. A manutenção do filtro deve ser feita periodicamente através da troca do material filtrante (brita). o filtro anaeróbio pode ser construído em concreto armado, plástico ou fibra de vidro de alta resistência ou alvenaria revestida, de modo a não permitir a infiltração da água externa à zona reatora do filtro e vice-versa. não deve ser permitida a mistura de britas com dimensões distintas, a não ser em camadas separadas, para não causar a obstrução precoce do filtro.
26. Fossas Biodigestoras
26.1. Realizam o tratamento um pouco mais avançado que a fossa séptica comum.
26.2. Cuidado
26.2.1. Água contendo substâncias como detergente e sabão podem eliminar os microrganismos que fazem a decomposição do esgoto.