ODS 6: Água Potável e Saneamento

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ODS 6: Água Potável e Saneamento por Mind Map: ODS 6: Água Potável e Saneamento

1. Meio Ambiente

1.1. Apenas 46% do esgoto produzido no Brasil é tratado

1.1.1. Degradação dos espaços onde esse esgoto é despejado.

1.2. 71% da água potável concentra-se nas geleiras, 18% são águas subterrâneas, 7% em rios e lagos e 4% na umidade do ar.

1.2.1. Com o avanço do aquecimento global, para cada 1C de aumento da temperatura mundial pode implicar na redução de até 20% da água disponível para cerca de 490 milhões de pessoas.

1.2.2. A concentração de poluição em rios e lagos além de impactar diretamente na viabilidade do uso daquele recurso, pode contaminar também outras fontes de água potável como lençóis freáticos e bacias.

1.3. O desmatamento interfere diretamente no ciclo da água, o que reduz sua disponibilidade

1.3.1. No Malawi houve uma redução de cerca de 14% da suas florestas em um período de 10 anos e reduziu em cerca de 9% o volume de chuvas na região.

1.3.2. Sem o solo da floresta para absorver a água, o escoamento provoca erosão e desloca sedimentos que acabam por contaminar os sistemas de tratamento, ou seja, apesar de ainda ter água, não quer dizer que a mesma seja própria para o consumo humano.

2. Sociedade

2.1. Cerca de 48% da população brasileira não possui acesso a coleta de esgoto.

2.1.1. Aumento de doenças provocadas pela falta de saneamento.

2.2. 35 milhões de brasileiros não tem acesso a água tratada.

2.2.1. Aumento de casos de doenças por infecção, necessidade de grandes deslocamentos para aquisição de água.

2.3. Apesar de possuir o maior percentual de água potável do mundo, o Brasil possui uma distribuição irregular, tanto por ausência de políticas quanto da própria distribuição demográfica.

2.3.1. A região norte possui o maior percentual de recursos hídricos mas o menor percentual de densidade demográfica.

2.3.2. No nordeste, apesar de possui estatisticamente o percentual mais que suficientes recursos hídricos em relação a densidade demográfica, não há políticas que garantam a distribuição correta, causando grandes períodos de seca em determinadas partes da região.

2.3.3. O sudeste é a região que apresenta o maior desequilíbrio entre a disponibilidade dos recursos hídricos e a densidade demográfica, o que reflete nas crises hídricas que ocorrem em São Paulo por exemplo.

2.4. Segundo a ONU 2,2 bilhões de pessoas no mundo não tem acesso a água potável

2.4.1. Nos países em desenvolvimento esse problema está relacionado com 80% das doenças e mortes.

3. Economia

3.1. Em períodos de seca, a conta de água também fica mais elevada.

3.1.1. Indústria reduz o consumo em até 30%, para evitar multa pelo consumo elevado, o que gera uma diminuição na produção e aumento do valor dos produtos gerados.

3.2. Os setores da agricultura e indústria são bastante afetados pelo aumento do preço energia e água, além da baixa disponibilidade do recurso hídrico

3.2.1. Necessidade de redução de custo em outros áreas, podendo levar a demissões; aumento do valor dos produtos e aumento dos índices de inflação.

3.3. Reservatório de água de hidrelétricas com nível baixo.

3.3.1. Necessidade de geração de energias através de termoelétricas.

3.3.2. Maior custo para produção de energia; aumento da conta de luz.

4. Educação e Tecnologia

4.1. Dificuldade no acesso a fontes de água doce.

4.1.1. Desenvolvimento do processo de dessalinização.

4.2. Tratamento de esgoto

4.2.1. Desenvolvimento de tratamentos através de bactérias que se alimentam dos gases produzidos no processo.

4.3. Perda de volume de água potável por problemas na estrutura de distribuição e desvios indevidos.

4.3.1. Criação de sistemas de monitoramento e controle de rede de distribuição.