
1. vínculo entre linguagem e poder
2. abordagem transdiciplinar
3. abordagem sociodiscursiva
4. variabilidade e mudança
5. “consolidou-se no início da década de 1990 quando Teun van Dijk, Norman Fairclough, Gunter Kress, Theo van Leeuwen e Ruth Wodak reuniram-se em um simpósio realizado, em janeiro de 1991, em Amsterdã”
6. A partir da década de 1990, passou a ser constituída como uma ciência crítica sobre a linguagem
6.1. “conscientização sobre efeitos sociais de textos, assim como para mudanças sociais que superassem relações assimétricas de poder, parcialmente sustentadas pela semiose”
7. Conceitos-chave
7.1. hegemonia
7.2. dialética entre ação e estrutura
7.3. ordem de discurso
7.4. intertextualidade
7.5. ênfase no trabalho transdisciplinar das teorias sociais, com inspiração no realismo crítico
8. Bases epistemológicas atuais
8.1. visão científica de crítica social
8.2. pesquisa social crítica sobre a modernidade tardia
8.3. teoria e análise lingüística e semiótica
9. Concepção de língua
9.1. “instrumento de interação social, que existe em função de seu uso na interação humana (HALLIDAY, 1985, p. xxviiixxix)”
10. principais teóricos
10.1. Bakhtin
10.1.1. fundador da teoria semiótica de ideologia
10.1.2. precursor da noção de dialogismo na linguagem
10.1.2.1. reconhece a importância da interação verbal para o entendimento da língua
10.1.2.1.1. “mesmo os discursos aparentemente não dialógicos, como textos escritos, sempre são parte de uma cadeia dialógica, na qual respondem a discursos anteriores e antecipam discursos posteriores de variadas formas. A interação é, antes, uma operação polifônica, que retoma vozes anteriores e posteriores da cadeia de interações verbais, e não só uma operação entre as vozes do locutor e do ouvinte”
10.1.3. meio social como o centro organizador da atividade linguística
10.1.3.1. linguagem como espaço de luta hegemônica
10.1.4. gêneros discursivos
10.1.4.1. “a diversidade infinita de produções da linguagem na interação social só não constitui um todo caótico porque cada esfera de utilização da língua, de acordo com suas funções e condições específicas, elabora gêneros, ou seja, ‘tipos de enunciados relativamente estáveis’do ponto de vista temático, composicional e estilístico, que refletem a esfera social em que são gerados”
10.1.5. segue os preceitos do materialismo histórico
10.1.5.1. enunciação como realidade da linguagem e como estrutura socioideológica
10.1.5.2. relação indissociável da atividade da linguagem com seus usuários
10.2. Foucault
10.2.1. interdependência entre práticas discursivas
10.2.2. aspecto constitutivo do discurso
10.2.3. a linguagem constitui o social, os objetos e os sujeitos sociais
10.2.4. ordem de discurso
10.2.4.1. “a totalidade de práticas discursivas dentro de uma instituição ou sociedade e o relacionamento entre elas”
10.2.5. contribui para o estabelecimento do vínculo entre discurso e poder
10.3. Chouliaraki e Fairclough
10.3.1. operacionalizam a teoria de Foucault a fim de aprimorar a concepção de linguagem como parte irredutível da vida social
10.4. Fairclough
10.4.1. expoente da Análise do Discurso Crítica
10.4.2. “Em Language and power (1989) e Discourse and social change (2001[1992]), o autor apresenta uma concepção de linguagem como forma de prática social atrelada às noções de poder e ideologia que se aproxima do enfoque discursivo-interacionista de Bakhtin”
10.4.3. “Em Discourse and social change, Fairclough (2001, p. 89) propõe reunir a análise de discurso lingüisticamente orientada e a teoria social na composição de um quadro teórico adequado ao estudo das mudanças sociais.“
10.4.4. “Para evitar determinismos sociológicos ou textuais, Fairclough (2001) propõe uma abordagem teórico-metodológica tridimensional, que reúne três tradições analíticas que vinham sendo trabalhadas separadamente.“
10.4.4.1. “Primeiro, para compor a dimensão do discurso como prática social, lança mão da tradição interpretativa ou microssociológica, que considera prática social como aquilo que as pessoas produzem ativamente e entendem com base em sensos comuns compartilhados.”
10.4.4.2. “Segundo, a fim de compor a dimensão do discurso como prática discursiva, recorre à tradição macrossociológica de análise da prática social em relação às estruturas sociais.”
10.4.4.3. “E, terceiro, para a abordagem do discurso como texto, vale-se da tradição das análises textual e lingüística detalhadas.”
10.4.5. conceito de intertextualidade em diálogo com a noção de hegemonia
10.4.6. A análise textual baseia-se nos fundamentos da Lingüística Sistêmico-Funcional
10.4.6.1. metafunção ideacional: “contribui para a construção de sistemas de conhecimento e crença, por meio da representação particular do mundo”
10.4.6.2. metafunção interpessoal: “contribui para a constituição de relações sociais”
10.4.6.3. metafunção textual: “diz respeito à maneira como as informações são organizadas e relacionadas no texto”