
1. Metadados
1.1. Definições
1.1.1. Os metadados permitem a descrição e posterior recuperação para reutilização dos objetos de aprendizagem nos repositórios desenvolvidos para esse fi m, ou seja, os metadados tornam os objetos de aprendizagem acessíveis.
1.1.2. Metadados, segundo Silva e Silva (2006), representam a informação estruturada que descreve, explica e torna possível localizar e recuperar os OA. A função dos metadados seria a de promover a identificação e possibilitar o compartilhamento, a integração, a utilização, a reutilização, o gerenciamento e a recuperação dos OA de maneira mais eficiente. Os metadados atuam como organizadores e facilitadores na recuperação dos OA.
1.1.3. Os metadados, segundo De Marchi e Costa (2004, p. 2-3), “podem ser comparados a um sistema de rotulagem que descreve o recurso, seus objetivos e características, mostrando como, quando e por quem o recurso foi armazenado, e como está formatado”. Metadados, para esses autores, “são essenciais para entender o recurso armazenado, eles descrevem informações semânticas sobre o recurso”.
1.1.4. Para Tarauco, Fabre e Tamusiunas (2003), ou so de metadados traz benefícios relacionados à acessibilidade, à interoperabilidade e à durabilidade. O uso de metadados, para descrição dos OA, constitui uma excelente ferramenta para documentação de tais objetos, provê uma organização para o repositório, permite a busca e a localização por parte dos usuários de OAs.
1.2. Padrões
1.2.1. Padrões representam um conjunto de regras e normas que especifi cam como deve realizar-se um determinado serviço, como deve ser produzido determinado produto ou como deve ser realizado determinado processo, visando a garantir relativa qualidade e compatibilidade com outros produtos similares.
1.2.2. a adoção de padrão de metadados para descrever objetos de aprendizagem, segundo Silva (2006), passa a ter os seguintes propósitos
1.2.2.1. permitir aos estudantes e professores a pesquisa, avaliação, aquisição e a utilização de OA;
1.2.2.2. permitir o desenvolvimento de OA em unidades que possam ser combinadas e decompostas de forma gerenciável
1.2.2.3. dar suporte de segurança necessária para autenticação e distribuição de OA
1.2.3. Para Tarouco, Fabre e Tamusiunas (2003, p.2), “objetos educacionais são mais efi cientemente aproveitados quando organizados em uma classificação de metadados e armazenados em um repositório integrável a um sistema de gerenciamento de aprendizagem (Learning Management System)”.
1.2.4. O desenvolvimento de padrões de metadados tem por objetivo, segundo Martin Gárcia e Lozano de Pablo (2003, p.1924):
1.2.4.1. facilitar o registro e a publicação final dos recursos/objetos existentes ou de novas associações aos recursos/objetos educacionais
1.2.4.2. incrementar o uso dos recursos/ objetos educacionais permitindo todas as formas de distribuição e uso: lucrativas, avaliativas e livres, assim como facilitar a segurança e autenticidade dos objetos
1.2.4.3. popularizar, ensinar e fomentar o uso de conteúdos e padrões educacionais em organizações públicas, privadas e governamentais, independente do conteúdo em si mesmo
1.2.4.4. defi nir um padrão que seja simples e extensível a múltiplos campos de forma ampla e comumente aceita.
1.2.4.5. compartilhar e intercambiar recursos/objetos educacionais por meio de qualquer sistema de e-learning;
1.3. O desenvolvimento de metadados aplicados à representação de objetos de aprendizagem objetiva o estabelecimento de uma linguagem de representação/descrição universal, que torne possível a recuperação deles em escala global.
1.4. Padrões Criados
1.4.1. Dublin Core (DC)
1.4.1.1. Composto de um conjunto de 15 elementos/atributos, todos recomendados e nenhum obrigatório
1.4.1.2. possui extensões com elementos opcionais e qualifi cadores (audiência, proveniência detentor de direitos e elementos de refi namento semântico)
1.4.2. Learning Object Metadata (LOM)
1.4.2.1. descreve características relevantes do objeto de aprendizagem ao qual se aplica. Tais características podem ser agrupadas em categorias gerais, educacionais, técnicas e de classificação
1.4.2.2. New node
1.4.2.3. New node
1.4.2.4. A meta do LOM é facilitar o compartilhamento e a troca de objetos de aprendizagem, em contextos de aprendizagem diferentes nos quais os objetos de aprendizagem e seus metadados serão explorados
1.4.3. ISO19788-2
1.4.3.1. desenvolvida tomando por base o LOM da IEEE
1.4.4. OBAA
1.4.4.1. The OBAA project (Agent Based Learning Object) aims at combining technologies of Learning Objects (LO) and Multi-Agent Systems (MAS). Learning objects are built based on agents to provide more flexibility, adaptability and interactivity to learning environments
1.4.4.2. specific objectives are converging the technology of agents from learning objects and pervasive computing to construction and recovery of LO in reasonable time and in varied contexts; developing a specification for publication of LO that enables its easy identification by current web search mechanisms, that is, they should be codified by an interoperable format.
2. Exemplos
2.1. http://objetoseducacionais.mec.gov.br/
2.1.1. não funciona
2.2. http://www.dmm.im.ufrj.br/projeto/rived/index.html
2.2.1. não funciona
3. links utilizados
3.1. https://www.scielo.br/j/ci/a/y3TDqgmMh3xJB8GcNVphRhw/?lang=pt&format=pdf
3.2. livro
4. Ontologia
4.1. Studer et al. [15] merged these two definitions stating that: “An ontology is a formal, explicit specification of a shared conceptualization.”
5. fghjfghfg
6. palavras-chave
6.1. Objetos de Aprendizagem
6.2. metadata
6.3. autoarquivamento de informação
6.4. recuperação
7. Características
7.1. reusabilidade
7.2. adaptabilidade
7.3. durabilidade
7.4. granularidade
7.5. acessibilidade
7.6. interoperabilidade
7.7. blocos de construção do lego
8. definições
8.1. segundo Pinho Tavares (2006), foi introduzida por Hodgins e Conner (2000). Os objetos de aprendizagem são comparados às peças ou blocos de construção do Lego (brinquedo infantil), são vistos como unidades que podem ser agrupadas e reagrupadas de diferentes maneiras de forma simples e fácil para produzir experiências de aprendizagem dinâmicas.
8.2. Wiley (2000) introduziu a metáfora do átomo, unidade pequena que se agrega a outras desde que tenha determinadas características na sua estrutura interna. Para efetivar essa agregação, são necessários conhecimentos e algum treino como acontece com um objeto de aprendizagem, isto é, o seu uso e a sua reutilização requer conhecimentos pedagógicos para que seja realizado de forma eficaz e apropriada sob o ponto de vista de objetivos pedagógicos.
8.3. Um repositório é um sistema de armazenamento de objetos digitais, visando a sua manutenção, a seu gerenciamento e provimento de acesso apropriado
8.4. representam uma iniciativa para o compartilhamento de recursos didáticos existentes na Internet
9. OA
9.1. citações
9.1.1. Wiley (2002), são compreendidos como entidades digitais disponibilizadas na Internet, significando que todas as pessoas podem alcançá-las e usá-las simultaneamente. Engloba, nessa definição, qualquer recurso digital que possa ser (re)utilizado como suporte no processo de aprendizagem.
9.1.2. Polsani (2003) define um objeto de aprendizagem como unidade didática, auto-contida e independente, criada para ser reutilizada em múltiplos contextos instrucionais.
9.1.3. a Gazzoni (2006, p. 2) todos os procedimentos pedagógicos que vão desde a escolha do conteúdo a ser apresentado e das estratégias mais adequadas para fazê-lo, até a compreensão do processo de ensino e aprendizagem e das interações entre o aluno envolvido nesse processo e o conteúdo, através de um meio informatizado.
9.1.4. são recursos didáticos na forma de arquivos digitais, imagens, vídeos, referências a sites ou outros materiais que possam ser usados como suporte para as aulas ministradas
9.1.5. Silva e Silva (2006) apontam algumas propriedades de um objeto de aprendizagem, aceitas por grande parte dos autores, que são: independência, partilha e reutilização, operabilidade em diferentes plataformas, valor educativo intrínseco e facilidade de pesquisa.
9.1.6. Longmire (2000), alegam que, sem associação ao contexto de criação, o objeto de aprendizagem pode perder seu significado.
9.1.7. Silva (2006) esclarece que OA é
9.1.7.1. Unidade de autoconteúdo de aprendizagem – cada OA pode ser usado de forma independente;
9.1.7.2. Reutilizável – cada OA pode ser utilizado em múltiplos contextos para múltiplos propósitos;
9.1.7.3. Alterável – cada AO ─ por ser passível de modificações e versões revisadas ─ pode ser disponibilizada para outros usuários;
9.1.7.4. Agregável – cada unidade pode ser agrupada em coleções maiores de conteúdos, incluindo estruturas tradicionais de cursos;
9.1.7.5. Acompanhado de metadados - cada OA deve receber informações descritivas, permitindo que sejam facilmente encontrados por intermédio de um sistema de busca.
9.2. características
9.2.1. acessibilidade: devem possuir uma identifi cação padronizada que garanta a sua recuperação;
9.2.2. reusabilidade: devem ser desenvolvidos de forma a compor diversas unidades de aprendizagem;
9.2.3. interoperabilidade: devem ser criados para serem operados em diferentes plataformas e sistemas;
9.2.4. portabilidade: devem ser criados com a possibilidade de se mover e se abrigar em diferentes plataformas;
9.2.5. durabilidade: devem permanecer intactos perante as atualizações de software ou hardware.
9.2.6. Os objetos de aprendizagem são armazenados em bases de dados disponíveis na Internet, denominadas de repositórios e nesses repositórios são descritos por meio de metadados.