1. Pode estar associada a melhor qualidade da carcaça e composição do leite;
2. SISTEMA NERVOSO GASTROINTESTINAL
2.1. PLEXO MIOENTÉRICO
2.1.1. Controla, principalmente, os movimentos gastrintestinais
2.1.2. Aumento da contração tônica da parede intestinal
2.1.3. Maior intensidade das contrações rítmicas
2.1.4. Ligeiro aumento na freqüência do ritmo de contração
2.1.5. Maior velocidade de condução das ondas excitatórias ao longo da parede intestinal, resultando em movimentos mais rápidos das ondas peristálticas.
2.2. PLEXO SUBMUCOSO
2.2.1. controla sobretudo a secreção gastrintestinal e o fluxo sanguíneo local
2.2.2. Controle da secreção e absorção intestinal
2.2.3. Controle da contração do músculo submucoso, responsável pelos vários graus de pregueamento da mucosa gástrica.
3. SISTEMA ENDÓCRINO GASTROINTESTINAL
3.1. Células endócrinas isoladas : Grande número e grande variedade
3.2. Estrutura com apice estréito (mucosa) e base larga (submucosa)
3.3. Distribuição difusa pela mucosa
3.4. Liberação de peptídeos reguladores (hormônios e substâncias semelhantes) na submucosa
3.5. Ação autócrina, parácrina e endócrina
3.6. Efeito trófico da mucosa intestinal
4. SISTEMA NERVOSO CENTRAL
4.1. SISTEMA SIMPÁTICO
4.1.1. GLÂNDULA SALIVAR
4.1.1.1. Vasoconstrição (diminui)
4.1.2. GLÂNDULA GÁSTRICA
4.1.2.1. Inibe a secreção
4.1.3. PÂNCREAS (EXÓCRINA)
4.1.3.1. Aumenta a secreção do muco
4.1.4. INTESTINO (ID E IG)
4.1.4.1. Diminui a motilidade
4.1.5. ESFÍNCTERES (GERAL)
4.1.5.1. Contrai (fecha)
4.2. SISTEMA PARASSIMPÁTICO
4.2.1. GLÂNDULA SALIVAR
4.2.1.1. Vasodilatação (aumenta)
4.2.2. GLÂNDULA GÁSTRICA
4.2.2.1. Aumenta a secreção
4.2.3. PÂNCREAS (EXÓCRINA)
4.2.3.1. Aumenta a secreção enzima e a secreção do suco pancreático
4.2.4. INTESTINO (ID E IG)
4.2.4.1. Aumenta a motilidade
4.2.5. ESFÍNCTERES (GERAL)
4.2.5.1. Relaxa (abre)
5. SECRETINA
5.1. Peptídeo de 27 aa
5.2. Primeira substância denominada hormônio (1902)
5.3. Secretado pelas células endócrinas do duodeno.
5.4. Favorece a digestão intestinal após a saída do bolo alimentar da estômago
5.5. Estimula a secreção de água e bicarbonatos pelo pâncreas (tampão que favorece as enzimas pancreáticas); Estimula o fígado a produzir a bile; Estimula o crescimento da mucosa intestinal
5.6. Inibe a secreção ácida gástrica Inibe a secreção de gastrina Inibe a motricidade gástrica
5.7. Estimula a secreção de insulina: causam um aumento antecipado da insulina na veia porta, antes que exista um real aumento da glicemia
6. GASTRINA
6.1. As células produtoras se encontram no antro do estômago
6.1.1. Novo Tópico
6.2. É um peptídeo de 17 aa
6.3. O efeito maior nos monogástricos é de estimular a secreção de prótons (ions H+) pela células da parede gástrica = secreção de HCL
6.4. Estimula a secreção de pepsinogênio pelas células principais; Age sobre o fígado aumentando o volume de bile secretada
6.5. Aumenta o volume do esfíncter esofágico superior e relaxa o esfíncter pilórico; Nos ruminantes, diminui a motricidade do rúmen, do retículo e do omaso
6.6. Nos jovens possui importante ação sobre o desenvolvimento do estômago, do intestino e das glândulas digestivas, inclusive o pâncreas.; Promove o aumento da mucosa gástrica
7. COLECISTOQUIMINA PANCREOZIMINA (CCK-PZ)
7.1. Peptídeo de 33 amino-ácidos
7.2. Secretado por células endócrinas da mucosa do duodeno
7.3. favorece a digestão das gorduras
7.4. Estimula a contração da vesícula biliar (colecistoquinina) =emulsão dos lipídeos; Estimula a secreção enzimática do pâncreas (pancreozimina)
8. LEPTINA
8.1. Proteína de 146 aa;
8.2. Produzida e armazenada principalmente no tecido adiposo (estômago, GM, Placenta);
8.3. Indica boa condição corporal e estimula o ciclo reprodutivo
8.4. Hormônio da saciedade= inibe o consumo.
9. GRELINA
9.1. Peptídeo de 28 aa
9.2. Produzida pelas cel. GR do estômago (SNC, Rins, placenta e coração);
9.3. Age em conjunto com a leptina no controle do consumo alimentar;
9.4. Pouco estudada em animais de produção; Estimula a produção de hormônio do crescimento;
9.5. Considerada hormônio anabolizante; Estimula o consumo de alimentos.
9.6. Considerada hormônio anabolizante; Estimula o consumo de alimentos.
10. FENÔMENOS MECÂNICOS DA DIGESTÃO
10.1. diminui o tamanho das partículas alimentares; aumenta superfície de ataque dos microorganismos
10.2. libera as partículas finas e densas da fase sólida do digesta; permite sua passagem pelo ORO; REGULA A INGESTÃO DE ALIMENTOS = esvaziamento do retículo-rúmen;
10.3. movimenta o digesta; possibilita a regurgitação para a ruminação
10.4. APREENSÃO
10.4.1. Ato de captação do alimento
10.4.2. Lábios, dentes e língua
10.4.3. BOVINOS - língua ( papilas na ponta direcionadas para a cauda)
10.4.4. OVELHAS E CABRAS – lábios( fendidos e móveis), língua (a língua nunca sai da boca durante a alimentação) e incisivos
10.5. MASTIGAÇÃO
10.5.1. REDUÇÃO MECÂNICA DO ALIMENTO A PARTÍCULAS MENORES
10.5.2. umidecer e lubrificar (estimula a produção de saliva)
10.5.3. Envolve as ações da mandíbula, palato duro, lingua e bochecha
10.5.4. HERBÍVOROS – movimentos da mandíbula se realizam lateralmente
10.6. MOTRICIDADE
10.6.1. Movimentos do trato grastrointestinal
10.6.2. Pode ser: PROPULSIVA; DE RETENÇÃO; DE MISTURA
10.6.3. TEMPO DE TRANSITO: tempo que um material leva para atravessar de um lado para o outro do trato gastrointestinal INFLUENCIADO PELA NATUREZA DA MOTRICIDADE
11. SECREÇÕES DO TRATO DIGESTÓRIO E GLÂNDULAS ANEXAS
11.1. SALIVA
11.1.1. Nas glândulas salivares existem dois tipos de células secretoras, denominadas de células serosas e mucosas. De acordo com a secreção destas células, temos três tipos de saliva
11.1.1.1. SALIVA SEROSA
11.1.1.1.1. secretada pelas células serosas e caracteriza-se pela presença de eletrólitos e uma quantidade de água, não tendo mucina. (Parótida)
11.1.1.2. SALIVA MUCOSA
11.1.1.2.1. secretada pelas células mucosas, caracteriza-se pelo alto teor de mucina, tendo muito pouco eletrólitos e água.
11.1.1.3. SALIVA MISTA
11.1.1.3.1. secretada por ambas as células. É uma mistura da secreção serosa e mucosa. (Sublingual e sub-mandibular)
11.1.2. FUNÇÕES
11.1.2.1. • Lubrificação e umidificação • Tampão • Bacteriostática e limpeza da boca • Cicatrizante • Efeito anti-espumante • Percepção do gosto • Complexação dos taninos
11.1.3. COMPOSIÇÃO
11.1.3.1. • Água e eletrólitos • HCO3-, HPO4-- • Não possui enzimas digestivas (lipase lingual em animais jovens) • Ig e enzimas bacteriostáticas (lisozima) • fatores do crescimento • prolina (ruminantes silvestres)
11.1.4. FATORES QUE AFETAM A SECREÇÃO DE SALIVA
11.1.4.1. MASTIGAÇÃO
11.1.4.1.1. a mastigação (ou ruminação) aumenta a secreção de saliva;
11.1.4.2. ALIMENTOS
11.1.4.2.1. os alimentos fibrosos e secos, estimulam o aumento na produção de saliva. O contato dos alimentos com a parede do rúmen causa um aumento na produção de saliva.
11.1.4.3. DISTENSÃO
11.1.4.3.1. a distensão da parede
11.1.4.4. OLFATO
11.1.4.4.1. o olfato parece estimular o aumento na produção de saliva.
11.2. SECREÇÃO PANCREÁTICA
11.2.1. Correção do pH duodenal; Digestão enzimática
11.2.2. Bicarbonato de sódio = células centroacinares e dos dutos; Enzimas = células acinares
11.2.3. REGULAÇÃO
11.2.3.1. Presença de quimo no duodeno: Acetilcolina Secretina: Células dos dutos CCK (PZ): Células acinares
11.2.3.2. Fases cefálica, gástrica e intestinal
11.3. FÍGADO (BILE)
11.3.1. Ajuda a digestão das gorduras (ação emulsificante)
11.3.2. COMPOSIÇÃO
11.3.2.1. Ácidos biliares: originados do colesterol (Principalmente ac. Taurocólico) hidroxilas (maior solubilidade em água e ação detergente)
11.3.2.2. • Fosfolipídeos • Colesterol • Pigmentos biliares (sem ação digestiva)
11.3.3. REGULAÇÃO
11.3.3.1. Absorção de bile vesicular no intestino = estímulo se secreção nos enterócitos
11.3.3.2. Secretina: secreção de água e bicarbonato pelos dutos biliares
11.3.3.3. Presença de gordura no duodeno: secreção de CCK Relaxamento do esfícter de Oddi contração da vesícula biliar