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Didática por Mind Map: Didática

1. Correntes filosóficas sobre a aprendizagem

1.1. Inatismo

1.1.1. Todas as características que definem o sujeito nascem com ele.

1.1.2. Platão é o 1º representante dessa teoria. Ele defendia que aprender significa desenvolver os dons com os quais as pessoas nascem.

1.2. Empirismo

1.2.1. Acredita que nascemos sem saber nada e que as estruturas cognitivas da inteligência vão sendo construídas ao longo da vida.

1.2.2. John Locke como representante

1.2.3. O meio que constrói o desenvolvimento cognitivo do sujeito.

1.3. Associacionismo

1.3.1. A educação ocorre por meio de um estímulo e de uma recompensa.

1.3.2. Suas ideias foram a gênese do comportamentalismo.

2. Teorias Pedagógicas Focadas em Métodos de ensino

2.1. Comportamentalismo

2.1.1. Todo comportamento pode ser controlado por estímulos.

2.1.2. Comportamento pode ser observado.

2.1.3. Pavlov e o experimento com cães para comprovar o condicionamento comportamental.

2.1.4. Watson (1878-1958) - Behaviorismo

2.1.5. Tolman

2.1.6. Hull

2.1.7. Skinner

2.1.7.1. Comportamento reflexo

2.1.7.2. Comportamento operante

2.1.7.3. Comportamento respondente

2.2. Cognitivismo

2.2.1. Há algo dentro da mente do sujeito que é responsável pela relação entre as pessoas, e das pessoas para com o meio.

2.2.2. Busca conhecer o mundo interno do sujeito.

2.2.3. Jean Piaget dedicou sua vida a compreender as estruturas mentais envolvidas na construção do conhecimento.

2.2.3.1. Epistemologia genética

2.2.3.2. Sua maior contribuição foi ter comprovado que a aprendizagem é construída pelo aluno.

2.2.3.3. Corrente construtivista

2.2.3.4. Assimilação, acomodação e equilibração

2.2.3.5. Estágios de desenvolvimento: sensório-motor (0-2 anos), pré operacional (2-7 anos), operacional concreto (7-11 anos) e operacional formal (11-15 anos).

2.2.4. Ensinar não é transmitir conhecimentos, mas promover situações desequilibradoras da cognição para que novas estruturas sejam formadas.

2.3. Socioconstrutivismo

2.3.1. Lev Vygotsky

2.3.1.1. O próprio sujeito é um mediador entre o estímulo recebido e a resposta que é dada.

3. A relação pedagógica em questão

3.1. Relação entre professor, aluno e conhecimento.

3.1.1. A relação entre aluno e professor, está permeada pelas relações com o saber, pois quem dá tom às interações é o tipo de conhecimento com o qual se está trabalhando e como isso está acontecendo.

3.2. De acordo com Cordeiro (2007), é possível analisar a relação pedagógica por meio de três dimensões específicas do ato educativo: a linguística, a pessoal e a cognitiva.

4. A importância da interação professor e aluno

4.1. Essa interação é um aspecto muito importante para garantir a aprendizagem dos alunos.

4.2. Aspecto cognoscitivo diz respeito a formas de comunicação dos conteúdos escolares e às tarefas escolares indicadas aos alunos. (Libâneo, 2013, p. 274)

4.3. Aspecto socioemocional se refere às relações pessoais que acontecem entre professor e aluno, bem como as normas e regras da disciplina, que são muito importantes no ambiente escolar.

4.3.1. Autoridade profissional

4.3.2. Autoridade moral

5. O planejamento educacional

5.1. Planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições existentes, e prever as formas alternativas de ação para superar as dificuldades ou alcançar os objetivos desejados. Portanto, o planejamento é um processo mental que envolve análise, reflexão e previsão. Nesse sentido, planejar é uma atividade tipicamente humana, e está presente na vida de todos os indivíduos, nos mais variados momentos. (HAYDT, 2011, p. 69).

5.2. O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para se programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intima- mente ligado à avaliação. (LIBÂNEO, 2013, p. 245).

5.2.1. Objetivos e tarefas da escola democrática

5.2.2. Exigências dos planos e programas oficiais

5.2.3. Condições prévias para a aprendizagem; os princípios e as condições do processo de transmissão

5.2.4. Assimilação ativa

5.3. Projeto Político-Pedagógico (PPP)

5.3.1. Tal documento estabelece uma visão conjunta e a direção que vai ser dada ao processo pedagógico da escola. Ele expressa a prática pedagógica da escola, direcionando as atividades que acontecerão no decorrer dos anos, que tipo de educação se deseja promover, que tipo de cidadão se pretende formar.

5.3.2. Dá direção às ações da escola, desde a equipe gestora até funcionários em geral, além de esclarecer que educação está sendo dada aos filhos dos membros da comunidade local.

5.3.3. Seu foco principal é o aluno, pois a organização do processo pedagógico tem como objetivo final promover sua aprendizagem, garantir sua formação, por isso que a organização curricular, ou seja, o que o aluno vai aprender e que experiências serão promovidas para que isso aconteça constam deste documento.

6. Plano de aula

6.1. Segundo Libâneo (2013) os planos, em qualquer instância, são instrumentos de ação que devem acontecer em ordem para que a sequência de objetividade, coerência e flexibilidade atendam ao que se propôs. O plano é um guia de orientação, contém todo o direcionamento para o educador, porém deve ser um instrumento flexível, permitindo modificações sempre que o professor perceber essa necessidade. Sabemos que alguns conteúdos demandam maior tempo, sendo necessárias revisões constantes.

6.1.1. O plano deve ser objetivo, ou seja, para realizar seu planejamento o educador deve pensar em ações práticas, quando se fala a partir da realidade de seus alunos, além de também trabalhar com os recursos humanos e materiais que estiverem ao alcance; de nada adianta pensar em estratégias que demandem tempo e desgastes muitas vezes desnecessários

6.1.2. O plano deve conter coerência, o que significa que para chegar aonde planejamos, é necessário pensar em oportunidades de participação e verificação da aprendizagem. Apenas as avaliações sistematizadas não contribuem para que as diversas experiências sejam demonstradas; por exemplo, se se quer desenvolver autonomia, deve-se oferecer situações em que os alunos sejam motivados a isso

6.1.3. O plano deve ser flexível, assim, como já foi dito anteriormente, o plano não possui uma estrutura rígida, nele permite-se organizar e reorganizar. Ele está sempre em movimento, vai passando por transformações toda vez que o educador perceber essa necessidade.

6.2. O plano de aula é onde está sistematizada detalhadamente o desenvolvimento de determinada aula ou período de aulas. Aqui o educador deve considerar o período de sua aula, estabelecendo recursos pedagógicos, tempo de organização e preparo de cada situação. É o momento em que ele pode aliar seu conhecimento teórico com sua prática pedagógica, momento também de rever os objetivos e entender que suas aulas devem ser planejadas de maneira que haja continuidade e conexão entre elas.

7. Avaliação escolar

7.1. Testar

7.1.1. Submeter alguém ou alguma coisa (como por exemplo uma máquina) a um teste ou a uma experiência, utilizando situações organizadas anteriormente, conhecidas como testes.

7.1.2. No cotidiano da escola, devem ser utilizados com parcimônia, uma vez que a trajetória escolar de cada aluno não pode ser avaliada apenas por meio de testes.

7.2. Medir

7.2.1. “Determinar a quantidade, a extensão ou o grau de alguma coisa, tendo por base um sistema de unidades convencionais” (HAYDT, 1997, p. 9).

7.2.2. Está ligado ao aspecto quantitativo, sendo os testes uma das formas utilizadas para mensurar.

7.2.3. Por oferecer objetividade e praticidade, tornou-se um aliado na educação, mas vale ressaltar que é insuficiente como instrumento de avaliação, visto que nem todas as situações didáticas podem ser mensuradas quantitativamente.

7.3. Avaliar

7.3.1. “Julgar ou fazer uma apreciação sobre alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores” (HAYDT, 1997, p. 10).

7.3.2. A avaliação envolve obter dados quantitativos e qualitativos para interpretá-los com base em critérios definidos.

7.4. Autoavaliação de ambas as partes: alunos e professores.

7.4.1. Sobre ela, Kenski (2000, p. 140) destaca que: "A autoavaliação nesse contexto passa a ter uma grande importância. A opção por um ensino transformador leva a crer que o aluno precisa ter oportunidades de desenvolvimento de sua capacidade crítica e, para isso, é importante que ele tenha condições não só de criticar o que é externo. Que essa capacidade se volte para dentro de si mesmo nas suas relações com o conhecimento e com os outros, através da autocrítica, da autoavaliação."

7.5. Para que a avaliação possa adquirir a importância que de fato tem no processo ensino/aprendizagem, torna-se relevante explorar alguns princípios dela, apoiados por Haydt (1997): • A avaliação deve ser contínua e sistemática; • A avaliação é funcional; • A avaliação é orientadora; • A avaliação é integral.

8. O conceito de Educação

8.1. Tudo aquilo que interfere no desenvolvimento integral do ser humano ou de um grupo, que o modifica, é educação.

8.2. Educação informal: ações e influências exercidas pelo meio (ambiente sociocultural), por meio das relações. Ex: relações familiares.

8.3. Educação não-formal: instituições educativas com certo grau de sistematização e estruturação. Ex: meios de comunicação sociais, associações de bairro, museus.

8.4. Educação formal: onde há objetivos educativos explícitos e uma ação educacional institucionalizada, estruturada, sistemática (mesmo que fora do ambiente escolar propriamente dito). Ex: escolas formais, educação profissional, educação de adultos.

9. O conceito de Pedagogia

9.1. Pedagogia é a ciência que estuda a educação.

10. Sobre a Didática

10.1. Didática é a disciplina que estuda o processo de ensino no seu conjunto, no qual os objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas da aula se relacionam entre si de modo a criar as condições e os modos de garantir aos alunos uma aprendizagem significativa (Libâneo, 2001, p. 2).

10.2. Platão -> 1º professor

10.3. Catequização na Europa - Igreja comanda a Educação.

10.4. Fundada no século 17 - John Amos Comenius

10.5. Jean Jacque Rousseau (1712-1778)

10.6. Henrique Pestalozzi valoriza o ensino como meio para desenvolver as capacidades humanas: sentimentos, mente e caráter.

10.7. John Friedrich Herbart

11. Tendências Pedagógicas Brasileiras

11.1. Liberal Tradicional

11.1.1. Depende do esforço do próprio aluno o alcance de sua plena realização como pessoa.

11.2. Liberal Renovada

11.2.1. Vê a educação como um processo interno que parte dos interesses individuais para a adaptação ao meio.

11.2.2. Aluno - sujeito do conhecimento

11.3. Liberal Tecnicista

11.3.1. Visa à preparação de mão de obra para a indústria.

11.4. Progressista Libertadora

11.4.1. Paulo Freire

11.4.2. Não formulou nenhum método, mas é possível sintetizá-la da seguinte maneira: investigar o conteúdo a ser trabalhado a partir das experiências reais dos alunos; selecionar contradições sociais importantes para serem objeto dos instrumentos escolhidos; sistematizar o conteúdo; preparar materiais e equipamentos que serão utilizados nas ações educacionais; propor o desvelamento da realidade social dos alunos.

11.5. Progressista crítico-social dos conteúdos

11.5.1. José Calor Libâneo

11.5.2. Valoriza o contexto pedagógico como parte da prática social concreta.

12. Métodos de ensino

12.1. Métodos correspondem a uma experiência de atividades do professor e dos alunos. São objetivos do professor e os meios e formas para a organização do ensino.

12.2. Método de exposição pelo professor

12.3. Método de trabalho independente

12.4. Método de elaboração conjunta

12.5. Método de trabalho em grupo

13. Plano de ensino

13.1. Para Libâneo (2013), o plano de ensino – ou plano de curso – é um roteiro do qual constam os módulos, unidades ou blocos didáticos, organizados em um semestre ou em um ano. O autor explica que ele contém: “[...] justificativa da disciplina em relação aos objetivos da escola; objetivos gerais; objetivos específicos, conteúdo (com a divisão temática de cada unidade); tempo provável e desenvolvimento metodológico (atividades do professor e dos alunos).”

14. Sequência didática

14.1. A sequência didática é o nome dado a “um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecido tanto pelos professores como pelos alunos”. (ZABALA, 2010, p.18)

14.2. Conteúdos conceituais: é o conhecimento de elementos que respondem à questão: “O que é?”. Por exemplo: “O que é densidade?”; “O que é demografia?”. Além disso, engloba também princípios tais como as regras matemáticas. Dizer que se sabe um conceito significa dizer que se compreendeu seu significado. Esses conteúdos exigem forte elaboração pessoal cognitiva a partir dos conhecimentos prévios sobre determinado conceito. Os conteúdos conceituais são os mais valorizados pela concepção tradicional de ensino, em que saber é saber algo. São exemplificados pela expressão “saber”.

14.3. Conteúdos procedimentais: como o próprio nome diz, são os conhecimentos relacionados a ações dirigidas para realizar um objetivo, como as habilidades em geral. Ler, desenhar, observar, calcular são exemplos de conteúdos procedimentais. Aprende-se a realizar ações fazendo-as. Assim, a aprendizagem de conteúdos procedimentais não se dá por explanações orais e escritas apenas, mas por exercitação prática, além do ato de refletir sobre essa prática. Dizemos que aprendemos um conteúdo procedimental quando conseguimos aplicá-lo em contextos diferentes. São exemplificados pela expressão “saber fazer”.

14.4. Conteúdos atitudinais: são os conhecimentos relacionados aos valores (princípios éticos), atitudes (predisposição a agir corretamente, de acordo com valores éticos) e normas (diferentes regras que devemos seguir em diferentes contextos). Sua aprendizagem se dá pela vivência de situações mediada por um sujeito competente capaz de promover reflexão sobre elas, por modelos de conduta, por envolvimento afetivo. São exemplificados pela expressão “saber ser”.