APENDICITE AGUDA

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APENDICITE AGUDA por Mind Map: APENDICITE AGUDA

1. EPIDEMIOLOGIA

1.1. A apendicite aguda é a causa mais comum de abdome agudo de tratamento cirúrgico. É uma doença típica dos adolescentes e adultos jovens, e é incomum antes dos cinco e após os 50 anos. O risco geral de apendicite é de 1/35 em homens e 1/50 em mulheres. A partir dos 70 anos, este risco é de 1/1009.

2. ETIOLOGIA

2.1. A apendicite aguda resulta da obstrução da luz do apêndice provocada por na grande maioria das vezes fecalito ou hiperplasia linfoide e, mais raramente, por corpo estranho, parasitas ou tumores.

3. QUADRO CLINICO

3.1. Os pacientes com apendicite aguda costumam queixar-se no início de dor epigástrica ou periumbilical associadamente a anorexia, náuseas com ou sem vômitos e/ou constipação intestinal. Conforme essa condição progride e a porção mais distal do apêndice se torna cada vez mais inflamada, a dor tende a se alojar na região clássica de apendicite que é a fossa ilíaca direita devido a um aumento da irritação peritoneal, inclusive, essa dor geralmente apresenta como fatores de piora: o ato de deambular e tossir.

4. TRATAMENTO

4.1. O tratamento da apendicite aguda é cirúrgico e deve ser efetuado tão logo o diagnóstico estiver estabelecido.

4.2. A antibioticoterapia é direcionada à flora bacteriana intestinal com abrangência para germes aeróbios e anaeróbios. As associações de ciprofloxacina com metronidazol, ou ainda de aminoglicosídeo com metronidazol ou clindamicina e ampicilina, ou até da amoxicilinaclavulanato, costumam ser a primeira opção no nosso meio.

5. ANATOMIA DO ABDOME

5.1. QUADRANTES

5.1.1. Divisões e marcos. Quadrante Superior Direito (QSD) Quadrante Inferior Direito (QID) Quadrante Superior Esquerdo (QSE) Quadrante Inferior Esquerdo (QIE)

5.2. REGIÕES

5.2.1. As nove regiões são chamadas de hipocôndrio direito e esquerdo, lombar direita e esquerda, inguinal direita e esquerda, epigástrica, umbilical e hipogástrica.

5.3. ORGÃOS

5.3.1. estômago, intestino delgado, intestino grosso, apêndice vermiforme, pâncreas, baço, fígado, vesícula biliar, rins, ureteres e glândulas suprarrenais.

6. MELHOR MÉTODO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

6.1. TC

6.1.1. Com uma sensibilidade de 87% a 100% e uma especificidade de 95% a 100%28, a tomografia computadorizada é o exame de maior confiabilidade no diagnóstico da apendicite aguda. Seus achados habituais são: distensão do apêndice (diâmetro igual ou maior que 6 mm), espessamento da parede do apêndice, densificação da gordura pericecoapendicular e realce da parede do órgão; pode ocasionalmente mostrar a presença de coprolito.