1. GENERALIDADES
1.1. Células-tronco: células indiferenciadas ou com baixo grau de diferenciação que podem permanecer em estado quiescence ou diferenciar-se em diversos tecidos
1.1.1. Totipotentes: podem originar tanto um organismo totalmente funcional como qualquer tipo celular do corpo
1.1.2. Pluripotentes: podem originar qualquer tipo de tecido, no entanto, sem originar um organismo completo, visto que não geram placenta e outros tecidos de apoio
1.1.3. Multipotentes: são um pouco mais diferenciadas, presentes no indiví- duo adulto, com capacidade de originar apenas um limitado número de tipos teciduais.
1.2. A diferenciação é o que leva ao surgimento de células especializadas, dependendo—principalmente— da expressão ou repressão de certos genes, permitindo a distinção entre elas; dessa maneira há diferentes tipos de sinais químicos e especializações de membrana para que ocorra o reconhecimento celular.
1.3. Polaridade é uma característica das membranas celulares epiteliais de possuir três regiões (domínios) diferentes em estrutural e função
1.3.1. Domínio Apical: se projetam em direção à superfície externa ou ao lúmen de um órgão recoberto por epitélio
1.3.2. Domínio Lateral: locais onde há a possibilidade de que células adjacentes se interconectem
1.3.3. Domínio Basal: contato com a membrana basal subjacente
2. MEMBRANA PLASMÁTICA
2.1. Modelo Mosaico Fluido: lipídios (bicamada de fosfolipídios e colesterol), proteínas e grupos de carboidratos (glicoproteína e glicolipídios)
3. ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA
3.1. Adesão célula-célula:
3.1.1. Integrinas : intermediadoras na comunicação entre o citoesqueleto celular e proteínas plasmáticas ou da matriz extracelular por meio da adesão célula-a-célula através de interações com outras proteínas de membrana
3.1.2. Zônula de Adesão: adesão lateral que permite a integridade das superfícies epiteliais
3.1.3. Caderinas (glicoproteína) e Selectinas (proteína): medeiam a adesão célula-célula dependente de cálcio
3.1.4. Interdigitações: conjunto de invaginação e evaginações que garantem maior aderência e coesão entre as células
3.1.5. Desmossomos: junção que apresenta a função de ancoragem, permitindo que uma célula fique aderida à outra
3.2. Adesão célula-matriz
3.2.1. Hemidesmossomos: conferem resistência aos tecidos expostos à tensão e ao atrito, promovendo a fixação da célula à matriz extracelular
3.2.2. Contato Focal: pontos de adesão que ancoram a célula à matriz extracelular
3.3. Oclusão
3.3.1. Zônula de Oclusão: determina a polaridade das células epiteliais por separar o domínio apical do basolateral e impedir a livre difusão de lipídeos e proteínas entre eles, além de impedirem a livre passagem de substâncias através de uma camada de células epiteliais
3.4. Comunicação
3.4.1. GAP/Nexos: permitem a comunicação de íons e pequenas moléculas entre células vizinhas
3.5. Absorção
3.5.1. Microvilosidades: projeções cilíndricas do citoplasma que aumentam a área de superfície celular
3.5.2. Estereocílios: microvilosidades mais longas e ramificadas, são imóveis e aumentam a área de superfície das células
3.6. Movimento
3.6.1. Cílios: estruturas curtam e numerosas que apresentam o movimento do tipo vaivém, possuindo a função locomotora e de defesa
3.6.2. Flagelos: movimento ondulatório, presente no espermatozoide para deslocamento do gameta
4. NÚCLEO
4.1. Heterocromatina: DNA condensado , inativo e que não consegue transcrever genes
4.2. Eucromatina: DNA ativo, que pode realizar transcrição
4.3. Nucléolo: região presente no núcleo onde ocorre a sintetização de RNA’s necessários para a produção de proteínas
5. ORGANELAS
5.1. Ribossomo: responsável pela síntese proteica
5.2. Retículo Endoplasmático
5.2.1. Liso: a síntese de lipídios, metabolismo de carboidratos e processos de desintoxicação
5.2.2. Rugoso: está relacionado com a síntese de proteínas