Sonda de Vesical de Demora Masculino

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Sonda de Vesical de Demora Masculino por Mind Map: Sonda de Vesical de  Demora Masculino

1. Técnica:

1.1. Realizar a degermação das mãos;

1.2. Separar o material;

1.3. Levar o material até o leito do paciente;

1.4. Explicar o procedimento ao paciente ou acompanhantes, se for o caso

1.5. Solicitar que o paciente se posicione em decúbito dorsal com as coxas levemente afastadas, protegido com o lençol.

1.6. Higienizar as mãos.

1.7. Abrir o pacote de material estéril em cima de mesa auxiliar ou sobre o leito, entre as pernas do paciente;

1.8. Abrir o material descartável com técnica estéril sobre o campo (sonda, o sistema coletor fechado, seringas, agulhas, gaze estéril);

1.9. Aspirar com seringa de tamanho próprio para o volume do balonete o volume indicado de água destilada, mantê-la dentro do invólucro da seringa, ao lado do campo estéril ou dentro da bandeja;

1.10. Calçar as luvas estéreis;

1.11. Realizar o teste do balonete do cateter, insuflando10mL de ar no portal da injeção;

1.12. Conectar a sonda Folley ao coletor de urina, fechando a extremidade final do coletor;

1.13. Coloque água destilada na seringa com ajuda do colega, de acordo com o cuff;

1.14. Coloque o lubrificante anestésico estéril na seringa, com auxílio de um colega (10ml);

1.15. Com a pinça montada com a gaze IV embebida com antisséptico, fazer a antissepsia do local:

1.16. Lubrificar a sonda com xilocaína: no homem, caso não tenha auxílio de um colega poderá lubrificar a sonda de 5 a 7 cm ou elevar o pênis perpendicularmente ao corpo, para colocar a uretra em linha reta; com a mão dominante, injetar xilocaína gel –10ml que está na seringa dentro do meato uretral.

1.17. Pegar a sonda com a mão dominante, deixando a ponta ser introduzida presa nos dedos polegar e indicador e, com os outros dedos, segurar a parte restante. Deixar apenas a extremidade distal da sonda solta, perto do dedo mínimo.

1.18. Introduzir a sonda Folley pelo meato urinário: 15 a 20 cm ou até que urina flua, mais 2 cm;

1.19. Abaixe o pênis e segure firmemente o cateter com a mão não dominante;

2. Cuidados de Enfermagem:

2.1. Se apresentar a paciente

2.2. Explicar o procedimento ao paciente

2.3. Utilizar o EPI corretamente

2.3.1. Luvas esterilizadas

2.3.2. Máscara de proteção

3. Materiais:

3.1. Sonda de Folley

3.2. Campo esteril

3.3. Sistema coletor fechado

3.4. Luvas estéreis

3.5. Clorexidina degermante

3.6. Clorexidina aquosa

3.7. Xilocaína gel

3.8. Álcool glicerinado

3.9. Compressas de gazes esteríl

3.10. 2 Seringa | 10 mil ou 20ml

3.10.1. O tamanho e a quantidade de mililitros necessários para insuflação do balão.

3.11. 100ml - Água destilada

4. Técnica:

4.1. Insuflar o balão da sonda coma seringa (contendo a quantidade indicada na sonda de água destilada);

4.2. Tracionar a sonda levemente para certificar-se que está fixa à bexiga;

4.3. Fixar o esparadrapo na coxa ou na parede do baixo ventre, como pênis votado para cima em direção ao tórax;

4.4. Lavar com 100ml de água a região que está com anti-séptico;

4.5. Retirar as luvas;

4.6. Prender o coletor de urina a lateral da cama (facilita a drenagem da urina e impede o fluxo contrário da mesma);

4.7. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;

4.8. Providenciar a limpeza e a ordem do material encaminhando-o para o expurgo;

4.9. Higienizar as mãos;

4.10. Fazer os registros de enfermagem (registrar o tamanho do cateter introduzido, a quantidade de líquido que usou para encher o balonete, a quantidade de urina removida durante o procedimento, descrever características da mesma, reação do paciente ao procedimento) e checar a prescrição médica.

5. Relação de Complicações da Sonda Vesical de Demora

5.1. Bacteriúria assintomática

5.2. Infecção de trato urinário

5.3. Epididimite e orquite

5.4. Retenção de fragmentos do balão da sonda

5.5. Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical

5.6. Perfuração de bexiga

5.7. Formação de cálculo de bexiga

5.8. Trauma de uretra

5.9. Incontinência