
1. ANESTÉSICOS
1.1. Lidocaína
1.1.1. AÇÃO
1.1.1.1. O anestésico age bloqueando o impulso nervoso (a iniciação e a condução do impulso).
1.1.2. INDICAÇÃO
1.1.2.1. Anestesia por infiltração dental; anestesia por bloqueio nervoso.
1.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1.1.3.1. Dosagem – 20 a 100 mg Posologia – não exceder 6,6 mg por kg de peso.
1.1.3.2. Alguns pacientes podem apresentar reações psicogênicas aos anestésicos locais: suores; palidez generalizada; palpitações; hiperventilação e sensação de desmaio.
1.2. Propofol
1.2.1. AÇÃO
1.2.2. INDICAÇÃO
1.2.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
2. ANTIHIPERTENSIVO
2.1. Diltiazen
2.1.1. AÇÃO
2.1.1.1. [bloqueador do canal de cálcio; antiarrítmica classe IV].
2.1.2. INDICAÇÃO
2.1.2.1. Angina do peito (crônica estável) (angina de esforço); hipertensão arterial; fibrilação atrial e flutter atrial.
2.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
2.1.3.1. Dosagem – 25 mg
2.1.3.2. Hipotensão, arritmias. Checar periodicamente: batimentos do coração; letrocardiograma; função do fígado; função renal
3. ANTIARRÍTMICO
3.1. Adenosina
3.1.1. AÇÃO
3.1.1.1. Age na excitabilidade e na condutividade do estímulo elétrico
3.1.2. INDICAÇÃO
3.1.2.1. Taquiarritmia supraventricular
3.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
3.1.3.1. Dor torácica, rush facial, cefaleia
3.2. Amiodarona (Ancoron)
3.2.1. AÇÃO
3.2.1.1. Age na excitabilidade e na condutividade do estímulo elétrico
3.2.2. INDICAÇÃO
3.2.2.1. Arritmias supraventriculares e ventriculares.
3.2.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
3.2.3.1. Bradicardia, pigmentação violácea. Diluir sempre em soro glicosado a 5%!
3.2.3.2. Dosagem – 50mg/ml
4. ANTICONVULSIVANTE
4.1. Fenitoína
4.1.1. AÇÃO
4.1.1.1. Estabilizar o limiar contra a hiperexcitabilidade causada pela estimulação excessiva.
4.1.2. INDICAÇÃO
4.1.2.1. Convulsão; epilepsia; estado epiléptico; nevralgia do trigêmeo.
4.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
4.1.3.1. Posologia – 125 mg/3x/dia.
4.1.3.2. Ataxia, nistagmo, diplopia, depleção de ácido fólico. Proteção à luz necessária.
4.2. Diazepan
4.2.1. AÇÃO
4.2.1.1. Age como depressor do sistema nervoso central. Acredita-se que aumenta ou facilita a ação do GABA
4.2.2. INDICAÇÃO
4.2.2.1. Ansiedade; crise convulsiva; estado epiléptico; sedação antes de exames ou procedimentos médicos.
4.2.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
4.2.3.1. Dependência química, ataxia, diplopia, tontura, amnésia e ginecomastia em uso prolongado.
4.2.3.2. Dosagem – 2 a 10mg Meia-Vida – 4 horas Posologia – Não ultrapassar a dose total cumulativa de 30 mg
4.3. Midazolan
4.3.1. AÇÃO
4.3.1.1. Age no SNC
4.3.2. INDICAÇÃO
4.3.2.1. Sedação para intubação, crise convulsiva, miorrelaxante e ansiolítico.
5. DIURÉTICO
5.1. Manitol
5.1.1. AÇÃO
5.1.1.1. Age diminuindo o edema por diferença de concentração.
5.1.1.1.1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
5.1.2. INDICAÇÃO
5.1.2.1. Edema cerebral.
5.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
5.1.3.1. Dosagem – 50 a 200 g Posologia –6 g/kg/dia
5.1.3.2. Desidratação, cefaléia, náuseas e vômitos.
6. DVA
6.1. Epinefrina
6.1.1. AÇÃO
6.1.1.1. Vasoconstrição periférica
6.1.2. INDICAÇÃO
6.1.2.1. Reanimação cardiopulmonar, reações anafiláticas e asma.
6.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
6.1.3.1. Dosagem – 1:1.000 (1 mg/mL) Posologia – 2 a 10 /min
6.1.3.2. Diminuição do débito urinário, visão turva. Proteção à luz necessária
6.2. Dobutamina
6.2.1. AÇÃO
6.2.1.1. Estimula os receptores beta adrenérgico do músculo cardíaco aumentando a força de contração.
6.2.2. INDICAÇÃO
6.2.2.1. Estimulante cardíaco (na insuficiência cardíaca congestiva e no débito cardíaco reduzido).
6.2.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
6.2.3.1. Dosagem – 250mg/20ml Meia-Vida – 2 min Posologia – 2,5 a 10mcg/kg/min
6.2.3.2. Aumento da frequência cardíaca
6.3. Noradrenalina
6.3.1. AÇÃO
6.3.1.1. Age melhorando a resistência vascular periférica, podendo diminuir o débito cardíaco
6.3.2. INDICAÇÃO
6.3.2.1. Choque séptico, situações de baixa resistência periférica.
6.3.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
6.3.3.1. Cianose de extremidades, hipoperfusão renal, mesentérica e hepática. Lesões isquêmicas, hipóxia tissular.
6.3.3.2. Dosagem – 4ml – 16mg/8ml Meia-Vida – 2min Posologia – Diretamente relacionado ao peso e ao quadro do paciente.
6.4. Dopamina
6.4.1. AÇÃO
6.4.1.1. Atua diretamente nos receptores beta-1 do coração, aumentando a força de contração do músculo cardíaco
6.4.2. INDICAÇÃO
6.4.2.1. Correção do desequilíbrio hemodinâmico. Agente pressor em choque.
6.4.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
6.4.3.1. Dosagem – 50 mg/10 mL
6.4.3.2. Taquiarritmia.
6.5. Nitroglicerina
6.5.1. AÇÃO
6.5.1.1. Vasodilatador arterial diminuindo o consumo de oxigênio
6.5.2. INDICAÇÃO
6.5.2.1. Diminui a demanda de oxigênio pelo miocárdio por reduzir a pré-carga e pós-carga cardíacas. Isto se deve predominantemente à dilatação venosa e em grau menor à dilatação arterial. O sangue é melhor distribuído dentro do miocárdio.
6.5.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
6.5.3.1. Dosagem – 25 mg/5 mL
6.5.3.2. Hipotensão e sincope. Usa em BIC
6.6. Vasopressina
6.6.1. AÇÃO
6.6.1.1. Aumenta a resistência vascular e a PAM
6.6.2. INDICAÇÃO
6.6.2.1. Distensão abdominal pós operatória, radiografia abdominal, choque hemorrágico, RCP, FV, assistolia, choque séptico
6.6.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
6.6.3.1. Dosagem – 20UI/ml Posologia – 40 UI EV em bolus
6.6.3.2. Pode causar angina, arritmia, ↓ débito cardíaco, cefaleia, confusão mental.
6.7. Nitroprussiato
6.7.1. AÇÃO
6.7.1.1. Conversão do ritmo cardíaco
6.7.2. INDICAÇÃO
6.7.2.1. Emergências hipertensivas
6.7.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
6.7.3.1. Dosagem – 0,25 – 0,5 µg/kg/min
6.7.3.2. Hipotensão.
7. ALCALOIDE
7.1. Atropina
7.1.1. AÇÃO
7.1.1.1. Atua no sistema parassimpático ↑ a condução do estímulo elétrico e a FC
7.1.2. INDICAÇÃO
7.1.2.1. Bradicardia. Atropinização.
7.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
7.1.3.1. Dosagem – 0,25mg/ml Posologia – 0,25mg a 2 mg
7.1.3.2. Calor, rubor, taquicardia, palpitações.
7.2. Bicarbonato de sódio
7.2.1. AÇÃO
7.2.1.1. ↑ o bicarbonato plasmático e tampona (“impede”) o excesso das concentrações de íons hidrogênio. O pH sanguíneo aumenta e reverte a acidose metabólica.
7.2.2. INDICAÇÃO
7.2.2.1. Correção da acidose metabólica, em casos de desordens renais; insuficiência circulatória por choque ou desidratação; parada cardíaca; acidose lática primária grave); diarreia grave; alcalinização urinária.
7.2.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
7.2.3.1. Dosagem – 2 a 5 mEq por kg de peso. Posologia – Doses em termos de mEq de bicarbonato de sódio.
7.2.3.2. Em excesso pode causar alcalose metabólica. Cuidado para não haver extravasamento da solução intravenosa.
8. SEDATIVOS
8.1. Etomidato
8.1.1. AÇÃO
8.1.1.1. Age rapidamente, deprime o sistema nervoso central e promove perda da consciência. Não tem afeito analgésico
8.1.2. INDICAÇÃO
8.1.2.1. Indução de anestesia, geralmente procedimentos de curta duração (menos de 10 minutos).
8.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
8.1.3.1. Dosagem – Etomidato 20 mg/10 mL Meia-Vida – 3-5 min Posologia –0,3 mg/kg
8.1.3.2. Náusea; vômito, dor no local da injeção.
8.2. Ketamina
8.2.1. AÇÃO
8.2.1.1. Mecanismo não é bem conhecido. Bloqueia impulsos associados com a percepção da dor: não interfere com os reflexos da faringe e laringe e o tônus muscular permanece praticamente inalterado.
8.2.2. INDICAÇÃO
8.2.2.1. Anestesia geral. Ocorre estimulação respiratória e cardiovascular e pode eventualmente haver depressão respiratória leve e de curta duração. Aumenta ainda a pressão intracraniana.
8.2.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
8.2.3.1. Posologia –1-2 mg/kg
8.2.3.2. Não usar o produto: acidente vascular cerebral; doença cardiovascular grave; infarto do miocárdio recente; insuficiência cardíaca; hipertensão grave; massa ou hemorragia intracerebral; traumatismo cerebral.
8.3. Precedex
8.3.1. AÇÃO
8.3.1.1. Promove sedação e analgesia sem depressão respiratória;
8.3.2. INDICAÇÃO
8.3.2.1. Sedação (em situações clínicas críticas).
8.3.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
8.3.3.1. Dosagem – (200mcg/2ml) Posologia – 0,2 a 0,7 mcg/kg/h
8.3.3.2. Apenas por INFUSÃO INTRAVENOSA. Pode causar pressão baixa ou alta; diminuição ou aumento dos batimentos cardíacos; anemia.
9. CORTICOIDE
9.1. Dexametasona
9.1.1. AÇÃO
9.1.1.1. Inibição de toda a cascata do ácido aracdônico, impedindo a formação da prostaglandina, tromboxano e dos leucotrienos.
9.1.2. INDICAÇÃO
9.1.2.1. Diminui o processo inflamatório através da retirada no líquido intracelular. Tratamento intensivo por períodos curtos.
9.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
9.1.3.1. Retenção de sódio, hipertensão, aumento de peso, ICC, alcalose, fraqueza muscular, hipocalemia.
9.1.3.2. Dosagem – 4mg – 0,5mg/5ml Meia-Vida – 1,88h a 2,33h Posologia – 0,75 a 15mg/dia
10. ANALGÉSICOS
10.1. Tramadol
10.1.1. AÇÃO
10.1.1.1. Atua nos receptores localizados no tálamo, hipotálamo e sistema límbico.
10.1.2. INDICAÇÃO
10.1.2.1. Analgesia
10.1.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
10.1.3.1. Dosagem – 50 mg/1 mL Meia-Vida – 10-12h Posologia – 50 a 100 mg, 2 x/dia.
10.1.3.2. Depressão do snc e respiratório, constipação, náuseas e vômitos.
10.2. Fentanil
10.2.1. AÇÃO
10.2.1.1. liga-se a receptores opioides do sistema nervoso central, inibindo os trajetos ascendentes da dor.
10.2.2. INDICAÇÃO
10.2.2.1. Analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional.
10.2.3. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
10.2.3.1. Pode causar depressão respiratória, bradicardia e dependência. Rigidez muscular, náusea e vômitos.
10.2.3.2. Dosagem – 4 a 7ml/hr (500mcg/10ml) Meia-Vida – 3-10min Posologia – 60kg – 4,2ml/h | 70kg – 4,9ml/h | 80kg – 5,6ml/h | 90kg – 6,3ml/h