ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVOpor vanessa nunes
1. Introdução
1.1. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a importância da amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida.
1.2. Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB), fusão da Rede Amamenta Brasil (RAB) e a Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável (ENPACS)
1.3. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
2. Método
2.1. A pesquisa caracteriza-se por ser estudo de coorte prospectivo
2.2. Os critérios de inclusão foram: permanecer com a guarda da criança, residir na zona urbana, ser gestante de risco habitual e intermediário, ser capaz de compreender e consentir sua participação no estudo e responder todos os questionamentos relacionados ao AM, totalizando 300 binômios mãe-filho.
3. Resultados
3.1. 216 (72%) ser predominantemente jovem, com idade de 20 a 35 anos, com escolaridade superior a 8 anos de estudo 226 (75,3%), classe econômica CD 246 (82%), com companheiro 257 (85,7%). Do total, 181 (60,3%) eram multíparas, 258 (86%) realizaram seis ou mais consultas de pré-natal e 226 (75,3%) evoluíram para parto via vaginal
3.2. orientadas durante o pré-natal sobre o AM foram 157 (52,3%) puérperas. Na sala de parto e no alojamento conjunto, 197 (65,7%) e 242 (80%),respectivamente. No retorno puerperal, apenas 96 (32%) foram orientadas e 115 (38,6%) na consulta de puericultura na atenção primária de saúde
4. Discussão
4.1. prevalência do AME está distante do recomendado
4.2. cerca de metade da população do estudo referiu não ter recebido orientação profissional sobre AM
4.3. pesquisadores reafirmam a importância da orientação desde o período pré-natal em clínicas de amamentação ou hospitais, para aumentar a prevalência e duração do AMEAME
4.4. Redução significativa da dor e trauma mamilar com a educação sobre amamentação.
4.5. a prevalência de AME aos seis meses de vida foi inferior ao recomendado e, aproximadamente, metade do último estudo nacional.
4.6. o enfermeiro tem a oportunidade de acompanhar a evolução do crescimento e desenvolvimento do bebê, além de prestar orientação acerca da amamentação e introdução alimentar.
4.7. Para incentivar e manter o AME no contexto dos serviços de saúde, do primário ao terciário, é necessário construir o vínculo, valorizar a escuta e a responsabilização na assistência.
4.8. entre as limitações do estudo, destaca-se a informação recordatória das mulheres quanto às orientações recebidas sobre aleitamento materno durante o acompanhamento pré-natal, parto e puerpério.
5. Conclusão
5.1. A orientação profissional sobre amamentação esteve presente nas diversas fases da assistência gravídico-puerperal
5.2. A consulta de puericultura foi fator protetor do aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida.