cuidados com infusao

1. hemotransfusao

1.1. cuidados antes de iniciar

1.1.1. Conferir a prescrição médica e o termo de consentimento

1.1.2. Solicitação ilegível, incorreta, e ou incompleta não serão aceitas

1.1.3. Conferir a identificação do paciente com os dois identificadores institucionaisConfirmar obrigatoriamente a identificação do receptor, do rótulo da bolsa, dos dados da etiqueta de liberação, a validade do produto, a realização de inspeção visual da bolsa (cor e integridade) e a temperatura por meio de dupla checagem (Enfermeiro e Técnico de Enfermagem) para segurança do receptor.

1.1.4. verificar acesso venoso

1.1.5. Em caso de Tax acima de 38oC , medicar o paciente e aguarda a febre ceder;

1.1.6. Em caso de hipertensão( PA acima de 150/90mmHg), solicitar avaliação médica; VERIFICAR O HISTÓRICO DE PA DO PACIENTE E EM CASO DE DÚVIDAS, CONTATAR EQUIPE MÉDICA.

1.2. cuidados intraprocedimento

1.2.1. Confirmar, novamente, a identificação do receptor, confrontando com a identificação na pulseira e o rótulo do insumo a ser infundido.

1.2.2. Verificar duas vezes o rótulo da bolsa de sangue ou hemoderivado para se assegurar de que o grupo e o tipo Rh estão de acordo com o registro de compatibilidade

1.2.3. Verificar se o número e o tipo – indicados no rótulo do sangue, ou do hemoderivado, e no prontuário do paciente – estão corretos, confirmando-se, mais uma vez e em voz alta, o nome completo do paciente.

1.2.4. erificar o conteúdo da bolsa quanto a bolhas de ar e qualquer alteração no aspecto e na cor do sangue ou do hemoderivado (as bolhas de ar podem indicar crescimento bacteriano; a coloração anormal ou a turvação podem ser sinais de hemólise).

1.2.5. Assegurar que a transfusão seja iniciada nos 30 minutos após a remoção da bolsa do refrigerador do banco de sangue.

1.2.6. infusao

1.2.6.1. Infusão de 1h30 min até 4 hs

1.2.6.1.1. o tempo de infusão de cada unidade deve ser de 60 a 120 minutos em pacientes adultos.

1.2.6.2. Infusão em via exclusiva

1.2.6.3. Em pacientes pediátricos, não exceder a velocidade de infusão de 20- 30ml/kg/hora.

1.2.6.4. Nos primeiros 15 (quinze) minutos, deve-se infundir o insumo lentamente, sem ultrapassar a 5 ml/min.

1.2.6.5. Observar, rigorosamente, o paciente quanto aos efeitos adversos da transfusão e, na negativa, aumentar a velocidade do fluxo.

1.2.6.6. Deve-se interromper a transfusão imediatamente e comunicar ao médico caso haja qualquer sinal de reação adversa, tais como: inquietação, urticária, náuseas, vômitos, dor nas costas ou no tronco, falta de ar, hematúria, febre ou calafrios.

1.2.7. Durante os 10 (dez) primeiros minutos da transfusão, o profissional que a instalou deve permanecer à beira do leito do paciente, acompanhando o procedimento.

1.2.8. Garantir o monitoramento dos sinais vitais em intervalos regulares, comparando-os.

1.2.9. Nos casos de intercorrência com interrupção da infusão, encaminhar a bolsa para análise.

1.2.10. Recomenda-se a prescrição da troca do equipo de sangue a cada duas unidades transfundidas, a fim de minimizar riscos de contaminação bacteriana.

1.3. pos procedimento

1.3.1. Garantir que os sinais vitais sejam aferidos e compará-los com as medições de referência.

1.3.2. todas as atividades desenvolvidas pelo serviço de hemoterapia devem ser registradas e documentadas de forma a garantir a rastreabilidade dos processos e dos produtos, desde a obtenção até o destino final, incluindo-se a identificação do profissional que realizou o procedimento. Deve-se constar obrigatoriamente:

1.3.2.1. data;

1.3.2.2. horário de início e término;

1.3.2.3. sinais vitais no início e no término;

1.3.2.4. origem e identificação das bolsas dos hemocomponentes transfundidos;

1.3.2.5. identificação do profissional que a realizou;

1.3.2.6. registro de reações adversas, quando for o caso.

1.4. equipo

1.4.1. Equipo com filtro de microagregados de 170 micras

1.5. bolsa

1.5.1. volume variável ( 200 a 350 ml), volume definido pelo peso do paciente;

1.5.2. Conservado por anticoagulante preservante

1.5.3. Conservado em geladeira de 2oC a 6oC

1.5.4. Transporte de 1° a 10° em maletas especiais

2. timoglobulina

2.1. imunossupressao em transplantes para prevenir e tratar rejeicao de transplantes

2.2. Os frascos que serão utilizados deverão ser retirados do refrigerador para que atinjam a temperatura ambiente. Não aqueça e nem leve os frascos ao microondas.

2.3. reconstituído com água para injeção, e então será diluído em uma solução para infusão de cloreto de sódio 0,9% ou de glicose 5%, utilizando-se técnica asséptica

2.3.1. reconstituído com 5 mL de água estéril para injeção

2.4. Não injetar a solução apresentando um aspecto não homogêneo ou contendo um depósito

2.5. A velocidade da infusão deverá ser ajustada de forma que a duração total da infusão seja de pelo menos 4 horas.

2.6. via exclusiva

2.7. As doses diárias necessárias de corticóides e anti-histamínicos intravenosos devem ser administradas antes da infusão de Thymoglobuline.

2.8. Depois de preparado, este medicamento deve ser utilizado imediatamente. No entanto, a solução reconstituída é estável durante 24 horas a uma temperatura de 25ºC.

2.9. Conservar Thymoglobuline sob refrigeração (temperatura entre 2ºC e 8ºC).