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Oclusão por Mind Map: Oclusão

1. Relação entre os dentes da mandíbula e maxila.

1.1. Função de mastigar, deglutir, respiração, fonação, postura.

1.1.1. Sulcos de trabalho: Durante o movimento de lateralidade da mandíbula, no lado de trabalho, as cúspides de contenção cêntrica deslizam contra os dentes opostos na região dos sulcos de trabalho.

1.1.1.1. Sulcos de balanceio: São os sulcos produzidos (no lado de balanceio), pela passagem das cúspides cêntricas, na face oclusal do dente antagonista, durante o movimento de lateralidade da mandíbula.

1.1.1.1.1. Pontos de Contatos próximas: É a relação de contato existente entre as faces proximais dos dentes de um mesmo arco (SANTOS JR,1982). O ponto de contato atua como estabilizador dos dentes, prevenindo o movimento dental individual, mantendo assim a oclusão fisiológica corretamente estabelecida e protegendo o periodonto.

2. FUNDAMENTOS E CONCEITOS BÁSICOS DA OCLUSÃO DENTAL

2.1. Over-jet é a distância em que se projetam horizontalmente os dentes superiores sobre os dentes inferiores, quando em máxima intercuspidação.

2.1.1. O over-bite corresponde a distância em que se projetam verticalmente os dentes superiores sobre os inferiores.

2.1.1.1. CURVAS DE COMPENSAÇÃO DE SPEE E WILSON. SPEE: antero-posterior e WILSON: látero-lateral

2.1.1.1.1. Relação centrica: É o relacionamento maxilomandibular no qual o côndilo articula com a porção mais fina e avascular do seu respectivo disco articular, e este complexo côndilo-disco, localiza-se em uma posição mais anterior e superior contra a eminência articular

2.1.2. ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE: é a distância entre as superfícies oclusais dos dentes mandibulares e maxilares, quando a mandíbula se encontra em sua posição postural ou de repouso fisiológico.

3. Alterações encontradas na oclusão dentária

3.1. Vestíbulo-versão Quando o dente se apresenta inclinado para a região do vestíbulo da boca.

3.2. Línguo-versão Quando o dente se apresenta inclinado para o lado lingual ou palatino.

3.2.1. Mésio-versão ou mesialização Quando o dente se apresenta inclinado para mesial, tomando a linha média como referência.

3.2.1.1. Disto-versão ou distalização Quando o dente se apresenta inclinado para a distal.

3.2.1.1.1. Giro-versão Quando o dente apresenta um giro em torno do seu próprio eixo.

3.2.1.2. Infra-oclusão Quando o dente se apresenta numa posição mais baixa em relação aos demais dentes do arco, abaixo do plano oclusal.

3.2.1.2.1. Transposição Ocorre quando o dente erupciona no lugar de outro na arcada dentária.

3.2.1.2.2. Diastema É a condição oclusal onde existe demasiado espaço entre dentes adjacentes do mesmo arco, demonstrando uma ausência de relação de contato proximal.

3.2.1.2.3. Apinhamento É a condição oclusal onde os dentes ficam desalinhados por falta de espaço no arco.

3.2.1.2.4. Interferência oclusal É o contato oclusal não fisiológico que interfere na livre movimentação da mandíbula, durante a execução dos movimentos mandibulares de lateralidade (trabalho e balanceio) e protrusão. Alterações na oclusão dentária, tais como perda de dentes, prematuridades, restaurações e próteses iatrogênicas, podem gerar interferências oclusais.

3.2.1.2.5. Contato prematuro Os contatos prematuros geram o trauma de oclusão (oclusão traumática), que sobrecarrega os dentes envolvidos, devido aos contatos oclusais fortes, podendo provocar injúrias ao periodonto

3.2.1.2.6. Maloclusões devido a perdas dentárias A perda do elemento dental pode resultar em desarmonias oclusais com consequente perda de espaço interdental, provocando mesialização ou distalização dos dentes adjacentes ao elemento perdido (área desdentada), bem como extrusão do dente antagonista

4. FUNDAMENTOS E CONCEITOS BÁSICOS DA OCLUSÃO DENTAL

4.1. São planos existentes na oclusão dentária e no esqueleto craniano, muito utilizados na área da ortodontia e da prótese dental.

4.1.1. PLANOOCLUSAL É a linha imaginária que passa pelas pontas das cúspides e pelas bordas incisais dos dentes de ambos os lados da arca da dentária.

4.1.1.1. PLANO DE CAMPER É o plano de orientação, comumente usado na área de Prótese Total e Ortodontia, que clinicamente passa pela borda superior da asa do nariz e pela borda superior do tragus. Radiograficamente vai da espinha nasal anterior até a parte superior do meato auditivo externo.

4.1.1.2. PLANO DE FRANKFURT É o plano de orientação, também utilizado na confecção de próteses totais e na área ortodôntica, que clinicamente passa pela borda superior do tragus indo até a borda inferior da órbita. Radiograficamente vai da parte superior do meato auditivo externo até a parte mais baixa da margem orbital inferior. É o plano que o arco facial transporta para o articulador semiajustável, quando o mesmo é posicionado na glabela e nas orelhas.

5. DETERMINANTES DA MORFOLOGIA OCLUSAL

5.1. As estruturas que controlam o movimento mandibular se dividem em dois tipos: aquelas que influenciam o movimento da porção posterior da mandíbula e aquelas que influenciam o movimento da porção anterior da mandíbula. As ATM são consideradas os fatores de controle posterior e os dentes anteriores os fatores de controle anterior

5.2. Fatores Fixos ou Inalteráveis São característicos para cada indivíduo e não podem ser alterados pela mão do operador, a menos que se utilizem procedimentos cirúrgicos ou expansão ortopédica. São eles: l. Harmonia das arcadas 2. Relação cêntrica 3. Eixo intercondilar 4. Curvatura das trajetórias condilares 5. Ângulo da eminência articular

5.3. Fatores Modificáveis ou Alteráveis São os fatores susceptíveis a alterações por parte do operador. São eles: 1. Inclinação do plano oclusal 2. Curva anteroposterior (de Spee) 3. Curva transversa (de Wilson) 4. Características das cúspides 5. Relações dento-labiais 6. Sobremordida vertical e horizontal

5.3.1. A segunda classificação, considerada a mais completa, refere-se a área de influência dos fatores, que podem ser: 1. a direção das cristas e sulcos 2. a altura das cúspides 3. a profundidade das fossas 4. a concavidade dos dentes anteriores superiores

6. CRITÉRIOS DA OCLUSÃO IDEAL

6.1. oclusão ideal apresenta os seguintes critérios: a) Contatos bilaterais simultâneos e estáveis entre todos os dentes coincidindo com a harmonia muscular; b) Alinhamento correto dos dentes nas arcadas; c) Trespasse vertical e horizontal harmônicos; d) Relação dente-periodonto normal, sem trauma oclusal;

6.2. e) Espaço funcional livre fisiológico; f) Curvas de Compensação (SPEE e WILSON) em harmonia; g) Movimentos mandibulares livres, sem interferências ou bloqueios; h) Forças oclusais distribuídas nas áreas de trabalho e no sentido axial (longo eixo) dos dentes; i) Perfeita harmonia entre a oclusão dentária e a articulação temporomandibular (ATM).

6.3. A oclusão ideal apresenta os seguintes critérios: Resumidamente pode-se dizer que uma oclusão ideal é aquela que apresenta eficiente contato dos dentes posteriores, permitindo uma distribuição das forças oclusais no maior número de dentes, bilateralmente, e não proporciona excessivo contato nos dentes anteriores.

6.4. ALUNO: JENNEFER DA SILVA RODRIGUES