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Estudo da Toxicologia por Mind Map: Estudo da Toxicologia

1. Avaliação de Risco e Análise a toxicologia

1.1. Toxicidade de uma Substância

1.1.1. DEPENDE DA DOSE :A concentração de uma substância química em seu local de ação é, em geral, proporcional à dose;

1.1.2. Interferentes na toxicidade

1.1.2.1. 1. Baixa taxa de absorção :O toxicante pode não atingir concentrações altas o suficiente para causar toxicidade;

1.1.2.2. 2. A distribuição pode ser tal que ele se concentre em umtecido que não é o órgão-alvo;

1.1.2.3. 3. A biotransformação pode resultar em metabólitos maisou menos tóxicos;

1.1.3. Vias de Administração

1.1.4. Condições de exposição (tempo e frequência )

1.1.5. Dose administrada ou Absorvida

1.2. EFEITO TÓXICO

1.2.1. Efeito tóxico local: ocorre no sítio do primeiro contato entre o organismo e o agente químico. Exemplo: ácido forte em contato com a pele.

1.2.2. Efeito tóxico sistêmico: requer absorção e distribuição do agente químico, para um sítio distante da sua via de absorção, onde produzirá o efeito tóxico (órgão alvo). Exemplo: Ingestão de substâncias cáusticas - Inalação de substâncias irritantes.

1.2.3. Agudos(acontece e termina em 24 horas)

1.2.4. Subcrônico (de duas semanas a alguns meses)

1.2.5. Crônico (pelo menos 2/3 da vida).

1.2.6. Imediato: efeito que se desenvolve rapidamente após uma única exposição – mais comum.

1.2.7. Retardado: ocorrem após o decurso de algum tempo, especialmente para substâncias carcinogênicas (20 a 30 anos após o início da exposição) e neurotoxicidade observada após uma alta dose em exposição única a alguns inseticidas organofosforados (sintomas começam de 8-10 dias após a exposição e paralisia geralmente após 11-21 dias).

1.2.8. Reversível: quando o tecido apresenta capacidade de retornar à homeostasia, por exemplo o tecido hepático o qual tem alta taxa de regeneração, neste caso a maioria das lesões é reversível.

1.2.9. Irreversível: acontecem em tecidos com baixa taxa de regeneração, por exemplo no sistema nervoso central as lesões são geralmente irreversíveis, porque as células diferenciadas não podem ser substituídas. Quando há manifestação dos efeitos teratogênicos, carcinogênicos, consideram-se como efeitos irreversíveis.

1.2.10. Efeito idiossincrático: Reação anormal do organismo, a um agente químico, determinada geneticamente - resposta é geralmente qualitativamente semelhante em todos os indivíduos - extrema suscetibilidade em doses baixas ou sem sensibilidade em altas doses. Exemplo: anemia relacionada ao chumbo, agravada em mulheres (ciclo menstrual).

1.2.11. Hipo e hiper-reatividade: O efeito pode ser reduzido ou aumentado, em virtude das características que dificultam ou facilitam a absorção das substâncias, bem como características genéticas. Exemplo: ingestão de álcool em estado não alimentado, os efeitos associados à utilização do álcool serão mais pronunciados.

1.2.12. Exacerbação de doença pré-existente: A exposição à xenobióticos pode ser responsável por agravar doenças pré-existentes no indivíduo. Exemplo: o indivíduo que é asmático e se expõe à ambientes mais poluídos, terá uma exacerbação da sua patologia.

1.2.13. Reações alérgicas aos agentes químicos: Efeito tóxico produzido por um anticorpo formado como consequência de uma pré-exposição.Uma vez ocorrida a sensibilização, reações alérgicas podem resultar da exposição a doses relativamente muito baixas desses produtos químicos . Atenção: a reação alérgica não apresenta uma curva dose-resposta típica.

1.2.14. Tolerância: É um estado de resposta diminuída ao efeito tóxico de uma substância química, resultante da exposição prévia a essa substância ou a uma substância estruturalmente semelhante. Exemplo: utilização crônica de etanol, frequentemente os indivíduos tem aumento das enzimas hepáticas metabolizadoras.

1.3. RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA

1.3.1. O organismo tem a capacidade de tentar se adaptar às condições adversas, por um processo chamado de homeostasia.

1.3.2. Quando o organismo não consegue se adaptar, tem-se o efeito tóxico.

1.3.3. AT + organismo = exposição → efeito no plano tecidual ou celular. Efeito adverso ou tóxico: alteração anormal, indesejável ou nociva após a exposição a substâncias potencialmente tóxicas. Ex: alterações no consumo de alimentos, variações no peso corpóreo ou de órgãos, alterações anatômico patológicas e de enzimas, morte

1.3.4. DL50: dose necessária causar a morte de 50% de uma população teste mg/Kg.

1.3.5. Dose ou concentração limite: dose necessária para produzir uma resposta detectável numa população teste.

1.3.6. NOAEL (No Observed Adverse Effect Level): dose em que não são observados efeitos tóxicos

1.3.7. LOAEL (lowest observable adverse effect level): menor dose onde se observa efeito tóxico ou adverso.

1.3.8. NDEL/DNEL ( Derived No-Effect Level): nível onde não se observa nenhum efeito.

1.4. CLASSIFICAÇÃO DE TOXICIDADE

1.4.1. Substituir o teste de DL50 pelo teste de dose fixa. Teste de “dose fixa”

1.4.1.1. a) A substância é administrada em animais numa dose específica.

1.4.1.2. b) Após a administração, observar por 14 dias.

1.4.1.3. c) A dose na qual se observam sinais de toxicidade é usada para classificar a substância.

2. TOXICIDADE: Capacidade inerente de a substância química produzir efeito nocivo após interação com organismo.

3. Conceitos:

3.1. XENOBIÓTICO: São compostos químicos estranhos ao organismo humano. São produzidos pela indústria ou pela natureza, por vegetais e fungos.

3.2. PERIGO: capacidade da substância em causar um efeito adverso.

3.3. RISCO: probabilidade da substância produzir dano sob determinadas condições.

3.4. AGENTE TÓXICO OU TOXICANTE: Substância química capaz de produzir um efeito nocivo (efeito tóxico) através de sua interação com um organismo vivo.

3.5. INTOXICAÇÃO: Conjunto de sinais e sintomas que evidenciam o efeito nocivo produzido pela interação entre agente químico e organismo.

4. Fases da Intoxicação

4.1. FASE I

4.1.1. Exposição: Vias de Introdução

4.1.1.1. Ordem decrescente de eficiência: via endovenosa > pulmonar > intraperitoneal > subcutânea > intramuscular > intradérmica > oral, cutânea.

4.2. FASE II

4.2.1. Toxicocinética:

4.2.1.1. Processo de transporte

4.2.1.1.1. AbsorçãoÉ A PASSAGEM DE SUBSTÂNCIAS DO LOCAL DE CONTATO PARA A CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.

4.2.1.1.2. Distribuição :É A DISTRIBUIÃO DO XENOBIÓTICO ATRAVÉS DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA PARA OS TECIDOS DO CORPO.

4.2.1.1.3. Metabolismo: TODA ALTERAÇÃO QUE OCORRE NA ESTRUTURA QUÍMICA DA SUBSTÂNCIA NO ORGANISMO COM O OBJETIVO DE EXCREÇÃO.

4.2.1.1.4. Eliminação:PROCESSO PELO QUAL UMA SUBSTÂNCIA É EXPULSA DO ORGANISMO, POR DIFERENTES VIAS E, NA MAIORIA DAS VEZES SOB A FORMA DE PRODUTOS MAIS HIDROSSOLÚVEIS, APÓS SUA BIOTRANSFORMAÇÃO.

4.3. FASE III

4.3.1. Toxicodinâmica

4.3.1.1. O EFEITO TÓXICO DEPENDE PRIMORDIALMENTE DO AGENTE QUÍMICO ALCANÇAR E PERMANECER NO SÍTIO DE AÇÃO.

4.3.1.1.1. 1. Estima a possibilidade do agente químico causar efeitos deletérios e qual população pode ser atingida, (avaliação do risco); 2. Estabelece procedimentos preventivos e estratégias de tratamento; 3. Desenvolve produtos específicos, com maior seletividade para a espécie de interesse, por ex: pesticidas que são mais seletivos que não cause toxicidade a seres humanos e animais.

4.3.1.2. Mecanismos de Dano

4.3.1.2.1. Todas as substâncias tóxicas produzem seus efeitos alterando as condições fisiológicas e bioquímicas normais da célula.

4.3.1.2.2. A INTENSIDADE DA INTOXICAÇÃO DEPENDE TAMBÉM DO TECIDO ATINGIDO.

4.3.2. FASE IV

4.3.2.1. Clínica

4.3.2.1.1. Caracteriza-se o efeito nocivo: aparecimento de sinais/sintomas;