O Português são dois

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O Português são dois por Mind Map: O Português são dois

1. Diversidade Linguística Brasileira

1.1. O mito da unidade do português brasileiro

1.1.1. O mito começa a se desfazer pelos:

1.1.2. Filhos das classes dominantes entram na universidades

1.1.3. Avanços linguísticos

1.2. Reconhecimento da diversidade linguística brasileira

1.2.1. O estado omite, mas a realidade da diversidade linguística se impõe

1.3. Língua indígena na catequese e ensino

1.4. Diversas vozes falam e escrevem hoje no Brasil. É um dever ouvi-las

1.5. Marquêz de Pombal institui o português como língua oficial e proíbe as demais

1.6. Indígenas

1.6.1. 150 línguas e varias etnias

1.6.1.1. Garantia constitucional de ensino na língua indígena e portuguesa

1.6.1.1.1. Não há obrigatoriedade nem espaço para o ensino dessas línguas

1.7. Diversidade Dialetal

1.7.1. Se propaga em todo o espaço geográfico e social brasileiro

1.7.1.1. Geográfica

1.7.1.1.1. Não existe um impeditivo para que os brasileiros de diferentes regiões do país se comuniquem

1.7.1.2. Diatópica

1.7.1.2.1. Dialetos dos falantes das classes sociais mais altas em relação aos dos falantes das classes populares

1.8. Normas Linguísticas de Prestígio

1.8.1. São normas socialmente prestigiadas que definem o total da sociedade em que uma língua histórica é falada ou parte dessa totalidade.

1.8.2. Socialmente necessárias para a língua na sua manifestação escrita e para os registros formais da língua falada

1.8.2.1. Grupos sociais apresentam dialeto e normas próprias.

1.8.3. No Brasil, às normas de grupos sociais limitados se sobrepõem as normas de prestígio

2. Ensino do Português

2.1. "Crise do Ensino"

2.1.1. Só há crise se não há falantes

2.1.1.1. No Brasil ocorre com línguas indígenas, mas não com a língua portuguesa

2.2. Porque Considerar uma Crise?

2.2.1. A escola se torna um local de ajuste social

2.2.1.1. Ensina o uso linguístico considerado correto

2.2.1.1.1. Reproduz a sociedade conservadora e elitista

2.3. Mudanças no Ensino

2.3.1. Mudança da mentalidade docente

2.3.1.1. Aprofundar as diferentes realidades socioeconômica, sociocultural e linguísticas

2.3.2. Infraestrutura material

2.3.2.1. Papel do Estado

2.3.3. Essa crise no ensino representa uma boa mudança

2.3.3.1. Maior popularização do ensino

2.3.4. A instituiçõe de ensino continua a ir contra essa mudança

2.4. Soluções para o Impasse

2.4.1. José Sarney atribuiu caráter eliminatório à prova de português nos vestibulares às universidades

2.4.1.1. O pretendente à universidade deve dominar o padrão linguístico "correto"

2.4.2. Quando e como ensinar a norma considerada correta?

2.4.2.1. Considerar as variações sociais em sala de aula

2.4.2.1.1. Adaptar o curriculo escolar de acordo com a população que atende

2.4.2.2. Ponto inicial: Oralidade

2.4.2.2.1. Tornar o individuo seguro de sua língua

2.4.2.3. Introdução a escrita e leitura a partir de níveis

2.4.2.4. Preparação dos professores

2.4.2.4.1. Preparação na sua formação linguística e pedagógica

3. Que gramática ensinar, quando e por quê?

3.1. Gramática "correta"

3.1.1. Explicação do conjunto de regras e princípios em que se estruturam as línguas

3.1.1.1. Noções inexplícitas, incoerentes, desconectadas sobre a estruturação interna às línguas

3.1.1.1.1. Não permite os estudantes total entendimento sobre as estruturas e relações fundamentais da gramática da língua

3.2. Romper o ensino que prestigia certas normas de uso em detrimento de outras

3.2.1. A escola não como o lugar de reprodução social, mas de transformação

3.2.1.1. Leva o estudante a considera-la inútil

3.3. Gramática como uma manifestação específica de um fenômeno da linguagem verbal

3.4. A língua falada deve ser a base inicial de ensino

3.4.1. Respeito pelo saber linguístico que já tem o indivíduo

3.5. Compreender as idades adequadas para o ensino

3.5.1. Nível de maturidade intelectual

3.5.1.1. Fatores psicológicos, motores e outros

3.6. Compreensão e explicitação da multiplicidade linguística

3.7. Decodificação de textos escritos e diferentes modos de fala

3.8. Compreender o processo de construção linguística