Vestígios de Interesse Forense

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Vestígios de Interesse Forense por Mind Map: Vestígios de Interesse Forense

1. Outros vestígios de interesse forense

1.1. Urina

1.2. Fezes

1.3. Mecônio

1.4. Leite

1.5. Colostro

1.6. Restos Fetais

2. Marcas de Pegadas

2.1. A prova de impressão pode ser de 4 tipos:

2.1.1. Pegadas

2.1.1.1. Na terra, neve, poeira ou em assoalhos, decks etc

2.1.2. Rastro de pneu

2.1.2.1. Na terra e neve, em estradas ou rodovias

2.1.3. Marcas de ferramentas

2.1.3.1. No ponto de entrada ou na cena do crime

2.1.4. Marcas de mordidas

2.1.4.1. Na vítima

2.2. Impressões e moldagem para calçados, ferramentas e marcas de pneu

2.2.1. Moldagem de silicone líquido

2.2.2. Moldagem com gesso

2.2.3. Moldagem para pegadas e marcas de pneu

2.2.3.1. Kit shake-n-cast de moldagem de impressão

2.2.3.2. Endurecedor de poeira e sujeira em aerossol

2.2.3.3. Cera para impressões na neve

2.2.3.4. Sistema de impressão Bio-Foam

2.2.3.5. Levantamento e moldagem de pegadas

2.2.3.5.1. Levantadores de resíduos de pegadas

2.2.3.5.2. Levantadores de borracha e gel para pegadas search

2.2.3.5.3. Sistema de impressão sirchtrak de marcas de pneu e pegadas

2.2.3.5.4. Sistema de pegadas sem mancha ezid

2.2.4. Técnicas de moldagem Hard-Core Blue

2.2.4.1. Serve para mordidas também

2.2.5. Recuperação de impressão de marcas de ferramentas

2.2.5.1. Composto para impressão durocast

2.2.5.2. Kit de material de moldagem mikrosil

2.2.5.3. Kit texturlift mikrosil

2.2.5.3.1. Pra revelação em superfícies texturizadas

2.3. Levantador de marcas de poeira

3. Marcas de Frenagem

3.1. 5 marcas principais:

3.1.1. Frenagem sulcada

3.1.2. Frenagem semi-sulcada

3.1.3. Sulcagem de bordos

3.1.4. Espelhamento

3.1.5. Espelhamento emborrachado

3.2. Frenagem:

3.2.1. Marca pneumática impressa na superfície asfáltica

3.2.2. Desprendimento de material dos pneumáticos devido ao aquecimento quando da aplicação dos freios no processo de parada dos veículos

3.3. Derrapagem:

3.3.1. Marca pneumática impressa na superfície asfáltica

3.3.2. Desprendimento de material dos pneumáticos devido ao aquecimento quando da aplicação dos freios no processo de parada dos veículos

3.3.3. A derrapagem se diferencia da frenagem pelo seguinte aspecto:

3.3.3.1. Quando da derrapagem o veículo se encontra sob ação de dois movimentos, sendo um na direção longitudinal da unidade veicular e outro movimento na direção transversal, o que resulta em movimento oblíquo

3.4. Fricção:

3.4.1. Marcas de contato entre as partes metálicas de um veículo e uma superfície dura, asfalto ou concreto

3.5. Sulcagem:

3.5.1. Decorrente do contato violento entre as partes metálicas de uma unidade veicular e a superfície asfáltica ou de concreto, caracterizada pela retirada de parte da camada da superficial da pista

3.5.2. A sulcagem demarca na pista um sulco

3.6. Fragmentos:

3.6.1. Peças desprendidas dos veículos quando de uma colisão

3.6.2. Diversos são os fragmentos encontrados em um local de acidente

3.6.2.1. FRAGMENTOS DE VIDRO

3.6.2.2. PARTES DE FAROL

3.6.2.3. PARACHOQUES

3.6.2.4. PARTES METÁLICAS

3.6.2.5. FRAGMENTOS DE PARTES PLÁSTICAS

3.6.3. Definir as posições de tais fragmentos auxiliam na definição da trajetória dos veículos envolvidos

4. Sangue

4.1. Um dos vestígios mais encontrados em locais de crime.

4.2. Testes Presuntivos:

4.2.1. Exame de luz forense

4.2.2. Exames de quimioluminescência

4.2.2.1. Luminol

4.2.2.2. Bluestar

4.2.3. Exame de luminescência

4.2.3.1. Hemacein

4.2.4. Reações de cor

4.2.4.1. Kastle-Meyer

4.2.4.1.1. À base de fenolftaleína

4.2.4.2. Adler-Ascarelli

4.2.4.2.1. À base de benzidina

4.3. Testes de Certeza:

4.3.1. Métodos imunocromatográficos

4.3.1.1. hHb

4.3.2. Cristalografia

4.3.2.1. Cristais de Takayama

4.3.2.2. Cristais de Teichmann

4.4. OBS:

4.4.1. HEMACEIN APRESENTA BONS RESULTADOS PARA SANGUE QUE SOFREU AÇÃO DO CALOR/FOGO

4.4.1.1. EM ESPECIAL, NO LOCAL DE ENCONTRO DE CORPOS CARBONIZADOS

5. Fios de Cabelos/Pelos

5.1. Locais de morte violenta.

5.2. Distinguir se é humano ou animal.

5.3. Se provém do couro cabeludo ou de outra parte do corpo (pelo).

5.4. É capaz de auxiliar o DNA.

5.5. Tipagem sanguínea.

5.6. Presença de doenças, se o cabelo passou por química, se foi arrancado, cortado ou se caiu.

5.7. Análise toxicológica

5.8. Se a amostra vem de alguém vivo ou que já morreu.

5.9. Sexo e idade do indivíduo.

5.10. Morfologia e anatomia do pelo:

5.10.1. 65-95% de proteínas (queratina)

5.10.1.1. Queratina

5.10.1.1.1. Proteína fibrosa com alto teor de ENXOFRE derivado do a.a cistina

5.10.2. 32% de água

5.10.3. 1-9% de lipídeos

5.10.4. Menos de 1% de pigmento

5.10.4.1. Eumelanina

5.10.4.1.1. Determina cores pretas e marrons

5.10.4.2. Feomelanina

5.10.4.2.1. Determina cores loiras e vermelhas

5.10.5. Fatores genéticos, ambientais e nutricionais

5.10.5.1. Influenciam nas características morfológicas e estruturais

5.10.6. Composição química

5.10.6.1. Utilizada no perfil de drogas do pelo humano

5.11. Estrutura do pelo:

5.11.1. Composto por

5.11.1.1. Colunas de células epidérmicas queratinizadas mortas

5.11.1.1.1. Unidas por proteínas extracelulares

5.11.2. Haste

5.11.2.1. Análise de mtDNA

5.11.2.2. Cutículas

5.11.2.2.1. Imbricadas e achatadas

5.11.2.3. Córtex

5.11.2.3.1. Espesso

5.11.2.3.2. Com pigmentos em forma de grãos finíssimos

5.11.2.4. Medula

5.11.2.4.1. Contínuas

5.11.2.4.2. Descontínuas

5.11.2.4.3. Fragmentas

5.11.3. Raiz

5.11.3.1. DNA genômico

5.12. Ciclo de vida do cabelo:

5.12.1. Anágena

5.12.1.1. Catágena

5.12.1.1.1. Telógena

5.13. Tipos de pelos:

5.13.1. Lanugem ou lanugo

5.13.1.1. Cobre o feto

5.13.1.2. Se desprende no útero ou logo após a gestação

5.13.2. Velus ou velos

5.13.2.1. Substitui o lanugo após o nascimento

5.13.3. Pelo terminal

5.13.3.1. Substitui a lanugem das sobrancelhas, cílios e cabeça

5.13.3.1.1. Mais comprido, mais pigmentado

5.14. Procedência dos pelos:

5.14.1. Sobrancelhas e pálpebras

5.14.1.1. Pelos curtos

5.14.1.2. Terminam em ponta

5.14.1.3. São mais espessos que o cabelo

5.14.2. Axilas e região pubiana

5.14.2.1. Mais longos e encaracolados

5.14.3. Tronco e membros

5.14.3.1. Variam em espessura e com menos pigmentos

5.14.4. Bigode e barba

5.14.4.1. Secção transversal com formato triangular côncavo

5.15. Determinação de idade:

5.16. Análise de fibras:

6. Sêmen

6.1. Crime contra a dignidade sexual.

6.2. Testes presuntivos:

6.2.1. Luz forense ultravioleta

6.3. Testes de Certeza:

6.3.1. Método imunoenzimárico

6.3.1.1. ELISA

6.3.2. Método imunológico

6.3.2.1. PSA

6.3.3. Método enzimático

6.3.3.1. Fosfatase ácida - p30

6.3.4. Exame a fresco e de coloração

6.3.4.1. May-Grünwald

6.3.4.2. May-Grünwald-Giemsa

6.4. Identificar o autor com DNA.

6.5. Tipagem sanguínea.

6.6. Tipo de ejaculação.

6.7. Uso de substâncias tóxicas.

6.8. Individualização do vestígio para confronto futuro.

7. Saliva

7.1. Marcas de mordida, cigarros, selos postais colados através da saliva.

7.2. Testes Preliminares:

7.2.1. "Screening"

7.2.2. Teste químico

7.2.2.1. Usa sulfocianeto de potássio

7.3. Locais de crime contra a dignidade sexual, agressões ou homicídio.

7.4. Testes de Certeza:

7.4.1. Métodos físicos

7.4.1.1. Espectroscopia de fluorescência

7.4.1.2. Imunocromatografia

8. Ossos

8.1. Trabalho crescente feito por Antropologistas Forenses.

8.2. Ancestralidade, raça, sexo, lateralidade, idade e altura.

8.3. Casos de desastres.

8.4. Quando a impressão papilar não existir mais.

8.5. Determina data, hora e circunstâncias de morte.

8.6. Marcas de estresse ocupacional.

9. VESTÍGIO X EVIDÊNCIA X INDÍCIO

9.1. 1) Vestígio

9.1.1. É todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal

9.1.1.1. Artigo 158, CPP

9.2. 2) Evidência

9.2.1. Vestígio que após análises, se comprova relação com a infração penal

9.3. 3) Indício

9.3.1. Circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias

9.3.1.1. Artigo 239, CPP