INTRODUÇÃO À ESCRITA ACADÊMICA

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INTRODUÇÃO À ESCRITA ACADÊMICA por Mind Map: INTRODUÇÃO À ESCRITA ACADÊMICA

1. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS: ANÁLISE TEXTUAL, ANÁLISE TEMÁTICA, ANÁLISE INTERPRETATIVA

1.1. orientação para a leitura de textos acadêmicos

1.1.1. Análise Textual

1.1.1.1. escolha, delimitação e preparação da unidade de leitura

1.1.1.2. leitura rápida e panorâmica, explicações sobre vocabulário (dicionário), palavras-chave, informações sobre o autor e sobre a estrutura do texto

1.1.2. Análise Temática

1.1.2.1. releitura e da determinação do tema/problema

1.1.2.2. faz-se um esquema (ou mapa mental) da sequência de ideias apresentadas pelo texto.

1.1.3. Análise Interpretativa

1.1.3.1. interpretação individual do texto e de sua análise crítica

1.1.3.2. Faz-se um resumo para discussão em sala de aula

1.1.3.2.1. Verifica-se a coerência da argumentação, a validade dos argumentos, a originalidade, a profundidade e o alcance deles.

1.1.4. Problematização

1.1.4.1. levantamento de questões surgidas, explícitas ou implícitas, do texto

1.1.5. Síntese Pessoal

1.1.5.1. reelaboração do processo de compreensão da mensagem do autor

1.1.5.2. reflexões pessoais e em grupo.

1.2. Ao escrever, principalmente textos acadêmicos, devemos ser claros, objetivos, e nosso texto deve ser ordenado para que o leitor não se sinta perdido e compreenda nossas ideias. Afinal, na imensa maioria das vezes, quem escreve e quem lê não estão na presença um do outro.

1.3. Leitura e escrita estão interligadas, muito embora cada uma esteja relacionada ao desenvolvimento de habilidades específicas e a um treinamento contínuo. Ler bem é um pressuposto para escrever bem.

2. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM TEXTO ACADÊMICO

2.1. São características de um bom texto acadêmico

2.1.1. Centralidade do Tema

2.1.1.1. É o assunto principal em torno do qual gravitam as ideias e os argumentos. Um texto acadêmico jamais deve fugir ao tema, concentrando-se nele e explorando suas possibilidades de compreensão

2.1.2. Pressupostos Claro

2.1.2.1. Direção da argumentação e clareza da tese/hipótese a ser defendida ou demonstrada.

2.1.3. Argumentos Sólidos

2.1.3.1. Constroem os caminhos lógicos para demonstrar os pressupostos ou defendê-los. A unidade do texto depende da argumentação. Argumento é construção ordenada de sentido do texto. Quanto mais sólido, claro, ordenado e forte, mais revelador de nossa capacidade de criação, avaliação e crítica.

2.1.4. Clareza

2.1.4.1. Um texto acadêmico precisa ser claro e objetivo e as ideias logicamente encadeadas. Deve-se evitar a afetação, o esnobismo, os lugares comuns, as frases feitas e o sentimentalismo. Isso, contudo, não impede o uso de linguagem figurada (metáforas e alegorias, por exemplo) e da criatividade na abordagem do tema.

2.1.5. Coesão

2.1.5.1. É amarrar uma frase na outra. Nada mais é que a ligação harmoniosa entre os parágrafos, fazendo com que fiquem ajustados entre si, mantendo uma relação de significância.

2.1.6. Coerência

2.1.6.1. Elo conceitual entre diversos segmentos que mantém a un idade do texto e da ar gumentação. Quando falamos e m coerência, nos referimos à lógica interna de um t exto, isto é , o assunto abordado tem que s e manter intacto, sem que haja d istorções, facilitando, assim, o entendimento da mensagem. É fundamental, para quem escreve, ter o que dizer ao leitor. Um texto bem escrito é aquele q

2.2. sugestões para a escrita acadêmica

2.2.1. » escrever exige planejamento:

2.2.2. » delimitar tema

2.2.3. » suspender censura

2.2.4. » ter equilíbrio entre ler e escrever

2.2.5. » estar à espreita de ideias

2.2.6. » escrever com autoria

2.2.7. » escrever com correção gramatical

2.2.8. » para melhorar a escrita é preciso praticar

3. LEITURA DE TEXTOS ACADÊMICOS

3.1. INTRODUÇÃO

3.1.1. Os objetivos da unidade são:

3.1.2. (I) capacitar o estudante a efetuar uma leitura proveitosa dos textos acadêmicos, reconhecendo as principais fases do processo de leitura;

3.1.3. (II) sintetizar e analisar as principais ideias de um texto acadêmico, compreendendo sua estrutura argumentativa;

3.1.4. (III) interpretar as ideias de outros autores, utilizando corretamente citações literais e paráfrases;

3.2. DIRETRIZES PARA COMPREENSÃO DE TEXTOS

3.2.1. Um texto é uma trama escrita ou falada em que os fios são as ideias.

3.2.1.1. evento sociocomunicativo que existe dentro de um processo interacional. Ele é resultado de uma coprodução de interlocutores. O que distingue o texto escrito do falado é a forma como essa coprodução se realiza

3.2.1.2. termo do glossário: argumentos são ideias que servem para construir um raciocínio. Um texto bem escrito apresenta uma lógica e uma organização de ideias articuladas para sustentar afirmações e conclusões sobre algum tema.

3.2.2. A atividade de leitura precisa ser vista como uma prática específica e continuada na vida acadêmica,

3.2.3. pelo menos de início, ser abordadA de forma gradual.

3.3. a leitura como proveitosa quando constituída dos seguintes aspectos:

3.3.1. » Atenção – concentração e aplicação da mente no sentido de buscar o entendimento e a assimilação dos conceitos do texto.

3.3.2. » Reflexão – ponderação do que se lê, observando outros pontos de vista, novas perspectivas.

3.3.3. » Espírito crítico – avaliação do texto, julgamento, aceitação, refutação dos argumentos. Não admitir argumentos sem a devida construção lógica, coerente e coesa.

3.3.4. » Análise – divisão do tema do texto em partes, estabelecimento das relações entre essas partes, no sentido da construção do todo.

3.3.5. » Síntese – reconstrução das partes decompostas pela análise em um mapa mental ou resumo, mantendo a sequência lógica do pensamento expresso pelo autor

3.4. » Uma primeira leitura é sempre destinada ao r econhecimento do texto que, uma vez que se m ostrou importante para a pesquisa, se pretende l er. É uma leitura rápida, que procura por i nformações no índice ou sumário (no caso de livros ou teses e dissertações), ou no resumo e nas palavras-chave (no caso de artigos científicos, por exemplo), ou ainda nos títulos de capítulos ou seções.

3.5. » A fase seguinte é exploratória e visa localizar as informações que já se sabe onde estão localizadas. Nesta etapa, examinam-se a página de rosto, a introdução, o prefácio, as “orelhas”, a bibliografia e as notas de rodapé.

3.6. » Na fase seletiva, é preciso concentrar-se nas informações mais relevantes para o interesse da pesquisa, deixando de lado o que é redundante e desnecessário. Ela é a última etapa de localização das informações mais importantes relacionadas com o problema em questão.

3.7. » Na fase reflexiva, identificam-se as frases fundamentais para saber o que o autor afirma e por que o faz. É um pré-levantamento dos argumentos utilizados e de sua construção. A próxima fase é de leitura crítica, tendo dois objetivos: obter uma visão sincrética e global do texto e descobrir as intenções do autor. O primeiro objetivo visa entender o que o autor quis transmitir. O segundo objetivo tem a ver com a retificação (correção) ou com a ratificação (confirmação) de nossos próprios argumentos e conclusões a respeito do que estamos lendo. Nessa fase, cotejam-se nossas opiniões e ideias com as do autor. É uma etapa de avaliação e de julgamento.