Políticas de competência em informação: leitura sobre os primórdios e a visão dos pioneiros da in...

Resumo do capítulo Políticas de competência em informação: leiturasobre os primórdios e avisão dos pioneiros da information literacy

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Políticas de competência em informação: leitura sobre os primórdios e a visão dos pioneiros da information literacy (Elisabeth Adriana Dudziak) por Mind Map: Políticas de competência em informação: leitura sobre os primórdios e a visão dos pioneiros da information literacy (Elisabeth Adriana Dudziak)

1. Introdução

1.1. "O objetivo deste capítulo é realizar uma leitura contextualizada da trajetória social, econômica e política que conduziu ao estabelecimento de um novo regime de informação nos Estados Unidos que, por sua vez, resultou nas políticas norte-americanas elaboradas sobre a competência em informação"(p.21)

2. Antecedentes – Cenário informacional na primeira metade do século XX

2.1. "O objetivo deste capítulo é realizar uma leitura contextualizada da trajetória social, econômica e política que conduziu ao estabelecimento de um novo regime de informação nos Estados Unidos que, por sua vez, resultou nas políticas norte-americanas elaboradas sobre a competência em informação"(p.21)

2.1.1. agências aprovaram estratégias federais para a coleta de informações estatísticas por parte dos cidadãos, empresas e indústrias.(p.21)

2.2. as bibliotecas também fizeram sua parte, ao colocar seus serviços para o público adulto, que necessitava de informação, capacitação e apoio na busca por empregos. (p.21)

2.2.1. 1920 - a Orientações bibliograficas eram inexistente na época

2.2.2. décadas de 1930 e 1940 as bibliotecas se fortaleceram como agentes apoiadores dos esforços de guerra. Nesse momento ocorre a valorização das bibliotecas na educação

3. Décadas de 1960 e 1970 – efervescência dos movimentos sociais e poder

3.1. Em 1962, a ALA organiza uma exposição futurista na Feira Mundial, denominada “Library-21” e projetada principalmente para vislumbrar o papel da tecnologia nas bibliotecas do futuro.

3.2. Nesse periodo foram lançados uma série de programas para acabar com a pobreza; investimento na educação; lei de acesso a informação; 1970 a criação da Comissão Nacional de Bibliotecas e Ciência da Informação; 1974 Zurkowski, ferreneo defensor da Disponibilização da Informação Pública; Foi pioneiro ao lançar conceitos sobre "information literacy" no relatório "As Relações com o Ambiente do Serviço de Informação e Prioridades. Artigo Relacionado N.º 5"; 1976 o bibliotecário Owens, destaca a importância da CoInf. na democracia.

3.3. Robert S. Taylor (1979) estabeleceu o vínculo definitivo entre os bibliotecários e a competência em informação ao publicar o artigo “Reminiscing About the Future”, onde discutiu o futuro da profissão

4. Os anos de 1980 – O início da Era da Informação e da Tecnológia

4.1. Com o passar do tempo, estudiosos e profissionais bibliotecários se dedicaram ao aprimoramento das atividades da atuação bibliotecária considerando a Era da Informação e a Sociedade de Aprendizagem. Ressaltando que nem todos profissionais acompanharam de forma uniforme, tal evolução, esses ainda prezos nas práticas tidas como educação de usuários e orientações de serviços de bibliotecas.

4.2. A tecnológia era tida como principal ferramenta para executar tarefas. Sendo que a competência em informação passou a ser vista a partir do desenvolvimento de habilidades e técnicas de uso eficaz e eficiente de tecnologia.

4.3. A competência em informação, em oposição à competência computacional. Sendo que o desenvolvimento da competência em informação ia além dos conhecimentos de informática e dos computadores.

4.4. A publicação do relatório A Nation at Risk (1983) serviu como um divisor de águas para fins da reforma pedagógica nos Estados Unidos. O documento defendia a ideia da “sociedade de aprendizagem” (learning society) em uma “era da informação”. Em função das demandas do mercado do trabalho, que mais e mais exigia habilidades e conhecimentos específicos e alta produtividade. Para fazer parte do movimento de reforma, as bibliotecas precisavam ter um olhar à frente e desenvolver serviços, organizar recursos, criar políticas e procedimentos capazes de lidar com os desafios e oportunidades apresentados na Era da Informação.

4.5. em 1987, Carol Kuhlthau publica a obra Information Skills For na Information Society: A Review of Research onde apresenta em seu segundo capítulo as características da competência em informação (information literacy) como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes direcionado pela necessidade de informação, integrado ao currículo por meio do aprendizado baseado em recursos (resource-based learning) e distinto da alfabetização no uso de computadores.

5. 1989-Relatório Final do Presidential Committe e on Information Literacy

5.1. O documento que serviria de base para a disseminação da competência em informação como movimento mundial.Sobre sua intenção social, envolve a inclusão pelo acesso e uso crítico da informação, visando ao aprendizado ao longo da vida e atuação cidadã.

5.2. Apresentando de forma concisa que, Para ser competente em informação, uma pessoa deve ser capaz de reconhecer quando a informação é necessária e tem a capacidade de localizar, avaliar e utilizar eficazmente a informação necessária.