
1. Lombalgia mecânica comum
1.1. Prevalência de 84% da população adulta
1.2. Causa mais comum de lombalgias dos pacientes
1.3. Teste de lasègue e reflexos normais
2. Tendinopatia
2.1. Acometem principalmente atletas
2.2. 30-50% de todas as lesões no esporte
2.3. A maior prevalência de tendinopatia são nos membros inferiores
2.4. Se apresenta com dor, inchaço e rigidez ,comumente, no tornozelo, especialmente durante a atividade física
3. Síndrome do túnel do carpo
3.1. Mais comum no sexo feminino
3.2. 51% dos casos acometem a mão dominante
3.2.1. Sinal de pathen
3.2.2. Sinal de Durkan
3.2.3. Sinais de Tinel
3.3. incidência entre 40-60 anos
3.4. Quadro apresenta dor e parestesias nas extremidades dos membros superiores e déficit de sensibilidade na distribuição do nervo mediano com fraqueza da musculatura tenar
4. Dor mecânica
4.1. Monoarticular
4.1.1. Osteoartrite
4.2. Oligoarticular
4.2.1. Osteoartrite
4.3. Poliarticular
4.3.1. Fibromialgia
4.3.1.1. Mais frequente em mulheres
4.3.1.2. Distribuição de idade bimodal, inicio na 3ª decada de vida
4.3.1.3. Prevalência da dor musculo-esqueletica varia
4.3.2. Osteoartrite
4.3.2.1. Mais comum em mulheres acima de 60 anos, mas acomete 3,5% da população
4.3.2.2. Acima de 85 anos a prevalência de osteoartrite radiográfica é de 100%
4.3.2.3. Associação com obesidade, genética, sobrecarga mecânica, trauma, doenças ósseas e patologia endócrinas
4.3.2.4. O quadro clínico vem devido o dano a cartilagem e os tecidos circundantes e manifesta-se por dor, rigidez e perda da função da articulação
5. Autoinflamação
5.1. Síndrome de Behçet
5.1.1. Afeta jovens adultos entre 25 a 35 anos
5.1.2. Sem predileção por sexo
5.1.3. Aparecimento de úlceras genitais e orais, eritema nodoso, pseudofoliculite e pioderma gangrenoso.
5.2. Artrite gotosa
5.2.1. Acomete mais homens > 30 anos, raramente <25 anos
5.2.2. Mulheres mais acometidas no periodo pós-menopausa
5.2.3. Articulação metatarsofalangena do hálux é a mais acometida
5.2.4. História familiar positiva em 40%
5.2.5. Crise súbita de dor (em geral noturna)
5.3. Artrite psoriática
5.4. Espondilopatia soro negativa
6. Execução do exame deve ser realizadas em sentido cranio-caudal de modo a encontrar tais achados
6.1. Coluna cervical
6.1.1. Achados como radiculopatia cervical, sindrome do desfiladeiro torácico e cervicalgias dor e/ou parestesia ipsilateral a rotação da cabeça, redução ou desaparecimento da dor, diminuição ou ausência do pulso radial
6.2. Coluna lombar
6.2.1. Achados como diminuição da mobilidade da coluna lombar, radiculopatia lombossacral e lombalgias aumento de 5cm da região lombar em teste de shobber, sintomas no territorio do nervo ciatico
6.3. Ombro
6.3.1. Achados como lesão do manguito rotador, tendinite bicipital, lesão do tendão do bíceps, lesão supraespinhal, infraespinhal e lesão subescapular dor ou exacerbação na topografia do manguito, dor no tendão da cabeça longa do biceps, dor na corredeira bicipital, dor ou incapacidade de resistir a força imposta por examinador
6.4. Cotovelo
6.4.1. Achados como epicondilite lateral, epicondilite medial, síndrome do túnel cubital, bursite do cotovelo, lesões ligamentares / luxação do cotovelo e as fraturas do cotovelo.
6.5. Punho
6.5.1. Achados como síndrome do túnel do carpo parestesia em territorio do nervo acometido mão, alteração na sensibilidade, limitação dos movimentos, formigamento
6.6. Quadril
6.6.1. Achados como lesões em sacroilíacas dor em região inguinal quando perna fletida, dor em topografia sacroilliaca
6.7. Joelho
6.7.1. Achados como lesão do ligamento cruzado anterior e posterior, injúria meniscal, sinal da tecla, edema, deslocamento anterior ou posterior excessivo da tibia, estalo ou crepitação percebido, dor em compartimento interno
6.8. Tornozelo
6.8.1. estalo ou crepitação percebido, dor em compartimento interno
6.9. Pé
7. Periarticular
8. Dor inflamatória
8.1. Monoarticular
8.1.1. Artrite gotosa
8.2. Oligoarticular
8.2.1. Artrite psoriática
8.2.1.1. Sempre associada com psoríase
8.2.1.2. Prevalência 30% dos paciente que apresentam psoríase tem artrite psoriásica
8.2.1.3. Sintomas são lesões nas unhas, espondilite axial, dactilite, entesite, artrite periférica
8.2.2. Artrite séptica
8.2.2.1. Infecciosa
8.2.2.1.1. mais prevalentes em homens; adultos jovens
8.2.2.1.2. entesite, espondilite, dactilite, uretrite, uveíte, úlcera oral são acometimentos comuns da doença
8.2.2.2. Gonocócica
8.2.2.2.1. mais prevalentes em mulheres
8.2.2.2.2. artralgia migratória, uretrite
8.3. Poliarticular
8.3.1. Artrite reumatoide
8.3.1.1. Acomete cerca de 1% da população adulta mundial 3x mais mulheres
8.3.1.2. Pico de incidência dos 40 a 60 anos
8.3.1.3. Quadro clínico: poliartrite erosiva simétrica de mãos e punhos associada à rigidez matinal prolongada. Pode afetar também pés, cotovelos, ombros, joelhos e tornozelos.
8.3.2. Artrite idiopática juvenil
8.3.2.1. Indivíduos menores que 16 anos
8.3.2.2. 3 mulheres para 1 homem
8.3.3. Lúpus eritematoso sistêmico
8.3.3.1. 10 mulheres para 1 homem
8.3.3.2. Quadro amplo com febre, perda de peso, inapetência, fadiga, linfadenopatia, manifestações mucocutâneas como eritema malar
9. Autoimunidade
9.1. Esclerose sistêmica
9.1.1. Pico de incidência entre 30 e 50 anos
9.1.2. Mais prevalente em mulheres
9.1.3. Artralgia inflamatória com fraqueza muscular e mialgia.
9.2. Lúpus eritematoso sistêmico
9.3. Síndrome de Sjogren
9.3.1. Acomete 1-3 % da população, 9x mais prevalente em mulheres
9.3.2. Atinge a partir da 4ª década de vida
9.3.3. 30% dos pacientes com disturbios autoimune podem desenvolver a sindrome
9.3.4. Caracteriza-se pela presença de secura ocular e na boca associadas à presença de auto-anticorpos ou sinais de inflamação glandular
9.4. Artrite reumatoide
10. Técnicas semiológicas
10.1. Inspeção
10.1.1. Analisar integridade morfológica do esqueleto axial e apendicular
10.1.2. Analisar marcha
10.1.3. Analisar postura
10.1.4. Presença de deformidades, amputações ou ausência de segmentos corporais trofismo e desalinhamentos
10.2. Palpação
10.2.1. Procura por pontos dolorosos
10.2.2. Sinais flogísticos compatíveis com etiologia inflamatória
10.2.3. Presença de crepitações
10.3. Movimento
10.3.1. Avaliação de amplitude
10.3.2. Testar mobilidade articular com movimentos ativos, passivos de contra resistência
10.3.3. Avaliação de força muscular, sensibilidade e reflexo principalmente em cervicalgias e lombalgias
10.3.4. Avaliar força na suspeita das miopatias inflamatórias
10.3.5. Testes e manobras especificas