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Inovação em Saúde: usando a Inteligência Artificial no estudo da Fonoaudiologia Campanhas de conscientização sobre os Distúrbios da Comunicação Humana: Inafntil, Adulto e Idoso Fluência por Mind Map: Inovação em Saúde: usando a Inteligência Artificial no estudo da Fonoaudiologia  Campanhas de conscientização sobre os Distúrbios da Comunicação Humana: Inafntil, Adulto e Idoso  Fluência

1. Para saber mais - Inteligência Artificial e Fonoaudiologia: Artifcial intelligence evaluation of COVID‑19 restrictions and speech therapy efects on the autistic children’s behavior (Sabzevari, 2023)

1.1. O estudo propõe analisar os efeitos de tratamentos fonoaudiológicos durante o período de isolamento social durante a COVID-19. O uso da inteligência artificial, junto ao tratamento presencial, online e por serviços públicos, serviu para encontrar a influência do tratamento fonoaudiológico para que pacientes com TEA recebam ajuda com tarefas diariamente e de forma autônoma.

1.1.1. Sabzevari F, Amelirad O, Moradi Z, Habibi M. Artificial intelligence evaluation of COVID-19 restrictions and speech therapy effects on the autistic children's behavior. Sci Rep. 2023 Mar 15;13(1):4312. doi: 10.1038/s41598-022-25902-y. PMID: 36922527; PMCID: PMC10016168.

2. Artigo 10: Terapia fonoaudiológica intensiva com adultos que gaguejam: estudo preliminar (Miranda, 2023)

2.1. A gagueira do desenvolvimento é um transtorno da fluência definido pela presença de rupturas involuntárias do fluxo da fala, caracterizadas por repetições de sons, sílabas e palavras monossilábicas, prolongamentos de sons, bloqueios, pausas extensas e intrusões que interrompem o fluxo contínuo e suave da fala. A intervenção fonoaudiológica é imprescindível em indivíduos com gagueira, uma vez que o objetivo do tratamento é a promoção da fluência e redução das disfluências. O presente estudo foi do tipo experimental e de caráter quantitativo que analisou os resultados da terapia fonoaudiológica intensiva em quatro pacientes do sexo masculino entre 20 e 31 anos de idade, que gaguejam. Observou-se melhora na fluência da fala, redução dos percentuais de descontinuidade de fala de disfluências gagas, além da redução do impacto da gagueira na vida dos participantes, o que sugere a relevância da proposta de terapia fonoaudiológica intensiva.

2.1.1. Referência: Miranda ACP da S, Ninno CQ de MSD, Britto DB de O e. Terapia fonoaudiológica intensiva com adultos que gaguejam: estudo preliminar. CoDAS [Internet].2023;35(3):e20210159. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2317-1782/20232021159pt

3. Artigo 09: Treinamento auditivo acusticamente controlado em crianças com disfluência da fala (Alencar, 2020)

3.1. Fatores biológicos, psicológicos e sociais interagem entre si de forma complexa, influenciando o desenvolvimento pessoal e as interações sociais do indivíduo que gagueja. Dentre os fatores biológicos, destacam-se as habilidades auditivas como fator que influencia na fluência da fala, pois estudos mostraram a associação entre gagueira e processamento auditivo central e o uso da retroalimentação auditiva atrasada no tratamento da gagueira. Atualmente, já se tem conhecimento de que indivíduos com gagueira podem apresentar alterações das habilidades auditivas, contudo, há pouca evidência científica na literatura sobre a eficácia do treinamento auditivo em indivíduos gagos. Assim, o estudo foi verificar a efetividade do treinamento auditivo acusticamente controlado na fluência da fala em crianças com diagnóstico de gagueira desenvolvimental. Participaram do estudo duas crianças de 8 e 9 anos. A efetividade foi constatada apenas nas habilidades auditivas, contudo não houve melhora no padrão da fluência da fala nos dois indivíduos.

3.1.1. Referência: Alencar PBA de, Lucas P de A, De Bortoli E, Bernert LM, Rodrigues LP, Branco-Barreiro FCA. Acoustically controlled auditory training in children with speech disfluency: a case report. Rev CEFAC [Internet]. 2020;22(6):e5420. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0216/20202265420

4. Artigo 08: Comunicação Humana e Saúde da criança - Reflexão sobre a promoção da saúde na infância e prevenção de distúrbios fonoaudiologicos (Goulart, 2012)

4.1. O artigo destaca a importância da comunicação, tanto verbal quanto não-verbal, ao longo da vida, influenciando a interação do indivíduo com seu ambiente. Enfatiza que profissionais da educação, saúde e cuidadores devem possuir conhecimentos estratégicos para manter ou restabelecer a saúde da comunicação, especialmente em crianças. O estudo visa promover e manter a saúde das crianças, identificando precocemente distúrbios de linguagem, voz, fala e audição. Com base na avaliação de crianças indicadas pela comunidade escolar, busca-se estimular a consciência fonológica para melhorar a comunicação oral e escrita. O texto ressalta a interseção entre educação e fonoaudiologia, propondo ações preventivas para preservar a saúde vocal.

4.1.1. Referência: GOULART, Bárbara Niegia Garcia de; CHIARI, Brasília Maria. Comunicação Humana e Saúde da Criança – Reflexão sobre Promoção da Saúde na Infância e Prevenção de Distúrbios Fonoaudiológicos. Revista CEFAC, v. 14, n. 4, p. 691-696, jul-ago. 2012.

5. Artigo 07: Gagueira desenvolvimental persistente familial: disfluências e prevalência (Nogueira, 2015)

5.1. De acordo com o artigo, a gagueira desenvolvimental persistente familial é um subtipo de gagueira que é considerado o mais prevalente. É caracterizado por um padrão de herança complexa ou multifatorial, resultado de interações complexas de fatores predisponentes, como o genótipo em um ou mais loci, além de diversos componentes ambientais capazes de ativar, acelerar ou intensificar a manifestação da gagueira. Menciona que a maioria dos casos de gagueira é classificada como leve, mas ainda assim pode gerar impactos na qualidade de vida do falante. Além disso, o destaca que adultos com gagueira também manifestam outras disfluências que fazem parte da comunicação de qualquer falante. Menciona que a maioria dos casos de gagueira é classificada como leve, mas ainda assim pode gerar impactos na qualidade de vida do falante. Além disso, o destaca que adultos com gagueira também manifestam outras disfluências que fazem parte da comunicação de qualquer falante

5.1.1. Referência: Nogueira PR, Oliveira CMC de, Giacheti CM, Moretti-Ferreira D. Gagueira desenvolvimental persistente familial: disfluências e prevalência . Rev CEFAC [Internet]. 2015Sep;17(5):1441–8. Available from: https://doi.org/10.1590/1982-0216201517510214

6. Artigo 01: Caracterização dos indivíduos com distúrbios da fluência, atendidos na clínica-escola do curso de fonoaudiologia da USP-Bauru (Duarte, 2009)

6.1. A Fonoaudiologia é a ciência que estuda linguagem e comunicação humana, incluindo distúrbios de fluência, como a gagueira e a taquifemia. A gagueira, um transtorno neurobiológico mais prevalente no sexo masculino, hereditário, caracterizando-se por disfluências como (bloqueios, repetições e prolongamentos de sons e sílabas). Do outro lado a Taquifemia é uma condição de fala rápida e/ou irregular associada a disfluências excessivas diferentes da gagueira e possíveis alterações de linguagem associados. Diante desse cenário conclui-se que a Fonoaudiologia desempenha papel de extrema importância para avaliação e tratamento desses distúrbios.

6.1.1. Referência: DUARTE, Tâmyne Ferreira; CRENITTE, Patrícia de Abreu Pinheiro; LOPES-HERRERA, Simone Aparecida. Caracterização dos indivíduos com distúrbios da fluência, atendidos na clínica-escola do curso de fonoaudiologia da USP-Bauru. Revista CEFAC, v. 11, p. 396-405, 2009.

7. Artigo 02: Variação da fluência da fala em idosos (Andrade, 2010)

7.1. Ao longo do processo de envelhecimento, é comum observar alterações na qualidade vocal, articulação e efetividade comunicativa. Contudo, havia poucos estudos referentes ao conhecimento sobre as variações de fluidez nessa faixa etária. Por isso, conduziu-se um estudo com 128 participantes com mais de 60 anos. A análise das amostras de fala, que incluíram 200 sílabas fluentes, examinou parâmetros como rupturas, velocidade de fala e frequência de rupturas. Os resultados indicam que a disfluência não é exclusiva de crianças, pois também se observam mudanças na fluência da fala em idosos decorrentes do envelhecimento.

7.1.1. Referência: ANDRADE, Claudia Regina Furquim de; MARTINS, Vanessa de Oliveira. Variação da fluência da fala em idosos. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, v. 22, p. 13-18, 2010.

8. Artigo 03: Disfluencias e Gaguez. Revisão e Critérios de Referenciação (Alarcão, 2023)

8.1. A gagueira, é caracterizada por alterações no ritmo da fala, afeta até 1% das crianças, com maior incidência em meninos. Na fase inicial, a disfluência é comum em 75% das crianças e geralmente se resolve até a idade escolar. Contudo, um agravamento progressivo pode indicar perturbação da fluência, requerendo avaliação por um Terapeuta da Fala. A diferenciação entre disfluências normais e gaguez é crucial, considerando repetições, prolongamentos e bloqueios inapropriados à idade da criança. Os médicos devem encaminhar crianças com características de gaguez para avaliação especializada, especialmente se houver preocupações dos pais ou suspeitas de problemas de desenvolvimento. Referência à Pediatria do Neurodesenvolvimento é indicada em casos de suspeitas adicionais. A conscientização sobre a gaguez e a importância da intervenção precoce são aspectos cruciais para a promoção da saúde mental e emocional de indivíduos afetados. Embora não explicitamente mencionada, abordar a gagueira, busca desmistificar o problema e contribuir para o bem-estar das pessoas. Destaca-se também a eficácia da intervenção precoce como medida preventiva para possíveis complicações e agravamentos da condição, ressaltando a relevância da abordagem proativa na promoção da saúde das crianças com gaguez.

8.1.1. Referência: Alarcão, J., Lucas, I., Lapa, L., Monteiro, J., & Mota Castelo, T. (2023). Disfluências e Gaguez: Revisão e Critérios de Referenciação. Acta Med Port, 36(6), 434-439. https://doi.org/10.20344/amp.18909

9. Artigo 04: Fluência e Compreensão da Leitura em escolares com e sem gagueira (Pinto, 2021)

9.1. O estudo envolveu 30 escolares de 8 a 11 anos e 11 meses, divididos em Grupo Pesquisa (15 com gagueira) e Grupo Controle (15 fluentes). Foram comparados parâmetros de fluência e compreensão de leitura. Os resultados indicaram diferenças na fluência da fala e leitura, com mais disfluências na gagueira e menor compreensão de leitura nesse grupo. Destacou-se a importância de abordar a compreensão de leitura na gagueira, visando melhorar o aprendizado. A intervenção fonoaudiológica é vital para crianças com gagueira, aplicando técnicas como terapia comportamental, de fluência e de suporte para aprimorar a fluência, comunicação e qualidade de vida.

9.1.1. Referencia: PINTO, Juliana Sandoval et al. Fluência e compreensão da leitura em escolares com e sem gagueira. CoDAS: Revista Científica de Audiologia, Comunicação, e Distúrbios da Comunicação, São Paulo, v. 33, n. 5, 2021. DOI: 10.1590/2317-1782/20202020059.

10. Artigo 05: Distúrbios da fala e da linguagem na Infância (Prates, 2011)

10.1. Os distúrbios da comunicação causam impacto direto sobre a vida social da criança e sobre o sucesso acadêmico e ocupacional, sendo reconhecidos como importantes questões de saúde pública. Os distúrbios da comunicação constituem algumas das doenças infantis mais prevalentes, manifestando-se como atraso ou desenvolvimento atípico envolvendo componentes funcionais da audição, fala e/ou linguagem em níveis variados de gravidade. Na maioria das vezes esses distúrbios são percebidos pelos pais, que referem que a criança tem dificuldade para falar ou que não fala, é dificilmente compreendida, incapaz de dizer alguns sons corretamente ou que gagueja. Sabe-se, por exemplo, que crianças com atraso no desenvolvimento da linguagem irão apresentar, na idade escolar, importantes e persistentes anormalidades neuropsicológicas, entre elas os transtornos específicos de aprendizagem.

10.1.1. Referência: PRATES, Letícia Pimenta Costa Spyer, MARTINS, Vanessa de Oliveira. Distúrbios da fala e da linguagem na infância. Revista Médica de Minas Gerais, volume 21, pg 54-59, 2011

11. Artigo 06: Aspectos da fluência da fala em crianças com distúrbio específico de linguagem (Andrade, 2014)

11.1. Em crianças com DEL, devido à imaturidade do sistema linguístico, os enunciados de fala costumam ser mais curtos que de seus pares cronológicos em tarefas discursivas e as pausas silentes entre as palavras são mais longas. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos específicos da fluência da fala em crianças com DEL, quanto à tipologia de rupturas comuns e velocidade de fala (em palavras e sílabas por minuto). Os procedimentos de seleção e avaliação dos pacientes só foram iniciados após os processos éticos pertinentes: parecer da Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa da Diretoria Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) (266/05) e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, pelos responsáveis pelas crianças.

11.1.1. Referência: ANDRADE, Cláudia Regina Furquim de, LOPES, Debora Maria Befi, JUSTE, Fabíola Staróbole, ASSENÇO, Ana Manhani Cáceres, TAVARES, Talita Maria Fortunato. Aspectos da fluência da fala em crianças com distúrbio específico de linguagem. Revista Audiology - Communication Research, volume 19, pg 252-256, 2014