
1. “Conjunto restrito de pessoas que compartilham tempo e espaço, articulada por sua MÚTUA REPRESENTAÇÃO INTERNA que se propõem de forma explícita e implícita uma TAREFA e que interagem com complexos mecanismos de assunção e depositação de PAPÉIS”. ~ Pichon Riviere
2. ECRO
2.1. ■ Ferramenta teórica da psicologia social de Pichon Riviere.
2.1.1. ■ Nasce no campo específico da saúde mental, depois se amplia para outros âmbitos.
3. ➢ Fontes do ECRO:
3.1. ■ Psicanálise: Freud e M. Klein (vida intra uterina, relação vincular, o nascimento.
3.2. ■ Materialismo Histórico Dialético: Marx ( o sujeito é o sujeito da necessidade)
3.3. ■ Existencialismo: tudo é efêmero, nada é eterno.
3.4. ■ Psicologia social americana: o surrealismo (movimento estético), Kurt Lewin.
4. O SUJEITO
4.1. ■ A Psicologia Social é vincular.
4.2. ■ O homem emerge de uma trama de vínculos e relações sociais.
4.3. ■ 1º- vínculo: Mãe e filho.
4.4. ■ O mundo interno é construído através das relações vinculares.
4.5. ■ A doença do sujeito não é só dele, ele é porta voz dos vínculos familiares.
5. VÍNCULO
5.1. ■ Vínculo: estrutura dinâmica que engloba tanto o indivíduo como aquele(s) com quem interage e se constitui em uma gestalt em constante processo de evolução.
5.2. ■ Vínculo = relação bicorporal e tripessoal
5.3. ■ Sujeito – Objeto – Mútua inter-relação
5.4. ■ Cada um tem uma história para ser o que é: verticalidade (história pessoal do sujeito) e horizontalidade (o processo atual que acontece no aqui e agora).
6. MATRIZ DE APRENDIZAGEM
6.1. ■ Modalidade com a qual cada sujeito organiza e significa o universo da sua experiência, seu universo de conhecimento.
6.2. ■ Construímos a depender de como fomos cobrados.
6.3. ■ Vamos construindo um modelo interno de matriz, é uma estrutura em movimento.
7. MOMENTOS NA SESSÃO DE GRUPO
7.1. ■ Abertura: quando se dão os emergentes que devem ser registrados pelo observador e pelo coordenador.
7.2. ■ Desenvolvimento: momento em que se trabalha o material emergente.
7.3. ■ Fechamento: o material reaparece modificado.
8. PAPEL
8.1. “Papel é um instrumento de interação, é um modelo organizado de conduta relativo a uma certa posição do indivíduo em uma rede de interação, ligado a expectativas próprias e de outros” ~ Pichon
8.2. ■ É através do papel que vamos nos inserir no grupo.
8.3. ■ Precisam ser rotativos e complementares.
9. ➢ Tipos:
9.1. ■ O porta voz
9.2. ■ O líder
9.3. ■ O bode expiatório
9.4. ■ O sabotador
9.5. ■ O impostor
9.6. ■ Outros: o organizado; o engraçado, o inteligente, o displicente; o calado; o latifundiário do tempo coletivo.
10. Grupos Psicoterápicos
10.1. Psicodramático, teoria sistêmica, cognitivo-comportamental, psicanalítica.
11. Grupos Operativos
11.1. ensino, aprendizagem, institucionais, comunitários, terapêuticos.
12. Classificação Geral dos Grupos
12.1. A essência dos fenômenos grupais, é a mesma em qualuqer grupo
12.2. O que determina óbvias difrenças entre os distintos grupos? Finalidade
12.3. O que define a finalidade? Conforme for a finalidade básica dos grupos, diferente será: A camada das pessoas que o compõem, a natureza da combinaçã do setting, o esquema referencial teórico adotado, e o procedimento técnico empregado.
13. E COMO TORNAR UM GRUPO OPERATIVO
13.1. ■ Um grupo se torna operativo quando preenche as condições preconizadas nos 3 Ms:
13.1.1. ■ MOTIVAÇÃO para a tarefa.
13.1.1.1. ■ MOBILIDADE nos papéis a serem desempenhados.
13.1.1.1.1. ■ disponibilidade para MUDANÇAS que se evidenciam necessárias.
14. APRENDIZAGEM
14.1. ■ O fenômeno de aprendizagem é obtido pela somatória de informação dos integrantes do grupo, produzindo uma mudança qualitativa no grupo que se traduz em termos de resolução de ansiedades, adaptação ativa à realidade, criatividade, projetos, etc.
14.1.1. ■ “à maior heterogeneidade dos membros do grupo e à maior homogeneidade da tarefa corresponde maior produtividade”
14.1.1.1. ■ Todo grupo que tiver uma tarefa a realizar e que puder, através desse trabalho operativo, esclarecer suas dificuldades individuais, romper com os estereótipos e possibilitar a identificação dos obstáculos que impedem o desenvolvimento do indivíduo e que, além disso, o auxilia a encontrar suas próprias condições de resolver ou se enfrentar com seus problemas produz efeitos terapêuticos.
15. FENÔMENOS GRUPAIS
15.1. ■ Filiação: a filiação é uma aproximação não fixa com a tarefa. Tradicionalmente, é a medida em relação à presença no grupo, à pontualidade do seu início, às intervenções etc.
15.1.1. ■ Pertença: é a realização da tarefa.
15.1.1.1. ■ Cooperação: cooperar com a aprendizagem do grupo
15.1.1.1.1. ■ Pertinência: é o centrar-se do grupo na tarefa prescrita.