DOCUMENTO REFERENCIAL CURRICULAR MT LINGUAGENSpor Jislaine da Luz
1. Estão inseridos quatro componentes curriculares: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol), Arte e Educação Física.
2. ABORDA A RELAÇÃO DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA DO ALUNO COM SEU CONTEXTO, SEU ENTORNO E A QUESTÃO IDENTITÁRIA DOS GRUPOS SOCIAIS DESTACANDO MT NAS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS MULTICULTURAIS E MULTIÉTNICAS E A VISÃO DE MUNDO DE CADA POVO. A EXPRESSÃO DA ARTE NA ESCOLA TAMBÉM ABORDA, ATRAVÉS DO DOCUMENTO, OS MOVIMENTOS DAS MINORIAS E A RESISTÊNCIA CONTRA AS DEMANADAS DO CAPITALISMO.
3. Consolidação da condição do aluno no ensino das linguagens (apenas ao final do 9° ano de forma gradativa).
4. Concepção de linguagens enquanto interação humana, SENDO PRIMORDIAL PARA EXPLICAR AS MANEIRAS DE SIGNIFICAR PARA SI E PARA O OUTRO, JÁ QUE É UMA RELAÇÃO INTERATIVA.
5. ALÉM DA INTERAÇÃO ATRAVÉS DOS GÊNEROS CONSIDERANDO A LINGUAGEM TECNOLÓGICA, TAMBÉM PRESSUPÕES A AUTORIA DOS ALUNOS, ESPECIALMENTE QUANTO AOS MULTILETRAMENTOS, AO USO DAS MULTIMODALIDADES E NOVOS LETRAMENTOS.
6. FOCO DO DOCUMENTO DE REFERÊNCIA CURRICULAR E A RELAÇÃO COM O TRABALHO DO PROFESSOR A PARTIR DAS MÚLTIPLAS LINGUAGENS E INTERAÇÃO.
7. NAS PRÁTICAS DIDÁTICO-METODOLÓGICAS, O LETRAMENTO É CONSIDERADO ELEMENTO ESTRUTURANTE DO CURRÍCULO E TOMADO POR UMA PERSPECTIVA INTER E TRANSDISCIPLINAR.
8. MAIS QUE RECURSO, AS NTIC DEVEM FAZER PARTE DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, INSERIDAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM PARA UM AGIR EDUCACIONAL CONTEMPORÂNEO E PARTICIPATIVO. EM RELAÇÃO ÀS METODOLOGIAS A CENTRALIDADE DEVE ESTAR NOS SUJEITO E NÃO NA TÉCNICA EM SI. (COSCARELLI, 2007, p. 94)
9. A AVALIAÇÃO É FORMATIVA para promover, com as reflexões necessárias para produzir ação/reflexão/ação, é um percurso que se dá de forma contínua, conjunta e reflexiva, considerando sempre o estudante como o ponto fundamental do ensino/aprendizagem, uma vez que é ele o autor e reprodutor das práticas sociais mediadas pelas linguagens.
10. COMPONENTE CURRICULAR ARTE: - Desenvolvimento do pensamento artístico e a percepção estética, caracterizando - OBJETO ARTE COMO PRODUÇÃO HUMANA; - LIGADA À MANIFESTAÇÃO DE ORDEM ESTÉTICA OU COMUNICATIVA; - FUNÇÃO DO ENSINO DE ARTE COMO REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DO MUNDO HUMANO EM QUE para a apreciação da arte é necessário aprender a observar, a analisar, a refletir, a criticar e a emitir opiniões fundamentadas; NO ENSINO DE ARTE A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA MOBILIZA A DIMENSÃO CONGINITVA SENSÍVEL (ESTÉSICA) EM BUSCA DE UM OLHAR OMNILATERAL DA REALIDADE SIMBOLICAMENTE REPRESENTADA E DA REALIZAÇÃO DA ESSÊNCIA HUMANA, ALIANDO O SABER INTELIGÍVEL COM O SABER SENSÍVEL, A ARTE PODE EDUCAR PARA A SENSIBILIDADE, PARA A EXPRESSÃO HUMANA E PARA O DIÁLOGO; O ENSINO DE ARTES ESTÁ IMBRICADO NA CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO E DO FAZER AUTORAL, TENDO EM VISTA AS MARCAS ARTÍSTICAS INDIVIDUAIS DOS ALUNOS, MESMO QUE A ATIVIDADE SEJA COMUM A TODOS, DESCONSTRUINDO A HOMOGENEIZAÇÃO DO ENSINO; ESTABELECIMENTO DE DIÁLOGOS INTERTEXTUAIS E RELEITURAS ARTÍSTICAS EM PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES, PORÉM NÃO PODE SER ENTENDIDA APENAS NESSA APLICABILIDADE; NAS ATIVIDADES ARTÍSTICAS REÚNEM-SE OS ASPECTOS FÍSICOS, EMOCIONAIS, SENSORIAIS, ESTÉTICOS E INTELECTUAIS DOS ALUNOS, ALÉM DO TRABALHO COLETIVO COM ESPAÇO PARA AS SUBJETIVIDADES;
11. PONTO DE PARTIDA PARA A COMPREENSÃO DA CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM EM ARTE CONVERGENTE COM AS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO DAS APRENDIZAGENS DE PIAGET E VYGOTSKY, A PARTIR DA ABORDAGEM DA GESTALT (DA COMPREENSÃO GLOBAL PARA A COMPREENSÃO DA PARTE ATRAVÉS DA ASSOCIAÇÃO E DO CONTEXTO, DO TODO), PERPASSA O MODO INDISPENSÁVEL DE COMO SE APRENDE A CRIAR AS FORMAS ARTÍSTICAS. A ARTE É UM CONHECIMENTO QUE PRECISA OFERECER EDUCAÇÃO COGNITIVA E TAMBÉM EMOCIONAL, POR ISSO A INTERAÇÃO DELEITE DEVE FAZER PARTE DO PLANEJAMENTO.
12. COMO O SUJEITO APRENDE E O QUE APRENDE, VAI DEPENDER DE TUDO AQUILO QUE LHE FOI POSSIBILITADO EXPERIMENTAR, QUE TAMBÉM RELACIONA-SE COM O ESTÍMULO E A PERCEPÇÃO DA REALIDADE VIVIDA E DA REALIDADE REPRESENTADA NA LINGUAGEM ARTÍSTICA. A CRIAÇÃO ARTÍSTICA PRESSUPÕE A IDIOSSINCRASIA, OU SEJA, A SUBJETIVIDADE DOS SUJEITOS AO LONGO DA HISTÓRIA HUMANA E SUAS INTECIONALIDADES EM RELAÇÃO A CADA CONTEXTO HISTÓRICO, PORTANTO CADA PRODUÇÃO POSSUI A MARCA INDIVIDUAL DO SUJEITO E DE SUA PERCEPÇÃO DA REALIDADE, MAS É NECESSÁRIO PREPARAR OS ALUNOS A PARTIR DE ATIVIDADES DE FRUIÇÃO ATRAVÉS DAS INTERAÇÕES DELEITE, QUE ENVOLVEM OS ASPECTOS DE AFETIVIDADE NA EXTERIORIZAÇÃO SUBJETIVA E COMBATE AOS PRECONCEITOS PARA O DESBLOQUEIO CRIATIVO COMUNS NESSA FASE DE DESENVOLVIMENTO.
13. É PRECISO AFLORAR A EXPERIÊNCIA SENSÍVEL DO FRUIDOR PARA QUE OS ALUNOS PERCEBAM OS MOTIVOS E O ENGAJAMENTO DOS ARTISTAS EM DETERMINADOS CONTEXTOS.
14. METODOLOGIA: PROPOSTA TRIANGULAR DE ANA MAE BARBOSA REVÊ OS TERMOS METODOLOGIA>PROPOSTA>ABORDAGEM,, NOMEADA COMO METODOLOGIA TRINAGULAR PAUTADA NA TRÍADE LEITURA DA IMAGEM OBJETO OU CAMPO DE SENTIDO, CONTEXTUALIZAÇÃO E PRÁTICA ARTÍSTICA (O FAZER) QUE CONVERGEM PARA A APRENDIZAGEM ATIVA DOS ALUNOS.
15. O DOCUMENTO APONTA A NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO ESTRUTURAL E AMPLIAÇÃO DOS ESPAÇOS NO AMBIENTE ESCOLAR.
16. COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA: APRESENTA 6 (Jogos e brincadeiras; Esportes; Ginásticas; Danças; Lutas e Práticas Corporais, Meio Ambiente e Saúde) detalhadas através de objetos de conhecimento e habilidades que devem ser abordados nas aulas ou sequências de aulas, VISANDO O TRABALHO SEQUENCIAL E VALORATIVO QUANTO AOS SUJEITOS, COMBATENDO TAMBÉM OS PRECONCEITOS QUE TAIS ATIVIDADES ENVOLVEM.O SABER PRÓPRIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA É O CONHECIMENTO DA CULTURA CORPORAL COMO LINGUAGEM SOCIALMENTE CONSTRÚIDO E REPLETA DE SIGNIFICAÇÃO E IDENTIDADE; ESTABELECE A APROXIMAÇÃO E DIÁLOGO COM AS DIVERSAS CULTURAS CORPORAIS E DE MOVIMENTO; POSSUI CORRENTES TEÓRICAS E LIMITAÇÕES ESPECÍFICAS MAS NÃO DESPREZA NENHUMA; INSERÇÃO DOS GAMES NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
17. METODOLOGIAS: EDUCAÇÃO FÍSICA DO SÉCULO XXI DEVE PRIORIZAR OS MOVIMENTOS CULTURAIS DOS ALUNOS EM SUA CONTEMPORANEIDADE E, TRABALHANDO TAMBÉM A EXPRESSÃO DAS MINORIAS E ANÁLISE CRÍTICA DA REPRODUÇÃO CULTURAL DOMINANTE, O ESPORTE E OUTROS CONTEÚDOS DEVEM SER TRATADOS COM O FIM PEDAGÓGICO E DE INCLUSÃO NÃO NA BUSCA À VALORIZAÇÃO DO ALUNO ATLETA APENAS. ASPECTOS HUMANOS E DE SOLIDARIEDADE SÃO INTRÍNSECOS AO TRABALHO COM EDUCAÇÃO FÍSICA E DEVEM SER MOBILIZADOS PELOS PROFESSORES ATRAVÉS DA ADEQUAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS NA ESCOLA. O TRATO DAS UNIDADES TEMÁTICAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA PRESSUPÕE O TRABALHO PEDAGÓGICO COM AS SEGUINTES DIMENSÕES DO CONHECIMENTO: EXPERIMENTAÇÃO; FRUIÇÃO E USO E APROPRIAÇÃO; REFLEXÃO SOBRE A AÇÃO; CONSTRUÇÃO DE VALORES; ANÁLISE E COMPREENSÃO DO CONTEXTO E PROTAGONISMO COMUNITÁRIO.
18. Diante das diferentes proposições e teorias pedagógicas da Educação Física: desenvolvimentista, construtivista, crítico-superadora, crítico-emancipatória, saúde renovada, multicultural, estudos culturais dentre outras, cabe ao professor tomar a sua decisão curricular sobre qual ou quais proposições pedagógicas se apoiar para desenvolver seu trabalho, MAS DEVE ESTAR EM CONSONÂNCIA COM O PPP DA ESCOLA.
19. AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: Betti e Zuliani (2002) chamam a atenção ainda para a necessidade de diversificar as formas de avaliação, tais como: observação sistemática e assistemática sobre o interesse, participação e capacidade de cooperação dos alunos; trabalhos e provas escritas; desenhos; autoavaliação dos alunos; resolução de situações problemáticas propostas em aula; elaboração e apresentação de coreografias de dança, exercícios ginásticos ou táticas dos esportes coletivos etc. (DIAGNÓSTICA, FORMATIVA E SOMATIVA)
20. PARA QUÊ SERVE O TEXTO LITERÁRIO NA ESCOLA ATUALMENTE? ONDE FICA O LUGAR DO "PODE SER" NO TRABALHO COM O TEXTO LITERÁRIO?
21. INDICA QUE O Aprendizado SEJA POSSIBILITADO por meio dos gêneros discursivos, com abordagem de diversas linguagens e multimodalidades com diferentes e tipos de letramentos aprendizado integral e autônomo.
22. Abrange o ensino das Línguas para além do estudo gramatical especificamente nos componentes curriculares LP e LEM, priorizando vivências com gêneros contemporâneos de desafiadores.
23. Estabelece os campos comunicacionais (jornalístico-midiático, atuação na vida pública, práticas de estudo e pesquisa, artístico literário) de atuação das linguagens onde existem as habilidades a serem desenvolvidas em cada componente curricular, enfatizando a contextualização, a interação e participação do aluno desde o planejamento da aula.
24. 1.1.1. Contribuição da Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino Fundamental: * O ensino da Língua Portuguesa proporcionam ao aluno o direito de aprender as diferentes significações dos s sociais das diferentes linguagens; prevê ampliar e consolidar as práticas de linguagens (UNIDADES TEMÁTICAS): LEITURA, ORALIDADE, ESCRITA, CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS E GRAMATICAIS E EDUCAÇÃO LITERÁRIA; estimula a prática leitora e a relação com os sentidos; estabelece uma RELAÇÃO ENTRE A FALA E A ESCRITA DE FORMA ARTICULADA E INTERLIGADA NA COMPOSIÇÃO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NA PERSPECTIVA DA LÍNGUA EM USO; A ESCRITA NA CONCEPÇÃO INTERACIONISTA DA LINGUAGEM NÃO SE LIMITA AO EXERCÍCIO DE SI MESMA, MAS A USABILIDADE DA LÍNGUA EM TRANFORMAÇÃO;
25. O TEXTO LITERÁRIO E A FORMAÇÃO DO LEITOR ESTÃO IMBRICADOS AO ENSINO EM UMA CONCEPÇÃO DE REDE DE IDEIAS DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL E AO LONGO DE TODA VIDA DO LEITOR, É A METÁFORA DA PRÓPRIA VIDA COM TEMPOS, ESPAÇOS E SIGNIFICADOS DIFERENTES, MAS INTERLIGADOS ENTRE SI. APRESENTA a literatura produzida em MT como espaço identitário.
26. LEITURA: É NECESSÁRIA A REFLEXÃO DE QUAL A RELAÇÃO O PROFESSOR POSSUI COM A LITERATURA? COMO É ENQUANTO LEITOR? É PROFICIENTE E EMPOLGANTE PARA A FORMAÇÃO DE NOVOS LEITORES? AS FORMAS DE LER NO IMPRESSO SÃO AS MESMAS NO AMBIENTE VIRTUAL?
27. OS MULTILETRAMENTOS PODEM SER UM FATOR DE TRANSFORMAÇÃO NO ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA CONTEMPORÂNEA, POR ISSO É NECESSÁRIO EMPODERAR-SE DE TAIS LINGUAGENS E ISSO INCLUI A AUTOFORMAÇÃO DOS EDUCADORES E ABERTURA PARA NOVAS PRÁTICAS, MESMO QUE INICIALMENTTE SAIAM DA ZONA DE CONFORTO.
28. ORALIDADE: RELAÇÃO ENTRE A FALA E A ESCRITA DE FORMA ARTICULADA E INTERLIGADA NA COMPOSIÇÃO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NA PERSPECTIVA DA LÍNGUA EM USO E PARA A AMPLIAÇÃO DO REPERTÓRIO DE VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS UTILIZADAS PELOS ALUNOS NAS INTERAÇÕES DE FALA.
29. ESCRITA: O documento de referência curricular orienta que o processo de ensino e aprendizagem da escrita, em toda a Educação Básica, deve ser realizado a partir de projetos e planejamentos que tenham como foco a valorização de uma ESCRITA AUTORAL, constituída no processo de interação, relacionando as práticas de linguagem, tanto do texto escrito quanto do oral e do multissemiótico, EM PRÁTICAS DE USO E REFLEXÃO.
30. NOVOS LETRAMENTOS: NOVO ESPAÇO DO SER E AGIR E A NECESSIDADE DE UM NOVO "ETHOS", pois as novas práticas letradas requerem do indivíduo a constituição de um discurso participativo, colaborativo e distribuído, em que o professor esteja preparado para interagir com um novo tipo de mentalidade que a maioria dos estudantes possui atualmente: a da Web 2.0, RESSIGNIFICANDO O ESPAÇO ON LINE/VIRTUAL PARA INSTIGAR, MOTIVAR E CONSTRUIR O TEXTO NÃO FINALIZADO A PARTIR DE UM CONTEXTO COLETIVO E HÍBRIDO.