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Fibras por Mind Map: Fibras

1. Composição

1.1. Gill, Samantha K., et al. "Dietary fibre in gastrointestinal health and disease." Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 18.2 (2021): 101-116.

1.1.1. Jones, Julie Miller. "CODEX-aligned dietary fiber definitions help to bridge the ‘fiber gap’." Nutrition journal 13.1 (2014): 1-10.

1.2. CODEX OMS

1.2.1. Carboidratos que não são digeridos e absorvidos no intestino, com 10 ou mais unidades monoméricas.

2. Características fisico-quimicas

2.1. Solubilidade

2.1.1. Capacidade de dissolução em água

2.1.2. Solúvel: Absorção de água e aumento de volume. Impacto na digestão e absorção de carboidratos e lipídios

2.1.2.1. Pectina, FOS, GOS, β-glucanos, psyllium

2.1.2.1.1. Guan, Zhi-Wei, En-Ze Yu, and Qiang Feng. "Soluble dietary fiber, one of the most important nutrients for the gut microbiota." Molecules 26.22 (2021): 6802.

2.1.3. Insolúvel: Aumento do volume fecal (bulking) e diminuiçao do tempo de transito intestinal.

2.1.3.1. Celulose, lignina, hemicelulose

2.1.4. Alimentos ricos em fibras normalmente contém ambos os tipos, e solubilidade não é boa preditora de função fisiológica.

2.2. Viscosidade

2.2.1. Quando hidratada, a fibra (solúvel) é capaz de engrossar uma substância de maneira concentração-dependente

2.2.2. Pectinas, B-glucanos, psyllium, goma xantana: Formação de gel

2.2.2.1. Formação de Gel pela β-glucana

2.2.2.1.1. Guan, Zhi-Wei, En-Ze Yu, and Qiang Feng. "Soluble dietary fiber, one of the most important nutrients for the gut microbiota." Molecules 26.22 (2021): 6802.

2.2.3. Principal responsável pelo efeito na saciedade e modulação do consumo alimentar

2.2.4. β glucanos: Diminui a reabsorção dos sais biliares (aveia)

2.3. Fermentabilidade

2.3.1. Ao contrário das células humanas, algumas cepas de bactérias tem enzimas capazes de hidrolizar fibras

2.3.2. Principal meio de produção dos AGCC

2.3.2.1. Flint, Harry J., et al. "Links between diet, gut microbiota composition and gut metabolism." Proceedings of the Nutrition Society 74.1 (2015): 13-22.

2.3.3. Psyllium?

2.4. Matriz alimentar

2.4.1. Tamanho das partículas e integridade da parede celular influenciam a solubilidade e digestibilidade/fermentação (acesso físico ao amido, por ex)

3. Funções

3.1. Trânsito intestinal

3.1.1. Estimulo para contração pelos AGCC e volume aumentado

3.1.1.1. +0,78h a cada 1g de fibras quando transito entre 24 e 48h - 0,75h a cada 1g de fibras quando trânsito entre 48 e 96h

3.1.1.1.1. de Vries, Jan, Paige E. Miller, and Kristin Verbeke. "Effects of cereal fiber on bowel function: A systematic review of intervention trials." World Journal of Gastroenterology: WJG 21.29 (2015): 8952.

3.1.2. Maior efeito com fibras insolúveis e pouco fermentáveis (farelo de trigo; se mantém no lúmen)

3.2. Manutenção da microbiota

3.2.1. Prebióticos: utilizadas seletivamente pela microbiota (Bifidobacterium and Lactobacillus) conferindo benefícios à saúde

3.2.2. Altamente fermentáveis e solúveis (normalmente)

3.2.3. Principalmente fructanos, inulina e galacto-oligossacarídeos

3.3. Manutenção da camada de muco

3.3.1. Desai, Mahesh S., et al. "A dietary fiber-deprived gut microbiota degrades the colonic mucus barrier and enhances pathogen susceptibility." Cell 167.5 (2016): 1339-1353.

3.3.1.1. Desai, Mahesh S., et al. "A dietary fiber-deprived gut microbiota degrades the colonic mucus barrier and enhances pathogen susceptibility." Cell 167.5 (2016): 1339-1353.

3.4. Perfil glicêmico

3.4.1. Psýllium para DM2: -37 mg/dl na glicemia em jejum -0.9% na HbA1C

3.4.1.1. Gibb, Roger D., et al. "Psyllium fiber improves glycemic control proportional to loss of glycemic control: a meta-analysis of data in euglycemic subjects, patients at risk of type 2 diabetes mellitus, and patients being treated for type 2 diabetes mellitus." The American journal of clinical nutrition 102.6 (2015): 1604-1614.

3.5. Sequestro de colesterol

3.5.1. Surampudi, Prasanth, et al. "Lipid lowering with soluble dietary fiber." Current atherosclerosis reports 18 (2016): 1-13.

3.6. AGCC

3.6.1. Morrison, Douglas J., and Tom Preston. "Formation of short chain fatty acids by the gut microbiota and their impact on human metabolism." Gut microbes 7.3 (2016): 189-200.

3.7. Saciedade, saciação e comportamento alimentar

3.8. Formação das fezes

3.8.1. Estudos com farelo de trigo, , pectina, psyllium ou cereais matinais ricos em fibra aumentam a frequencia de evacuação.

3.8.2. Fibras solúveis e viscosas aumentam o volumem e aumentam a hidratação das fezes.

3.8.2.1. Também podem aumentar a consistência de fezes diarreicas.

3.9. Cânceres

4. Relação físicoquimica-funcional

4.1. Gill, Samantha K., et al. "Dietary fibre in gastrointestinal health and disease." Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 18.2 (2021): 101-116.

5. Recomendações quantitativas

5.1. Dahl, Wendy J., and Maria L. Stewart. "Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: health implications of dietary fiber." Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics 115.11 (2015): 1861-1870.

5.1.1. Redução do risco cardiovascular, com base no consumo estimado por questinários de frequência (9% a cada 7g DE ALIMENTOS)

5.1.1.1. Threapleton, Diane E., et al. "Dietary fibre intake and risk of cardiovascular disease: systematic review and meta-analysis." Bmj 347 (2013).

6. Prática clínica

6.1. Alimentos chave

6.1.1. Aveia

6.1.1.1. Farelo > flocos > farinha

6.1.2. Ameixa, abacate, caqui, goiaba, pequi

6.1.3. Farinhas integrais

6.1.4. Pipoca

6.1.5. Couve

6.1.6. Quiabo

6.1.7. Feijão

6.1.8. Chia, linhaça

6.2. Suplementação

6.2.1. Psyllium

6.2.2. Farelo de trigo

6.2.3. Partes do maracuja, maçã

6.2.4. Cereais matinais ricos em fibra

6.3. Aumento gradual

6.3.1. 5g/semana (empírico)

6.4. Constipação ou formação de gases

6.4.1. Fibras fermentáveis e FODMAPs

6.4.2. Fermentação, dissinergia, hipersensibilidade

6.4.2.1. Accarino, Anna, et al. "Abdominal distention results from caudo-ventral redistribution of contents." Gastroenterology 136.5 (2009): 1544-1551.

6.4.2.2. Accarino, Anna, et al. "Abdominal distention results from caudo-ventral redistribution of contents." Gastroenterology 136.5 (2009): 1544-1551.