Perfil glicemico

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Perfil glicemico por Mind Map: Perfil glicemico

1. Metabolismo da glicose

1.1. Participantes

1.1.1. Pâncreas

1.1.1.1. Produção de insulina e glucagon em resposta a pequenas alterações na glicemia

1.1.2. GLUT4

1.1.2.1. Permeabilidade celular (muscular, adiposo) à glicose

1.1.3. Fígado

1.1.3.1. Armazenamento de glicose na forma de glicogênio. Glicogenólise

1.1.4. Tecidos

1.1.4.1. Armazenamento de glicose na forma de glicogênio e utilização. Gliconeogênese

1.1.5. Sist. cardiovascular

1.1.5.1. Transporte de glicose

1.2. Fluxos

1.2.1. Alimentação

1.2.1.1. TGI > Circulação

1.2.1.2. Circulação > Tecidos

1.2.1.3. Circulação > Fígado

1.2.2. Jejum

1.2.2.1. Tecidos > Circulação

1.2.2.1.1. Glicogenólise?

1.2.2.1.2. Gliconeogênese

1.2.2.2. Fígado > Circulação

1.3. Resumo

1.3.1. Alimentação

1.3.1.1. O influxo de glicose para circulação aumenta, diminuindo a produção de glicose pelo fígado e estimulando o armazenamento como glicogênio (hepático e muscular). O pâncreas diminui a produção de glucagon e aumenta a de insulina, permitindo maior captação de glicose pelos tecidos.

1.3.2. Jejum

1.3.2.1. A entrada de glicose pelo TGI cessa, aumentando a produção de glucagon e estimulando a quebra de glicogênio no fígado, disponibilizando glicose para a circulação. A produção de insulina também é diminuída, diminuindo a captação de glicose pelos tecidos.

1.3.3. Objetivo

1.3.3.1. Manter a glicemia dentro da faixa ótima independente das variações de aporte e gasto.

1.3.3.1.1. Cryer, Philip E. Autonomic Nervous System: Chapter 23. Hypoglycemia-associated autonomic failure in diabetes. Vol. 117. Elsevier Inc. Chapters, 2013.

1.3.3.1.2. Ashish, A., A. Shah, and S. J. Pandey. "Interaction between oxidative stress and diabetes: a mini-review." J Diabetes Metab Disord Control 7.2 (2020): 58-61.

2. Resistência insulínica

2.1. Menor sensibilidade dos tecidos a ação da insulina, com menor captação de glicose e acúmulo na circulação

2.2. Fisiopatologia

2.2.1. Inflamação (gorduras saturadas, tecido adiposo, VAT, tabagismo)

2.2.1.1. Aumento do adipócito levando a hipóxia, apoptose, infiltração de macrófagos e produção de citocinas inflamatórias. Também diminui a propriedade antilipolítica da insulina. (principalmente VAT)

2.2.2. Acúmulo ectópico de lipídios (tecido muscular, pâncreas)

2.2.3. Sedentarismo

2.2.4. DM1, SOP

2.2.5. Big Picture

2.2.5.1. Wong, Nathan D., and Naveed Sattar. "Cardiovascular risk in diabetes mellitus: epidemiology, assessment and prevention." Nature Reviews Cardiology (2023): 1-11.

2.3. Cronologia

2.3.1. 0. Pessoa saudável

2.3.2. 1. Início da RI: Menor captação pelos tecidos faz com que o pâncreas produza mais insulina.

2.3.3. 2. Mesmo com a produção aumentada de insulina, o efeito é tão baixo que há acúmulo de glicose na circulação

2.3.4. 3. Carga exessiva sobre o pâncreas leva à morte de células β e diminuição da produção de insulina

2.3.5. 4. Necessidade de insulinoterapia plena

3. Exames

3.1. Glicemia

3.1.1. Jejum

3.1.1.1. Sujeito a variações agudas pro diversos fatores (consumo de álcool, sono, estresse).

3.1.1.1.1. 4 h/noite, 5 dias

3.1.1.2. Prático e pouco invasivo, por isso muito usado na clínica.

3.1.1.3. Diagnóstico e acompanhamento do DM2

3.1.1.4. Saudável: < 99 gd/dL Pré diabetes: 100 mg/dL < 125 mg/dL Diabetes: > 125 mg/dL

3.1.2. TOTG

3.1.2.1. Também sujeito às variações

3.1.2.2. Exige que o paciente permaneça no laboratório, dificultando a solicitação

3.1.2.3. Na cronologia da RI, se altera antes da glicemia em jejum (maior desafio para a regulação)

3.1.2.4. Diagnóstico e acompanhamento do DM2

3.1.2.5. Saudável: < 140 mg/dL Pré diabetes: 140 mg/dL < 199 mg/dL Diabetes: > 199 mg/dL

3.1.3. Ocasional

3.1.3.1. Usada só em casos de emergência

3.1.3.2. Diagnóstico do DM2*

3.1.3.3. Diabetes: > 200 mg/dL + sinais clássicos

3.2. Marcador de glicemia

3.2.1. HbA1C

3.2.1.1. Histórico de glicemia média de 2 a 3 meses

3.2.1.2. Depende do tempo de vida normal das hemácias

3.2.1.3. Diagnóstico e acompanhamento do DM2

3.2.1.4. Saudável: < 5,7% Pré diabetes: 5,7% < 6,4% Diabetes: > 6,5%

3.2.2. Albumina glicada/frutosamina

3.2.2.1. Histórico de glicemia média de 2 a 3 semanas

3.2.2.2. Hemoglobinopatias, hemólise, hemoglobina carbamilada e anemia

3.2.2.3. 50 a 80% albumina

3.2.2.4. Diabetes: 15~16% ?

3.3. Insulina

3.3.1. Insulina sérica

3.3.1.1. Esforço do organismo para manter a glicemia dentro d faixa aceitável

3.3.1.2. Na cronologia da RI, se altera antes da glicemia em jejum (aumento do esforço do pâncreas)

3.3.1.3. Obesidade metabolicamente saudável (conduta?), bulking agressivo

3.3.1.4. Hipoglicemia e insulinoterapia

3.3.1.5. Saudável: < 25 mUI/L

3.3.2. Peptídeo C

3.3.2.1. pro insulina

3.3.2.2. Hipoglecemia e insulinoterapia

3.3.2.3. ~0,5 ng/mL a 2 ng/mL

3.4. Índices

3.4.1. ...

3.4.2. Homa IR

3.4.2.1. Gast, Karin B., et al. "Insulin resistance and risk of incident cardiovascular events in adults without diabetes: meta-analysis." PloS one 7.12 (2012): e52036.

3.4.2.2. Índice que avalia a resistência insulínica

3.4.2.3. Alterações no HOMA-IR predizem aumento no risco cardiovascular melhor que glicose ou insulina em jejum

3.4.2.4. Saudável: < 2 a 3 Preferência próximo a 1

3.4.3. Homa β

3.4.3.1. Índice que avalia a função das células β

3.4.3.2. Saudável: 167 a 175

3.5. Continuum

3.5.1. DeFronzo, Ralph A. "From the triumvirate to the ominous octet: a new paradigm for the treatment of type 2 diabetes mellitus." Diabetes 58.4 (2009): 773-795.