1. Rio de Janeiro- 1904
1.1. Rebelião popular e militar em protesto à vacinação obrigatória contra varíola.
1.2. Estrangeiros evitavam portos brasileiros com medo de contraírem doenças graças às ruas estreitas, sujas e doentes do Rio de Janeiro.
2. Desfecho
2.1. Com o fim da vacinação obrigatória tornou-se facultativo o seu uso. Quem quisesse de casar ou estudar deveria provar que havia sido vacinado.
2.2. Com o passar do tempo as pessoas perceberam que a vacina realmente funcionava e se apresentavam de forma voluntária para se vacinarem.
3. Rebeldes
3.1. Nos bairros onde moravam ex-escravos os revoltosos contaram com o capoeirista Prata Preta para combater os militares.
3.2. Alguns militares aproveitaram para tentar derrubar o presidente da república. Lauro Sodré (Senador e líder dos cadetes) saiu com mais de 300 cadetes em direção ao palácio dos Cadetes porém foram detidos pelas tropas legalistas.
3.3. Líderes do movimento rebelde foram presos e enviados ao Acre.
4. Revolta
4.1. Com a crescente revolta de cidadãos o governo voltou atrás e tornou a vacina voluntária no dia 10 de novembro de 1904 porém era tarde demais.
4.2. Entre os dias 10 e 16 de novembro as camadas populares saem às ruas contra os agentes de saúde, a polícia e parte do exército. O centro do Rio de Janeiro foi transformado numa praça de guerra com bondes derrubados, prédios depredados é muita confusão
5. Protestos
5.1. Políticos, militares da oposição e população marginalizada foram contra a vacina. Naquela época mostrar os braços para se vacinar era visto como algo imoral. Agitadores incitavam a enfrentar os funcionários da Saúde pública que, entravam nas casas junto de forças policiais e vacinavam as pessoas a força. Os mais radicais diziam que o cidadão tinha direito de preservar o próprio corpo e não aceitar aquele líquido estranho em seu corpo.
6. Rodrigues Alves, o quinto presidente eleito do Brasil, para resolver os problemas teve como prioridade Urbanizar e sanear as ruas da cidade maravilhosa.
6.1. Elegeu Pereira Passos como prefeito.
6.1.1. Pereira Passos se voltou ao centro da cidade onde derrubou casebres e cortiços, deixando a população menos favorecida sem moradia, tendo que morar em morros no centro da cidade, ou casas com aluguéis mais caros. Ao sacrificar as casas ele abriu a Av. Central hoje conhecida como Av. Rio Branco.
6.2. Oswaldo Cruz com o que seria hoje Ministro da Saúde.
6.2.1. Oswaldo Cruz que era médico e tinha estagiado em Paris chamou a atenção do governo ao conseguir diminuir os casos de febre amarela em Santos/SP.
6.2.1.1. Febre amarela
6.2.1.1.1. Para combatê-la Oswaldo criou-os batalhões Mata-Mosquito que, combatia os focos das larvas, limpava calhas e caixas d’água nem sempre de maneira pacífica. Após as medidas tomadas o número de contaminações diminuíram
6.2.1.2. Peste Bubônica
6.2.1.2.1. Após o sucesso com a Febre amarela era a vez de combater à peste bubônica (picada da pulga do rato) . Com o intuito de diminuir à população de roedores o governo então começou a pagar por cada rato entregue. Algumas pessoas com intuito de conseguir uma renda extra começou a criar os roedores, porém quem fosse descoberto seria preso. O governos então suspendeu a recompensa.
6.2.1.3. Varíola
6.2.1.3.1. Faltava agora combater a Varíola doença em que a cura existia apenas na vacina. Oswaldo Cruz impôs que a vacinação fosse obrigatória e o planalto aprovou em 31 de outubro de 1904.