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Cenografia por Mind Map: Cenografia

1. Espetáculo

1.1. Expectador

2. Trabalho coletivo

3. Diretor

3.1. Dirige o trabalho dos atores e coordena o grupo.

4. Atuam

4.1. Atores

5. Cenógrafo

5.1. Executa os cenários

5.2. Cenotécnicos

5.3. Pintores

5.4. Aderecistas

5.5. Efeitos Especiais

6. (A)pós 1945

6.1. A Pós-Modernidade influenciou a vida e a arte. Nas Artes Plásticas, o foco nos anos 50 mudou para o processo de criação, com movimentos como Pop Art, Body Art, Arte Povera e Land Art.

6.2. Até 1915, os cenários nos EUA eram naturalistas. Depois, a Nova Dramaturgia introduziu cenários menos detalhados, mas com imagens simbólicas. Dramaturgos como Miller e Williams se destacaram, e cenógrafos como Robert Edmond Jones e Lee Simonson ganharam importância.

6.3. Artaud

6.3.1. Antonin Artaud (1896-1948) foi um influente dramaturgo e teórico que fundou o Teatro Alfred Jarry e escreveu “O Teatro e a Crueldade”. Ele propôs um teatro ritual e físico, eliminando a separação entre palco e plateia e rejeitando cenários elaborados. Suas ideias impactaram muitos, como Peter Brook e Grotowski.

6.3.2. Brecht

6.3.2.1. Bertolt Brecht fundou o Berliner Ensemble em 1948 e criou o Teatro Épico para educar e provocar reflexão, usando o “efeito de distanciamento” para evitar envolvimento emocional. Seus métodos e textos ainda influenciam o teatro hoje.

6.3.2.2. Theo Otto

6.3.2.2.1. Conhecido também como pintor, iniciou-se como cenógrafo em 1924. Trabalhou com vários diretores até fixar-se no Berliner Ensemble.

7. Figurinistas

7.1. Criam figurinos

7.1.1. Costureiras

7.1.1.1. Executam

8. Fim do século XIX

8.1. Os Meininger

8.1.1. Eles introduziram a busca pela realidade histórica nas encenações teatrais, exigindo pesquisa detalhada e cenários realistas que refletissem fielmente a época e os costumes.

8.1.1.1. Conhecidos pela disciplina rigorosa e ausência de estrelismo, revolucionou a cenografia, integrando-a completamente ao espetáculo.

8.2. Richard Wagner

8.2.1. No Festspielhaus de Bayreuth (1876), a plateia era um anfiteatro escurecido, sem balcões, com a orquestra em um vão abaixo do proscênio, aumentando a ilusão do espetáculo, isso mudou o foco do público, que passou a se concentrar mais na ação no palco.

8.3. Antoine e Stanislavsky

8.3.1. Influenciado pelo Positivismo, o Naturalismo emergiu nas artes, focando na realidade objetiva e científica. Émile Zola afirmou que “Arte é conhecimento” incentivando artistas a analisar e retratar a realidade em suas obras. No teatro, isso resultou em cenários realistas que refletiam o ambiente dos personagens.

8.3.1.1. André Antoine, fundador do Théâtre-Libre em 1887, aplicou esses princípios, criando cenários específicos para cada peça. Ele enfatizava a integração entre atores e cenários, tornando-os ambientes essenciais ao espetáculo.

8.3.1.1.1. Stanislavsky, junto com o cenógrafo Simov, buscou autenticidade, realizando pesquisas de campo para capturar o “estado de alma” das personagens. Eles introduziram a “quarta parede”, separando cena e público.

8.4. Paul Fort

8.4.1. No final do século XIX, a Modernidade trouxe movimentos artísticos de curta duração e autocríticos, sempre sendo substituídos por novos.

8.4.1.1. Em reação ao Naturalismo, Paul Fort fundou o Théâtre d’Art em 1890, introduzindo o Simbolismo no teatro.

8.4.1.1.1. Este movimento valorizava cenários que evocassem e estimulassem a imaginação do espectador, em vez de reproduzir a realidade.

8.5. Lugné-Poe

8.5.1. Lugné-Poe (1869-1940) fundou o Théâtre d’Oeuvre em 1893 em Paris, onde trabalhou com cenógrafos-pintores como Bonnard, Denis, Munch, Sérusier, Toulouse-Lautrec e Vuillard.

8.5.1.1. Influenciado pelos Nabis, ele acreditava que a evolução da cenografia dependia das artes plásticas e condenava exageros, defendendo cenários que sugerissem e traduzissem a atmosfera do espetáculo.

8.5.1.1.1. A montagem de “Pelléas e Mélisande” em 1893, de Maurice Maeterlinck, foi um marco no teatro, utilizando cenários simples, baseados apenas em cores que refletiam o mistério e a melancolia do texto.

8.6. Meyerhold

8.6.1. Stanislavsky começou a questionar o Naturalismo, seguido por Meyerhold.

8.6.1.1. Meyerhold propôs cenários que estimulassem a imaginação do espectador, substituindo o realismo por planos estilizados e simplificados, focando no essencial.

8.6.1.1.1. Ele defendia que o teatro deveria se inspirar na escultura, não na pintura, priorizando os movimentos dos atores.

8.7. No século XX

8.7.1. Appia

8.7.1.1. Adolphe Appia (1862-1928), diretor, cenógrafo e teórico suíço, escreveu sobre Wagner e propôs mudanças abrangentes no teatro, considerando-o como um conjunto harmônico onde o ator é central.

8.7.1.1.1. Ele enfatizou a importância do espaço cênico, analisando-o como um “espaço vivo” e incorporando a verticalidade, horizontalidade e profundidade para facilitar a movimentação do ator.

8.7.2. Craig

8.7.2.1. Desejava que o teatro fosse uma linguagem artística autônoma e original.

8.7.2.1.1. Acreditava que a arte teatral não se resumia ao texto ou à atuação, mas envolvia todos os elementos do espetáculo: palavras, gestos, linhas, cores, movimento, luz, materiais e atores.

8.7.3. Ballets Russos

8.7.3.1. Liderados por Serge de Diaghilev, marcaram a dança e as artes cênicas do século XX. Eles estrearam em Paris em 1909, combinando música, pintura e coreografia de maneira inovadora. Cenógrafos como Bakst e Benois se destacaram, rejeitando o Naturalismo e preferindo a imaginação.

8.7.3.1.1. Espetáculos como “Parade” de 1917 misturaram música, cenografia e figurinos inovadores, provocando escândalo e atraindo grande público. Os artistas plásticos que trabalharam como cenógrafos trouxeram novas cores e formas ao teatro, embora nem todos dominassem as especificidades da cenografia teatral.

8.7.4. Futurismo

8.7.4.1. O Futurismo, iniciado em 1909 na Itália, valorizava a máquina e o progresso, desafiando o teatro tradicional.

8.7.4.1.1. O “Manifesto da Cenografia Futurista” defendia uma cenografia que fosse tão viva e expressiva quanto a ação teatral, com cores e luzes intensas criando uma arquitetura eletromecânica.

8.7.5. Expressionismo

8.7.5.1. Na cenografia expressionista, não há um estilo único; os cenários são projetados para refletir o sentir do artista e o texto dramático, com linhas distorcidas, cores intensas e contrastes acentuados.

8.7.5.1.1. Cada espetáculo tem cenários únicos, como os de Kokoschka e Cézar Klein, que usam deformações para transmitir angústia e desespero.

8.7.5.1.2. Cada espetáculo tem cenários únicos, como os de Kokoschka e Cézar Klein, que usam deformações para transmitir angústia e desespero.

8.7.6. A Vanguarda Russa

8.7.6.1. Raionismo

8.7.6.1.1. Fundado por Larionov e Goncharova, com cenários para os Ballets Russos.

8.7.6.2. Suprematismo

8.7.6.2.1. Criado por Malévitch, que também fez cenografia.

8.7.6.3. Construtivismo

8.7.6.3.1. Inclui Tatlin e El Lissitzky, com cenografia.

8.7.7. Bauhaus

8.7.7.1. Fundada por Walter Gropius na Alemanha (1919-1933), foi uma escola pioneira em artes visuais, abrangendo arquitetura, urbanismo, pintura, escultura, desenho industrial e teatro.

8.7.8. Moholy-Nagy

8.7.8.1. Criticou o enfoque expressionista e romântico de Oskar Schlemmer, propondo uma abordagem mais técnica e racionalista. Em vez de centralizar o ser humano, Moholy-Nagy sugeria uma visão de espetáculo como um “mecanismo fantástico” de luzes, sombras, cores e formas, onde o ser humano se integraria mais ao conjunto do que ser o eixo central.

8.7.8.1.1. Defendia que o espetáculo deveria atingir as massas e utilizar as mais recentes técnicas, incluindo o cinema e uma nova arquitetura teatral, para ser relevante na era moderna.

8.7.8.2. Criticou o enfoque expressionista e romântico de Oskar Schlemmer, propondo uma abordagem mais técnica e racionalista. Em vez de centralizar o ser humano, Moholy-Nagy sugeria uma visão de espetáculo como um “mecanismo fantástico” de luzes, sombras, cores e formas, onde o ser humano se integraria mais ao conjunto do que ser o eixo central.

8.7.9. Piscator

8.7.9.1. Piscator defendia um teatro que fosse mais do que uma forma de arte; ele acreditava que o teatro deveria ser um veículo de propaganda e conscientização social, focado em questões políticas e sociais. Para ele, o teatro não deveria se limitar a criar emoções estéticas, mas sim provocar reflexão e ação política.

8.7.9.1.1. Para Piscator, a cenografia deveria ter uma função pedagógica e dramática, não apenas decorativa. Seus cenários eram usados para ilustrar e destacar as condições sociais e políticas retratadas nas peças.

9. Lugar cênico

9.1. Palco

9.2. Praça

9.3. Galpão

9.4. Qualquer lugar

10. Composição em um espaço tridimensional

11. Voltando ao lugar teatral

11.1. Peter Behrens

11.1.1. Teatro como “festa da vida e da arte”.

11.2. Georg Fuchs

11.2.1. Teatro inspirado em modelos antigos e japoneses.

11.3. Jacques Copeau

11.3.1. Eliminação de elementos que desviem a atenção do drama.

11.4. Max Reinhardt

11.4.1. Espaços teatrais adaptados a cada espetáculo, uso da luz para criar atmosfera, eliminação da divisão sala/palco.

11.5. Walter Gropius

11.5.1. Teatro Total: espaço flexível e multifuncional.

11.6. Farkas Molnar

11.6.1. Teatro em U com quatro palcos.

12. O cenógrafo

12.1. Executa cenários a partir de estudos do texto dramático e se expressa através de uma linguagem visual.

13. A ideia é criar um espaço onde o público possa estar mais imerso e participar ativamente, ao invés de simplesmente observar passivamente.

14. Na Europa

14.1. Jean Vilar fundou o Festival d'Avignon em 1947 e dirigiu o TNP, usando cenários simples para alcançar um grande público. O festival continua hoje, focando em pesquisa e experimentação. René Allio e Jacques Polieri propuseram novos espaços teatrais. Ariane Mnouchkine criou Le Théâtre du Soleil em locais alternativos. Luca Ronconi usou praças para encenações complexas, como "Orlando Furioso" em 1969.

15. No Brasil

15.1. No Brasil, a cenografia moderna começou com Santa Rosa, em oposição aos tradicionais gabinetes e telões pintados. Flávio de Carvalho, arquiteto e artista plástico, inovou ao criar cenários não convencionais, como no "Bailado do Deus Morto" em 1933, mas seu teatro foi fechado pela polícia. Em 1956, ele criou cenários para o bailado "Ritmos" de Prokofiev. Apesar dessas contribuições, Carvalho não se dedicou exclusivamente à cenografia teatral.