Estudo para Detonação de Rocha em Vala

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
Estudo para Detonação de Rocha em Vala por Mind Map: Estudo para Detonação de  Rocha em Vala

1. Introdução

1.1. Tripé da Operação

1.1.1. Interpretação da Geologia

1.1.1.1. Análise Detalhada da Geologia

1.1.1.1.1. Estudo do tipo de rocha presente, identificando descontinuidades e zonas de fraqueza.

1.1.1.1.2. Entendimento das características litológicas, como densidade e impedância.

1.1.1.1.3. Consideração da presença de água ou outros fatores que possam afetar a detonação.

1.1.1.2. Influência na Perfuração e Detonação

1.1.1.2.1. Decisões sobre o posicionamento dos explosivos baseadas na estrutura geológica.

1.1.1.2.2. Ajuste da direção de perfuração para maximizar a eficiência da detonação.

1.1.2. Perfuração Precisa

1.1.2.1. Planejamento da Perfuração

1.1.2.1.1. Elaboração de um Plano de Fogo detalhado, definindo a geometria dos furos, incluindo afastamento e espaçamento.

1.1.2.1.2. Importância de manter a precisão no emboque dos furos e controle de desvios durante a perfuração.

1.1.2.2. Controles Fundamentais

1.1.2.2.1. Emboque dos Furos (Collar)

1.1.2.2.2. Desvios de Furo (Tracking)

1.1.2.3. Impacto de Erros na Perfuração

1.1.2.3.1. Erros na perfuração podem levar à geração de fragmentos grandes e difíceis de mover, aumentando os riscos de ultralançamento e reduzindo a eficiência da operação.

1.1.3. Explosivos Adequados

1.1.3.1. Seleção de Explosivos

1.1.3.1.1. Escolha de explosivos adequada ao tipo de maciço rochoso e características da escavação.

1.1.3.1.2. Consideração da densidade, tipo de iniciadores e o efeito de cada tipo de explosivo no processo de detonação.

1.1.3.2. Sequenciamento da Detonação

1.1.3.2.1. Importância de um bom sequenciamento para otimizar a liberação de energia e minimizar impactos negativos, como vibração excessiva e ultralançamento.

1.1.3.2.2. Controle preciso do tempo entre as detonações para garantir que cada furo seja removido adequadamente, evitando bloqueios e danos ao maciço.

1.1.4. Interpretação da Geologia

1.1.4.1. Análise Detalhada da Geologia

1.1.4.1.1. Estudo do tipo de rocha presente, identificando descontinuidades e zonas de fraqueza.

1.1.4.1.2. Entendimento das características litológicas, como densidade e impedância.

1.1.4.1.3. Consideração da presença de água ou outros fatores que possam afetar a detonação.

1.1.4.2. Influência na Perfuração e Detonação

1.1.4.2.1. Decisões sobre o posicionamento dos explosivos baseadas na estrutura geológica.

1.1.4.2.2. Ajuste da direção de perfuração para maximizar a eficiência da detonação.

2. Classificação de Risco e Viabilidade Técnica

2.1. Riscos

2.1.1. Características e Particularidades

2.1.1.1. Riscos à Vida e ao Patrimônio

2.1.1.1.1. Riscos de ultralançamento e emissão de gases tóxicos.

2.1.1.1.2. Potenciais litígios devido a danos causados por vibrações e ruídos.

2.1.1.2. Impacto Psicológico e Subjetivo

2.1.1.2.1. Percepção da população sobre os riscos, que pode gerar resistência e reclamações.

2.1.1.2.2. Importância de manter uma comunicação aberta e transparente com a comunidade afetada.

2.1.2. Identificação dos Riscos Potenciais

2.1.2.1. Vibração

2.1.2.1.1. Risco de trincas em estruturas próximas devido a vibrações no solo.

2.1.2.1.2. Monitoramento sísmico recomendado para garantir que as vibrações estejam dentro dos limites permitidos.

2.1.2.2. Ruído

2.1.2.2.1. Implementação de barreiras acústicas para mitigar impactos.

2.1.2.3. Ultralançamento (Flyrock)

2.1.2.3.1. Risco de fragmentos de rocha lançados fora da área de operação, causando danos a pessoas e propriedades.

2.1.2.3.2. Utilização de tampões e "blasting mats" para capturar fragmentos.

2.1.2.4. Emissão de Gases

2.1.2.4.1. Risco de emissão de gases tóxicos em áreas confinadas.

2.1.2.4.2. Planejamento de ventilação adequada para dispersão dos gases.

2.1.3. Análise dos Fatores de Influência

2.1.3.1. Geologia Local

2.1.3.1.1. Avaliação das características do solo e rochas para determinar a resposta às detonações.

2.1.3.1.2. Importância de entender as descontinuidades geológicas que podem amplificar os riscos.

2.1.3.2. Proximidade de Estruturas

2.1.3.2.1. Medição da distância entre a área de detonação e estruturas críticas.

2.1.3.2.2. Avaliação da qualidade construtiva e presença de patologias nas estruturas próximas.

2.1.3.3. Presença de Materiais Inflamáveis

2.1.3.3.1. Identificação de materiais inflamáveis nas proximidades que podem aumentar os riscos durante as detonações.

2.1.4. Mitigação de Riscos

2.1.4.1. Planejamento do Plano de Fogo

2.1.4.1.1. Ajuste do burden, espaçamento, e profundidade dos furos para minimizar o risco de ultralançamento e vibração.

2.1.4.1.2. Escolha adequada de explosivos e sequenciamento para garantir a segurança.

2.1.4.2. Monitoramento Contínuo

2.1.4.2.1. Instalação de sensores sísmicos para monitorar vibrações em tempo real.

2.1.4.2.2. Monitoramento das emissões de ruído e gases durante as detonações.

2.1.4.3. Execução de Medidas Preventivas

2.1.4.3.1. Implementação de tampões e barreiras físicas para controlar ultralançamento.

2.1.4.3.2. Ventilação forçada em áreas confinadas para dispersão de gases.

2.1.5. Risco de danos à audição e possíveis trincas em alvenaria devido ao ruído.

2.2. Viabilidade Técnica

2.2.1. Critérios para Decisão de Uso de Explosivos

2.2.1.1. Características da Geologia Local

2.2.1.1.1. Avaliação da litologia, incluindo densidade e presença de descontinuidades.

2.2.1.1.2. Análise da orientação das juntas e sua influência na propagação de vibrações.

2.2.1.2. Proximidade de Estruturas

2.2.1.2.1. Determinação da distância entre a área de detonação e edificações, estradas ou outras infraestruturas críticas.

2.2.1.2.2. Avaliação da integridade estrutural das construções próximas.

2.2.1.3. Condições Ambientais e Meteorológicas

2.2.1.3.1. Avaliação das condições climáticas que podem afetar a dispersão de gases e poeira.

2.2.1.3.2. Consideração da presença de água subterrânea e seu impacto na eficiência da detonação.

2.2.1.4. Segurança e Controle de Emissões

2.2.1.4.1. Definição de medidas de controle de vibrações, ruído e ultralançamento (flyrock).

2.2.1.4.2. Planejamento de sistemas de monitoramento e mitigação de riscos.

2.2.2. Principais Pontos de Atenção na Tomada de Decisão

2.2.2.1. Riscos Associados

2.2.2.1.1. Identificação de riscos como ultralançamento, emissão de gases tóxicos e excesso de vibração.

2.2.2.1.2. Avaliação da necessidade de realizar Laudo Cautelar antes da detonação.

2.2.2.2. Custos e Benefícios

2.2.2.2.1. Análise de custo-benefício do uso de explosivos em comparação com métodos alternativos de escavação.

2.2.2.2.2. Consideração dos custos associados à mitigação de riscos e controle de emissões.

2.2.2.3. Regulamentações e Licenciamento

2.2.2.3.1. Conformidade com normas nacionais e regionais, como a NBR 9653 e regulamentos do SFPC.

2.2.2.3.2. Necessidade de obter todas as autorizações necessárias antes do início das operações.

2.2.3. Seleção dos Explosivos Adequados

2.2.3.1. Tipos de Explosivos

2.2.3.1.1. Comparação entre explosivos de alta e baixa densidade, como ANFO e emulsões.

2.2.3.1.2. Consideração da compatibilidade dos explosivos com o tipo de rocha e as condições ambientais.

2.2.3.2. Acessórios de Iniciação

2.2.3.2.1. Escolha de iniciadores adequados para evitar danos à coluna de explosivos.

2.2.3.2.2. Consideração de tempos de retardo para otimizar a fragmentação e minimizar vibrações.

3. Licenciamento e Autorizações

3.1. Documentos Necessários

3.1.1. Certificado de Registro (CR)

3.1.1.1. Emitido pelo Exército Brasileiro para empresas que utilizam explosivos.

3.1.1.2. Necessário para a realização de atividades como fornecimento, transporte e aplicação de explosivos.

3.1.2. Plano de Fogo e Plano de Segurança

3.1.2.1. Documento técnico elaborado por engenheiro habilitado, definindo os parâmetros de perfuração, tipos de explosivos, e medidas de segurança.

3.1.2.2. Deve ser acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

3.1.2.3. IPORTANTE CROQUI DE DETINAcAO

3.1.3. Autorização de Detonação

3.1.3.1. Requerida através do sistema SICOEX do Exército Brasileiro.

3.1.3.2. Deve ser solicitada com antecedência mínima de 5 dias úteis antes da detonação.

3.1.4. Aviso de Detonação

3.1.4.1. Notificação obrigatória feita através do SICOEX pelo menos 3 dias úteis antes da execução da detonação.

3.1.5. Boletim de Detonação

3.1.5.1. Documento que registra os detalhes da detonação, assinado por todos os envolvidos.

3.1.6. Guia de Tráfego e Comprovante de Escolta Armada

3.1.6.1. Necessário para o transporte seguro de explosivos.

3.1.6.2. Inclui o registro da escolta armada durante o transporte de explosivos.

3.1.7. Carta Blaster

3.1.7.1. Licença emitida pela Divisão de Armas Munições e Explosivos (DAME) para o profissional que realiza as detonações.

3.1.7.2. Exige reciclagem periódica e comprovação de antecedentes criminais.

3.2. Passos para Obtenção das Autorizações

3.2.1. Cadastro e Registro

3.2.1.1. Cadastro da empresa no sistema SICOEX, incluindo o envio de documentos como Termo de Responsabilidade de Uso, Termo de Compromisso e Confidencialidade, e documentos de identificação dos representantes legais.

3.2.2. Solicitação de Autorização para Aquisição de Explosivos

3.2.2.1. Após o pagamento da taxa de aquisição, acessar o SICOEX para preencher as informações sobre a compra e receber a autorização.

3.2.3. Solicitação de Autorização de Detonação

3.2.3.1. Preencher o requerimento no SICOEX e anexar os documentos necessários, como o Alvará de Funcionamento e o Plano de Segurança.

3.2.4. Execução da Detonação

3.2.4.1. Realizar o aviso de detonação e garantir que todos os documentos estejam em conformidade antes de prosseguir com a detonação.

3.3. Trâmites e Processos Importantes

3.3.1. Conformidade com Normas e Regulamentações

3.3.1.1. Certificar-se de que todas as operações estejam de acordo com as normas federais, estaduais e municipais aplicáveis.

3.3.1.2. Inclui a conformidade com a NBR 9653:2018 e outras regulamentações pertinentes.

3.3.2. Armazenamento e Fiscalização

3.3.2.1. Manter todos os documentos arquivados para possível fiscalização por órgãos como o Exército Brasileiro, Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, e a Polícia Civil.

3.3.2.2. O não cumprimento das exigências pode resultar em penalidades administrativas e legais.

4. Procedimentos de Perfuração e Detonação

4.1. Plano de Fogo

4.1.1. Relações Geométricas

4.1.1.1. Afastamento (Burden)

4.1.1.1.1. Importância de ajustar o burden para evitar ultralançamento e vibração excessiva.

4.1.1.1.2. Alinhamento da perfuração para garantir uma distribuição uniforme da energia.

4.1.1.2. Espaçamento

4.1.1.2.1. Definição do espaçamento ideal entre os furos com base na litologia e na densidade da rocha.

4.1.1.2.2. Ajuste do espaçamento conforme a orientação das juntas naturais do maciço rochoso.

4.1.1.3. Profundidade e Inclinação dos Furos

4.1.1.3.1. Perfuração precisa para garantir a profundidade correta, evitando problemas como "repé" e sobre quebra.

4.1.1.3.2. Inclinação dos furos ajustada para maximizar a eficiência da detonação e evitar desvios.

4.1.2. Carregamento dos Explosivos

4.1.2.1. Quantidade de Explosivos por Metro Cúbico

4.1.2.1.1. Cálculo da razão de carga (kg/m³) para otimizar a fragmentação.

4.1.2.1.2. Ajuste da quantidade de explosivos com base nas características da escavação.

4.1.2.2. Tampão

4.1.2.2.1. Uso de tampões adequados para maximizar a eficiência da detonação e minimizar emissões indesejadas.

4.1.2.2.2. Importância de manter o tampão em boas condições para evitar a liberação prematura de gases.

4.1.2.3. Sequenciamento de Detonações

4.1.2.3.1. Planejamento do tempo entre detonações para garantir que cada furo seja removido adequadamente.

4.1.2.3.2. Controle do sequenciamento para evitar o bloqueio de furos subsequentes e garantir uma detonação eficaz.

4.1.3. Medidas de Controle e Monitoramento

4.1.3.1. Monitoramento Sísmico

4.1.3.1.1. Monitoramento contínuo para garantir que os níveis de vibração estejam dentro dos limites estabelecidos.

4.1.3.1.2. Uso de técnicas de "decking" para reduzir a carga máxima por espera e minimizar a vibração.

4.1.3.2. Controle de Ultralançamento

4.1.3.2.1. Utilização de barreiras físicas, como "blasting mats", para capturar fragmentos lançados durante a detonação.

4.1.3.2.2. Ajuste do plano de fogo para evitar o lançamento excessivo de fragmentos.

4.1.3.3. Laudo Cautelar

4.1.3.3.1. Elementos de um Laudo Cautelar

4.1.3.3.2. Cuidados ao Elaborar um Laudo Cautelar

4.1.3.3.3. Lista de Coisas a Fazer

5. Controle de Emissões

5.1. Emissões Comuns

5.1.1. Vibração

5.1.1.1. A vibração gerada pela detonação pode causar trincas em estruturas próximas.

5.1.1.2. Importância do monitoramento sísmico para garantir que os níveis de vibração estejam dentro dos limites permitidos.

5.1.2. Ruído

5.1.2.1. O ruído gerado pode causar incômodo significativo e danos à audição, dependendo da intensidade.

5.1.2.2. Uso de barreiras acústicas e planejamento adequado do tempo de detonação para minimizar impactos.

5.1.3. Ultralançamento (Flyrock)

5.1.3.1. Fragmentos de rocha podem ser lançados além da área de segurança, causando danos a propriedades e riscos à vida.

5.1.3.2. Utilização de tampões adequados e "blasting mats" para capturar fragmentos.

5.1.4. Gases

5.1.4.1. A detonação gera gases como CO, NOx, SO2, que podem ser perigosos em áreas confinadas.

5.1.4.2. Planejamento para ventilação adequada e evacuação de áreas próximas antes da detonação.

5.2. Principais Cuidados

5.2.1. Monitoramento e Controle de Vibrações

5.2.1.1. Realizar monitoramento sísmico contínuo usando sensores adequados.

5.2.1.2. Ajuste da carga máxima por espera (CME) para evitar vibrações excessivas.

5.2.1.3. Evitar sequenciamento de detonação que cause overlapping de ondas sísmicas.

5.2.2. Mitigação de Ruídos

5.2.2.1. Implementação de barreiras acústicas temporárias em torno da área de detonação.

5.2.2.2. Agendamento de detonações em horários que minimizem o impacto sobre a comunidade.

5.2.3. Controle de Ultralançamento

5.2.3.1. Uso de tampões de brita para minimizar o risco de fragmentos lançados.

5.2.3.2. Implementação de "blasting mats" para capturar fragmentos antes que saiam da área de segurança.

5.2.4. Controle de Emissão de Gases

5.2.4.1. Planejar a detonação com base na ventilação natural ou forçada para dispersar gases.

5.2.4.2. Evacuar áreas próximas a estruturas subterrâneas ou confinadas.

5.3. Passos para Mitigar Riscos

5.3.1. Planejamento e Preparação

5.3.1.1. Realizar um estudo preliminar das condições locais (geologia, proximidade de estruturas).

5.3.1.2. Definir a carga máxima por espera e o sequenciamento da detonação com base nos resultados do estudo.

5.3.1.3. Preparar a área de detonação com barreiras físicas e sinalização adequada.

5.3.2. Monitoramento Durante a Detonação

5.3.2.1. Instalar sensores para monitoramento sísmico em pontos críticos.

5.3.2.2. Realizar detonações de teste para ajustar parâmetros e evitar ultrapassar os limites estabelecidos.

5.3.2.3. Monitorar continuamente as emissões durante e após a detonação.

5.3.3. Pós-Detonação

5.3.3.1. Avaliar os níveis de vibração e ruído após a detonação e ajustar futuras operações conforme necessário.

5.3.3.2. Inspecionar a área para garantir que todos os fragmentos foram contidos e que não há emissões de gases perigosos.

5.3.3.3. Documentar todos os resultados e preparar relatórios para auditorias e avaliações futuras.

6. instagram