1. transverso
1.1. Localização: Camada mais profunda da parede abdominal, abaixo do reto e do oblíquo. Sua inserção é posteriormente às vértebras lombares por meio das camadas posterior e média da fáscia toracolombar
1.2. Responde de forma singular às perturbações posturais. É como uma cinta de suporte em torno do abdome.
1.3. Somente o músculo TrA fica ativo durante a flexão quanto a extensão isométrica, ao passo que os outros músculos abdominais têm a atividade diminuída com a extensão resistida. Isso é atribuído à função estabilizadora do músculo TrA
2. função estabilizadora
2.1. Ativado com a ação "encolher a barriga", estabilidade segmentar a coluna.
2.2. Cria tensão por meio da fascia toracolombar e aumenta a pressão intra-abdominal para dar estabilidade segmentar
2.3. Funciona de forma coordenada com a respiração durante atividades estabilizadoras.
3. Ação
3.1. Ação primária: contribui para rotação
3.2. Vínculo de coordenação com o períneo e com a função muscular do assoalho pélvico.
4. Outros músculos abdominais
4.1. Reto do abdoment (RA)
4.2. Oblíqui externo (OE)
4.3. Oblíquo interno (OI)
5. Atividade antecipatória
5.1. O TrA responde com uma atividade antecipatórla durante movimentos rápidos de braços e pernas, antes que os outros abdominais se contraiam;
5.2. O SNC ativa os músculos do tronco em antecipação à carga imposta pelo movimento dos membros para manter a estabilidade da coluna. A ativação antecipatória do músculo transverso do abdome é independente da direção ou da velocidade do disturbio postural
6. Evidências em foco
6.1. Tem sido mostrado que a ativação e a função do músculo TrA se modificam (se tornam atrasadas e mais fásicas) em pacientes com dor lombar, possivelmente indicando uma ação estabilizadora menos efetiva
7. Estabilidade
7.1. As estruturas ósseas e ligamentares inertes proporcionan tensão passiva quando uma articulação atinge o final da ADM. Os mm agem como cabos de sustentação dinâmicos e respondem às perturbações proporcionando forças contrárias para o torque da gravidade, assim como a estabilidade dentro da ADM
7.1.1. Músculos globais: Na região lombar da coluna, os músculos globais, sendo o mais superficial dos dois grupos, são os grandes cabos de sustentação que respondem às cargas externas impostas ao tronco, que deslocam o centro de massa
7.1.2. Músculos segmentares: são mm mais profundos, que têm inserções nos segmentos vertebrais, proporcionam suporte dinâmico aos segmentos individuais da coluna e ajudam a manter cada um desses em uma posição estável, de modo que os tecidos inertes não sejam sobrecarregados aos limites de movimento
8. estrutura da coluna
8.1. A estrutura da coluna vertebral consiste em 33 vértebras (7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais fundidas e 3 ou 4 coccigeas) e seus respectivos discos intervertebrais.
8.1.1. Pilar anterior: O pilar anterior é feito dos corpos vertebrais e discos intervertebrais e é considerado a porção hidráulica da coluna, que sustenta o peso do corpo e absorve choques
8.1.2. O pilar posterior, ou arco vertebral, é constituído dos pro· cessos articulares e facetas articulares, que provêm o mecanismo de deslizamento para o movimento.
9. Movimentos coluna
9.1. unidade funcional
9.1.1. duas vértebras e as articulações entre elas. O seu movimento é definido conforme o que ocorre com a porção anterior do corpo da vétebra supeior
9.2. seis graus de movimento
9.2.1. Flexão e extensão; inclinação lateral; rotação; Cilsalhamento anteroposterior,Cisalhamento lateral e compressão/separação
10. Manobra de valsalva
10.1. Durante a manobra de Valsalva, a contração dos músculos TrA, OI e OE aumenta a pressão intra-abdominal.
10.2. O TrA sozinho empurra os conteúdos do abdome para cima, contra o diafragma, para completar a "câmara fechada" os mm do diafragma e assoalho pélvico se contraem em sintonia com o transverso do abdomen.
10.2.1. A pressão aumentada na câmara fechada diminui a carga das forças compressivas sobre a coluna e também aumenta o efeito estabilizador empurrando os músculos abdominais, aumentando a estabilidade da coluna.