1. Formas em Currículo
1.1. As formas de um currículo imprimem rotinas, demandam repetições, exigem organizações e ordenamentos, priorizam o ensino
1.1.1. As formas dos currículos prescrevem, enquadram, formatam, generalizam, repetem o mesmo, limitam.
1.1.2. Isso impede o escape e a expansão. Dificultam as conexões, aprisiona o desejo e bloqueia as forças.
1.1.3. Apesar de muito ensino e muitas atividades, as rotinas esgotam as forças de professoras e alunos/as.
1.1.4. As expectativas iniciais são frustradas, gerando desânimo, divisões e hierarquizações.
2. Sobre a capacidade de entrar em devires e transformar as tristezas
2.1. O devir-artista de Maria Margarida como inspiração.
2.1.1. Maria Margarida descobre seu talento de narradora de filmes após um momento de ruptura e dor.
2.1.2. Mergulhada no mundo dos filmes, ela se transforma na “Fada Docine” e se torna a melhor contadora de filmes da região.
2.1.3. Seu devir-artista a leva a experimentar, inventar, imaginar, floreiar as narrações, buscando sempre a alegria.
3. Pode um currículo ser vetor de força e mobilizador da diferença?
3.1. Desfazer as formas, liberar as forças e mobilizar a diferença.
3.1.1. Um currículo feito da mesma matéria dos sonhos, filmes e vida precisa de outros pensamentos e lógica.
3.1.2. Atentar às sensações, criar noções comuns, compreender as relações e seus efeitos.
3.1.3. Buscar os bons encontros que aumentam a potência de existir e agir, trazendo alegrias.
3.1.4. Desaprender, desfazer, desarrumar, aumentar o bom humor e a generosidade.
3.1.5. Abrir-se às possibilidades, às experiências, à diferença de cada um.