1. REGULAÇÃO DA HEXOCINASE
1.1. 4 isozimas
1.2. No músculo: a hexocinase muscular tem alta afinidade por glicose.
1.2.1. Atua sempre na sua vel. máxima ou próximo a ela
1.2.2. É inibida alostericamente pela glicose-6P
1.2.3. Formação em equilíbrio com consumo
1.3. No Fígado: hexocinase IV (glicocinase)
1.3.1. Manter a homeostasia da glicose sanguínea
1.3.2. Produção ou consumo: [glicose] no sangue
1.3.3. Menor afinidade pela glicose
1.4. Quando a [glicose] no sangue diminui: • [glicose] em relação ao Km; • Glicose da gliconeogênese deixa a célula antes da fosforilação.
2. METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
2.1. GLICOGENÓLISE
2.1.1. Degrada o glicogênio
2.1.1.1. Glicogênio-Fosforilase, Enzima de desramificação do Glicogênio; Fosfoglicomutase
2.1.1.1.1. Glicogênio-Fosforilase: liberação de moléculas de glicose-1-fosfato
2.1.1.2. No músculo: glicose-6P entra na via glicolítica
2.1.1.3. No fígado: glicose-6P é convertida em glicose e liberada na corrente sanguínea
2.2. GLICOGÊNESE
2.2.1. Sintetiza glicogênio
2.2.1.1. Quase todos os tecidos animais; Principais: fígado e músculo esquelético
2.2.1.2. Ponto de partida: glicose-6P
2.2.1.2.1. Origem: glicólise ou fermentação (hemácias)
2.2.1.3. Intermediário-chave: UDP-Glicose
2.2.1.4. Glicogênio-sintase: adiciona a glicose da UDP-Glicose na extremidade da molécula do glicogênio em formação
2.2.1.5. Montagem do zero: glicogenina.
2.3. Glicogênio: Forma o armazenamento de glicose nos animais
2.3.1. No FÍGADO e no MÚSCULO ESQUELÉTICO
2.3.1.1. FÍGADO: manutenção da glicemia
2.3.1.1.1. administra glicose para os tecidos com o corpo está. hipoglicêmico
2.3.1.2. MÚSCULO: fonte de energia para metabolismo aeróbio e anaeróbio
3. FERMENTAÇÃO
3.1. Tem como aceptor final de elétron (H+) o piruvato.
3.2. Regenera NAD+ na ausência do Oxigênio.
3.3. Depende da glicólise exclusivamente para produzir ATP.
3.4. FERMENTAÇÃO LÁTICA
3.4.1. Animais realizam
3.4.2. Piruvato recebe os H+ e renova o NAD+
3.4.3. Gera ácido lático
3.4.4. Durante atividade física anaeróbia, células musculares não tem oxigênio disponível, realizando assim fermentação lática para produzir ATP a ser consumido pelas próprias células musculares.
3.5. FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
3.6. Realizada por micro-organismos
3.7. NADH entrega H+ para o Piruvato indiretamente
3.7.1. Enzimas transformam o Piruvato em acetaldeído.
3.8. Forma etanol.
3.9. Libera gás carbônico
4. VIA DAS PENTOSES-FOSFATO
4.1. Oxidação da Glicose-6-fosfato em pentose-fosfato
4.2. Síntese de NADPH
4.2.1. Combate os radicais livres
4.2.2. Tecidos com alta síntese de ácidos graxos, colesterol e hormônios esteroides
4.2.3. Hemácias, córnea e cristalino
4.3. Ribose-5-fosfato
4.3.1. Produção de RNA, DNA, ATP, NADH, FADH2 e coenzima A
4.3.2. Células que se dividem rapidamente
4.4. FASE OXIDATIVA
4.4.1. Tem oxigênio disponível
4.4.2. Glicose-6-fosfato é convertida em 6-fosfogliconato
4.4.2.1. Consome NADP+ e libera NAPH e gás carbônico
4.4.3. 6-fosfogliconato convertido a Ribulose-5-fosfato
4.4.3.1. Consome NADP+ e libera NADPH e gás carbônico
4.5. FASE NÃO OXIDATIVA
4.5.1. Ribulose-5-fosfato convertida em Ribose-5-fosfato
4.5.1.1. Gerando nucleotídeos e coenzimas
4.5.2. Produz NADPH e gás carbônico porém só vai até Ribulose-5-fosfato
4.5.3. Ribulose-5-fosfato volta a se converter em Glicose-6-fosfato
4.6. A ocorrência da glicólise ou da via das pentoses-fosfato depende de alguns fatores
4.6.1. Disponibilidade do NADP+
4.6.2. Necessidades momentâneas da célula
4.6.3. Célula com baixo nível energético prioriza glicólise
4.6.4. Alta concentração de NADP+ favorece realização da via das pentoses-fosfato.
4.6.4.1. Ocorre mais em células que sintetizam ácidos graxos, colesterol e hormônios esteroides
4.6.5. O favorecimento de uma via não exclui a realização da outra.
5. NAD
6. NADH
6.1. Doa 2 elétrons para os complexos adjacentes presentes na membrana interior
6.1.1. Assim a cada vez que os elétrons passam ao próximo complexo dois íons de hidrogênio passam para o espaço intermediário da membrana totalizando 6 íons hidrogênio
6.1.1.1. Cada NAD movimentam 3 pares de íons de hidrogênio para o espaço intermediário da membrana os quais ao retornarem para dentro produzem 3 moléculas de atp
6.1.2. O oxigênio presente tem o papel de atrair os dois elétrons no fim
7. A fosforilação oxidativa mais o ciclo de krebs produzem 8 moléculas de atp,8 moléculas de NADH e 2 moléculas de FADH2 totalizando 36 moléculas de atp a partir de uma molécula de glicose
8. Glicolise
8.1. Produzem 2 pares de íons de hidrogênio que representam 2 atps
8.2. Produzem 2 moléculas de NADH
8.2.1. Totalizando 6 atps
9. FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
10. FADH2
10.1. Doa 2 elétrons para os complexos adjacentes presentes na membrana interior
10.1.1. Os elétrons doados pelo FADH2 entram no terceiro complexo totalizando apenas 4 íons de hidrogênio no espaço intermediário
10.1.1.1. Cada FAD movimentam 2 pares de íons de hidrogênio para o espaço intermediário da membrana os quais ao voltarem para dentro produzem 2 moléculas de atp
10.1.2. O oxigênio presente tem o papel Atrair os elétrons no fim
11. FAD
12. Alfa-cetoglutarato desidrogenase
13. Isocitrato desidrogenada
13.1. NAD+
13.2. NADH+H
14. Alfa-cetoglutarato(C5)
14.1. CO2
14.2. NAD+
14.3. NADH+H
15. Succinil-coa sintetase
16. Isocitrato(C6)
17. Succinil-coa(C4)
17.1. GTP
18. Aconitase
19. Citrato(C6)
20. Succinato desidrogenase
21. CICLO DE KREBS
21.1. Acetil-coa
22. Succinato(C4)
22.1. FADH2
22.2. FAD+
23. Oxaloacetato(C4)
24. Fumarato(C4)
25. Fumarase
26. Malato(C4)
26.1. NADH+H
26.2. NAD+
27. Malato desidrogenase
28. GLICÓLISE
28.1. Via em que 2 moléculas de PIRUVATO são formadas a partir de uma molécula de GLICOSE.
28.1.1. Saldo de 2 ATP e 2NADH2
28.2. A regulação da velocidade da via é feita por três reações
28.2.1. 1) Conversão de Glicose em Glicose-6-fosfato
28.2.1.1. Realizada pela Hexocinase
28.2.2. 2) Conversão de Frutose-6-fosfato em Frutose-1,6-bifosfato
28.2.2.1. Realizada pela PFK1
28.2.3. 3) Conversão de (2) Fosfoenolpiruvato em (2) Piruvato
28.2.3.1. Realizada pela Piruvato-cinase
28.3. Célula acelera a via quando a concentração de ATP está alta e desacelera quando está baixa.
29. Única fonte de energia dos eritrócitos e de algumas células do cérebro.
30. GLICONEOGÊNESE
30.1. Ocorre quando a glicemia está baixa, afim de regular a mesma.
30.1.1. Como não existem transportadores de oxaloacetato, é convertido em malato, consumindo NADH+H+
30.1.1.1. Malato sai para o citosol, onde é convertido novamente em oxaloacetato, liberando NADH+H+
30.1.1.2. Déficit de energia pode levar à morte de eritrócitos e células que tem como única fonte de energia a Glicólise. Excesso de energia gera radicais livres
30.2. Dividida em 3 contornos
30.2.1. 1) Piruvato que estava no citosol entra na mitocôndria e é transformado em oxaloacetato pela enzima Piruvato-carboxilase.
30.2.1.1. Oxaloacetato é convertido a PEP e libera gás carbônico.
30.2.1.2. Quando tem lactato disponível
30.2.1.2.1. Lactato é transformado em Piruvato ainda no citosol pela enzima lactato-desidrogenase
30.2.1.2.2. Piruvato entra na mitocôndria e é convertido em oxaloacetato
30.2.1.2.3. Oxaloacetato converte-se diretamente a PEP dentro da mitocôndria
30.2.2. 2) frutose-1,6-bifosfato é convertida em Frutose-6-fosfato
30.2.2.1. Fosfato do carbono 1 é retirado pela enzima frutose-1,6-bifosfatase
30.2.3. 3) Glicose-6-fosfato convertida em glicose
30.2.3.1. Fosfato do carbono 6 retirado pela enzima Glicose-6-fosfatase
30.2.3.2. Para estabilizar a reação, um H é adicionado
30.2.3.3. Formação de água a partir do H e da OH
30.2.3.4. OH sai junto com o fosfato
30.3. CICLO DE CORI
30.3.1. No músculo
30.3.1.1. ATP produzido pela glicólise para contração rápida
30.3.1.2. Glicogênio é quebrado pela glicólise (fermentação)
30.3.1.3. Produção de ATP e lactato
30.3.1.4. Lactato cai na corrente sanguínea e entra no fígado
30.3.2. No fígado
30.3.2.1. ATP é usado na gliconeogenese durante a recuperação
30.3.2.2. Glicose produzida pela gliconeogenese cai na corrente sanguínea
30.3.2.3. Glicose pode voltar para o músculo e ser armazenada como glicogênio, assim o Ciclo de Cori se repete
30.4. Produção de glicose a partir de precursores não carboidratos. Compostos com 3 a 4 carbonos.
30.4.1. Nos animais os precursores são de 3 carbonos
30.4.2. Nos mamíferos ocorre principalmente no fígado, com pouca ocorrência no intestino delgado.