1. Função: Transporte de pacotes de dados de uma origem para um destino em redes diferentes.
2. Exemplo: Um computador em uma rede local envia uma solicitação a um servidor web em outra cidade.
3. Por quê: Essa camada foi criada para permitir a comunicação entre redes heterogêneas, garantindo que os pacotes possam ser transmitidos por diferentes sistemas e dispositivos.
4. OBJETIVO PRINCIPAL
4.1. Função: Encaminhar pacotes por várias redes até o destino final, escolhendo a melhor rota.
4.2. Por quê: Isso é necessário para garantir a entrega dos pacotes, independentemente das diferenças entre as redes ou das possíveis falhas durante o percurso.
4.3. Exemplo: Ao acessar um site, o computador escolhe a rota mais eficiente, passando por diversos roteadores.
5. ENDEREÇAMENTO LÓGICO
5.1. Função: Utiliza endereços IP para identificar dispositivos em diferentes redes.
5.2. Exemplo: O computador com endereço IP 192.168.1.10 se comunica com um servidor em 203.0.113.1.
5.3. Por quê: O endereçamento lógico é essencial para diferenciar dispositivos em redes complexas e garantir que os pacotes cheguem ao destino correto.
6. PROTOCOLO IP (INTERNET PROTOCOL)
6.1. Função: Roteia e endereça pacotes na camada de rede.
6.2. Exemplo: O protocolo IP atribui endereços de origem e destino ao enviar um e-mail.
6.3. Por quê: O IP foi criado para padronizar a forma como os pacotes são transmitidos entre redes, permitindo a comunicação entre sistemas diferentes e complexos.
7. IPv4
7.1. Função: Protocolo IP amplamente utilizado com endereços de 32 bits.
7.2. Exemplo: O IP 192.168.0.1 é um exemplo de IPv4.
7.3. Por quê: O IPv4 foi criado para fornecer endereços únicos a dispositivos em redes, permitindo a interconexão global. Embora limitado em capacidade, ainda é amplamente usado.
8. ICMP (INTERNET CONTROL MESSAGE PROTOCOL)
8.1. Função: Envia mensagens de controle e erro.
8.2. Exemplo: O ping usa ICMP para verificar a disponibilidade de um servidor.
8.3. Por quê: O ICMP foi criado para fornecer feedback sobre o status da rede, ajudando na detecção de problemas e na manutenção da comunicação eficiente.
9. SUB-REDES
9.1. Função: Divide grandes redes IP em sub-redes menores.
9.2. Exemplo: A rede 192.168.0.0 pode ser dividida em sub-redes como 192.168.1.0.
9.3. Por quê: As sub-redes foram criadas para facilitar a administração de redes grandes, melhorar a segurança e o desempenho.
10. FRAGMENTAÇÃO DE PACOTES
10.1. Função: Divide pacotes grandes para que possam atravessar redes com diferentes capacidades.
10.2. Exemplo: Um pacote de 2000 bytes é fragmentado para atravessar uma rede com limite de 1500 bytes.
10.3. Por quê: A fragmentação é necessária porque redes diferentes podem ter limites de tamanho de pacotes, então a divisão permite que os dados sejam transmitidos por essas redes sem perder informações.
11. ENCAPSULAMENTO DE PACOTES
11.1. Função: O pacote é encapsulado em um quadro para ser transmitido.
11.2. Exemplo: O pacote IP é encapsulado em um quadro Ethernet para envio.
11.3. Por quê: O encapsulamento foi criado para garantir que os pacotes possam ser transmitidos através de diferentes redes e tecnologias.
12. QUALIDADE DE SERVIÇO
12.1. Função: Prioriza tipos específicos de tráfego na rede.
12.2. Exemplo: O tráfego de vídeo tem maior prioridade que e-mails.
12.3. Por quê: O QoS foi criado para garantir que dados críticos ou sensíveis, como chamadas de vídeo, tenham prioridade e não sofram atrasos.
13. ARP (ADRESS RESOLUTION PROTOCOL)
13.1. Função: Mapeia endereços IP para endereços MAC em redes locais.
13.2. Exemplo: O ARP converte o IP 192.168.1.1 no endereço MAC do roteador.
13.3. Por quê: O ARP foi criado para permitir que os pacotes IP sejam entregues em redes locais, onde o hardware utiliza endereços MAC para a comunicação.
14. RARP (REVERSE ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL)
14.1. Função: Converte endereços MAC em endereços IP.
14.2. Exemplo: Um dispositivo recém-conectado à rede usa o RARP para descobrir seu endereço IP.
14.3. Por quê: O RARP foi criado para auxiliar dispositivos sem configuração de IP fixa a obterem um endereço IP dinamicamente.
15. SEGURANÇA NA CAMADA DE REDE
15.1. IPsec
15.1.1. Internet Protocol Security: Protocolo que protege a comunicação.
15.1.2. Exemplo: Uma organização usa IPsec para criptografar dados entre redes.
15.1.3. Por quê: O IPsec foi criado para garantir que os dados transmitidos pela camada de rede sejam protegidos contra interceptações e adulterações.
16. ROTEAMENTO
16.1. Função: Enviar pacotes entre redes, escolhendo o caminho mais eficiente.
16.2. Exemplo: Um roteador escolhe a rota mais rápida para entregar o pacote.
16.3. Por quê: O roteamento foi criado para otimizar o uso da rede e garantir que os pacotes sejam entregues com eficiência e rapidez.
17. IPv6
17.1. Função: Protocolo mais recente com endereços de 128 bits.
17.2. Exemplo: O endereço IPv6 fe80::1 oferece muito mais endereços que o IPv4.
17.3. Por quê: O IPv6 foi criado para superar a escassez de endereços no IPv4, devido ao crescimento exponencial de dispositivos conectados à internet.
18. PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO
18.1. RIP (ROUTING INFORMATION PROTOCOL)
18.1.1. Usa a contagem de saltos para definir a rota.
18.1.2. Exemplo: O RIP escolhe a rota com menos saltos.
18.1.3. Por quê: O RIP foi criado para simplificar o roteamento em redes menores, oferecendo uma forma básica de determinar rotas.
18.2. OSPF (OPEN SHORTEST PATH FIRST)
18.2.1. Calcula o caminho mais curto com base no estado do enlace.
18.2.2. Exemplo: O OSPF recalcula dinamicamente a rota mais eficiente quando uma conexão falha.
18.2.3. Por quê: O OSPF foi criado para redes maiores e mais complexas, garantindo rotas rápidas e dinâmicas.