A camada de Rede da Arquitetura TCP/IP - GABRIEL LIMA MACHADO

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A camada de Rede da Arquitetura TCP/IP - GABRIEL LIMA MACHADO por Mind Map: A camada de Rede da Arquitetura TCP/IP  - GABRIEL LIMA MACHADO

1. Função: Transporte de pacotes de dados de uma origem para um destino em redes diferentes.

2. Exemplo: Um computador em uma rede local envia uma solicitação a um servidor web em outra cidade.

3. Por quê: Essa camada foi criada para permitir a comunicação entre redes heterogêneas, garantindo que os pacotes possam ser transmitidos por diferentes sistemas e dispositivos.

4. OBJETIVO PRINCIPAL

4.1. Função: Encaminhar pacotes por várias redes até o destino final, escolhendo a melhor rota.

4.2. Por quê: Isso é necessário para garantir a entrega dos pacotes, independentemente das diferenças entre as redes ou das possíveis falhas durante o percurso.

4.3. Exemplo: Ao acessar um site, o computador escolhe a rota mais eficiente, passando por diversos roteadores.

5. ENDEREÇAMENTO LÓGICO

5.1. Função: Utiliza endereços IP para identificar dispositivos em diferentes redes.

5.2. Exemplo: O computador com endereço IP 192.168.1.10 se comunica com um servidor em 203.0.113.1.

5.3. Por quê: O endereçamento lógico é essencial para diferenciar dispositivos em redes complexas e garantir que os pacotes cheguem ao destino correto.

6. PROTOCOLO IP (INTERNET PROTOCOL)

6.1. Função: Roteia e endereça pacotes na camada de rede.

6.2. Exemplo: O protocolo IP atribui endereços de origem e destino ao enviar um e-mail.

6.3. Por quê: O IP foi criado para padronizar a forma como os pacotes são transmitidos entre redes, permitindo a comunicação entre sistemas diferentes e complexos.

7. IPv4

7.1. Função: Protocolo IP amplamente utilizado com endereços de 32 bits.

7.2. Exemplo: O IP 192.168.0.1 é um exemplo de IPv4.

7.3. Por quê: O IPv4 foi criado para fornecer endereços únicos a dispositivos em redes, permitindo a interconexão global. Embora limitado em capacidade, ainda é amplamente usado.

8. ICMP (INTERNET CONTROL MESSAGE PROTOCOL)

8.1. Função: Envia mensagens de controle e erro.

8.2. Exemplo: O ping usa ICMP para verificar a disponibilidade de um servidor.

8.3. Por quê: O ICMP foi criado para fornecer feedback sobre o status da rede, ajudando na detecção de problemas e na manutenção da comunicação eficiente.

9. SUB-REDES

9.1. Função: Divide grandes redes IP em sub-redes menores.

9.2. Exemplo: A rede 192.168.0.0 pode ser dividida em sub-redes como 192.168.1.0.

9.3. Por quê: As sub-redes foram criadas para facilitar a administração de redes grandes, melhorar a segurança e o desempenho.

10. FRAGMENTAÇÃO DE PACOTES

10.1. Função: Divide pacotes grandes para que possam atravessar redes com diferentes capacidades.

10.2. Exemplo: Um pacote de 2000 bytes é fragmentado para atravessar uma rede com limite de 1500 bytes.

10.3. Por quê: A fragmentação é necessária porque redes diferentes podem ter limites de tamanho de pacotes, então a divisão permite que os dados sejam transmitidos por essas redes sem perder informações.

11. ENCAPSULAMENTO DE PACOTES

11.1. Função: O pacote é encapsulado em um quadro para ser transmitido.

11.2. Exemplo: O pacote IP é encapsulado em um quadro Ethernet para envio.

11.3. Por quê: O encapsulamento foi criado para garantir que os pacotes possam ser transmitidos através de diferentes redes e tecnologias.

12. QUALIDADE DE SERVIÇO

12.1. Função: Prioriza tipos específicos de tráfego na rede.

12.2. Exemplo: O tráfego de vídeo tem maior prioridade que e-mails.

12.3. Por quê: O QoS foi criado para garantir que dados críticos ou sensíveis, como chamadas de vídeo, tenham prioridade e não sofram atrasos.

13. ARP (ADRESS RESOLUTION PROTOCOL)

13.1. Função: Mapeia endereços IP para endereços MAC em redes locais.

13.2. Exemplo: O ARP converte o IP 192.168.1.1 no endereço MAC do roteador.

13.3. Por quê: O ARP foi criado para permitir que os pacotes IP sejam entregues em redes locais, onde o hardware utiliza endereços MAC para a comunicação.

14. RARP (REVERSE ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL)

14.1. Função: Converte endereços MAC em endereços IP.

14.2. Exemplo: Um dispositivo recém-conectado à rede usa o RARP para descobrir seu endereço IP.

14.3. Por quê: O RARP foi criado para auxiliar dispositivos sem configuração de IP fixa a obterem um endereço IP dinamicamente.

15. SEGURANÇA NA CAMADA DE REDE

15.1. IPsec

15.1.1. Internet Protocol Security: Protocolo que protege a comunicação.

15.1.2. Exemplo: Uma organização usa IPsec para criptografar dados entre redes.

15.1.3. Por quê: O IPsec foi criado para garantir que os dados transmitidos pela camada de rede sejam protegidos contra interceptações e adulterações.

16. ROTEAMENTO

16.1. Função: Enviar pacotes entre redes, escolhendo o caminho mais eficiente.

16.2. Exemplo: Um roteador escolhe a rota mais rápida para entregar o pacote.

16.3. Por quê: O roteamento foi criado para otimizar o uso da rede e garantir que os pacotes sejam entregues com eficiência e rapidez.

17. IPv6

17.1. Função: Protocolo mais recente com endereços de 128 bits.

17.2. Exemplo: O endereço IPv6 fe80::1 oferece muito mais endereços que o IPv4.

17.3. Por quê: O IPv6 foi criado para superar a escassez de endereços no IPv4, devido ao crescimento exponencial de dispositivos conectados à internet.

18. PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO

18.1. RIP (ROUTING INFORMATION PROTOCOL)

18.1.1. Usa a contagem de saltos para definir a rota.

18.1.2. Exemplo: O RIP escolhe a rota com menos saltos.

18.1.3. Por quê: O RIP foi criado para simplificar o roteamento em redes menores, oferecendo uma forma básica de determinar rotas.

18.2. OSPF (OPEN SHORTEST PATH FIRST)

18.2.1. Calcula o caminho mais curto com base no estado do enlace.

18.2.2. Exemplo: O OSPF recalcula dinamicamente a rota mais eficiente quando uma conexão falha.

18.2.3. Por quê: O OSPF foi criado para redes maiores e mais complexas, garantindo rotas rápidas e dinâmicas.

19. TTL (TIME TO LIVE)

19.1. Função: Limita a quantidade de saltos que um pacote pode fazer.

19.2. Exemplo: Um pacote com TTL 64 é descartado após atravessar 64 roteadores.

19.3. Por quê: O TTL foi criado para evitar que pacotes fiquem presos em loops de roteamento, garantindo que sejam descartados após um número definido de saltos.

20. TUNELLING

20.1. Função: Encapsula pacotes para que possam ser enviados por diferentes redes.

20.2. Exemplo: Uma empresa usa VPN para conectar filiais remotas à rede principal.

20.3. Por quê: O tunneling foi criado para garantir que os pacotes possam atravessar redes não seguras ou incompatíveis, como a internet, de forma segura e eficiente.

21. NAT (NETWORK ADRESS TRANSLATION)

21.1. Função: Traduz endereços IP privados para públicos.

21.2. Exemplo: Um roteador usa NAT para permitir que vários dispositivos compartilhem um único IP público.

21.3. Por quê: O NAT foi criado para economizar endereços IP públicos e permitir que várias máquinas compartilhem um único endereço na internet.