1. INTRODUÇÃO
1.1. Panorama da pecuária leiteira e relação com a emissão de GEE
1.2. Emissão de gases de efeito estufa gerados por este setor
1.3. Métodos de quantificação de GEE existentes
1.4. Abordar sobre pegada de carbono do leite (kg CO2eq/kg FPCM) e fatores que infuenciam este valor
1.5. Acordos brasileiros de descabonização
1.6. Mercado consumidor mais exigente; atributos intrínsecos e extrínsecos que caracterizam leite de qualidade segundo os consumidores
1.7. Pequena revisão sobre o que já existe sobre o assunto
2. JUSTIFICATIVA
2.1. A limitada disponibilidade de dados sobre as práticas de manejo em sistemas de produção de clima tropical tem dificultado a criação e validação de ferramentas de contabilização de GEE para propriedades leiteiras dessa região, dessa forma, ainda não existem modelos de cálculo de GEE adaptados para sistemas leiteiros em climas tropicais.
2.2. A quantificação de GEE adapatada para sistemas leiteiros alocados em clima tropical é fundamental para desenvolver estratégias eficazes de mitigação e aumento da remoção desses gases da atmosfera. Essa abordagem permite identificar com precisão as áreas críticas de emissão, facilitando a implementação de práticas que promovam uma produção mais sustentável e ambientalmente responsável.
3. OBJETIVO
3.1. Estimar o balanço de carbono na produção primária do leite, considerando diferentes sistemas de produção em clima tropical, incluindo sistemas com acesso ao pasto e confinados.
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Visitas e coletas de dados
4.1.1. Região: Minas Gerais; Goiás; São Paulo
4.1.2. Ano da visita: 2023
4.1.3. Dados coletados referentes ao ano de 2022
4.1.4. Total de propriedades com informações coletadas: 32
4.2. A seleção das propriedades para a quantificação de GEE foi realizada de acordo com a disponibilidade e integridade das informações obtidas por meio dos questionários aplicados
4.2.1. Seleção de 24 propriedades
4.2.1.1. Classificadas de acordo com seu respectivo sistema de produção
4.2.1.1.1. Sistemas com acesso ao pasto (n=12)
4.2.1.1.2. Sistemas confinados (n=12)
4.3. Quantificação de GEE com base nos relatórios do IPCC (2019) considerando apenas valores para clima tropical
4.3.1. Intensidade de emissão de GEE (kg CO2eq/kg FPCM)
4.3.1.1. Emissão de CH4 entérico + Emissão dejetos + Emissão da produção de alimento -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Produção de leite anual corrigida para gordura e proteína
4.3.2. Intensidade de remoção (kg CO2eq/kg FPCM)
4.3.2.1. Remoção mudança de uso da terra + remoção plantio de Eucaliptos ------------------------------------------------------------------------------------------- Produção de leite anual corrigida para gordura e proteína
4.3.3. Intensidade do balanço de carbono (kg CO2eq/kg FPCM)
4.3.3.1. Intensidade de emissão de GEE - Intensidade de remoção de GEE
4.4. Análise estatística
5. RESULTADOS
5.1. Intensidade de emissão GEE (kg CO2eq/ kg FPCM)
5.1.1. Intensidade de emissão metano entérico (kg CO2eq/ kg FPCM)
5.1.1.1. Cálculo adotado
5.1.1.2. Número de animais
5.1.1.3. Alimentação
5.1.1.4. Produção de leite
5.1.2. Intensidade de emissão manejo dejetos (kg CO2eq/ kg FPCM)
5.1.2.1. Cálculo adotado
5.1.2.2. Número de animais
5.1.2.3. Manejo de dejeto
5.1.2.4. Produção de leite
5.1.3. Intensidade de emissão produção e aquisição de alimentos (kg CO2eq/ kg FPCM)
5.1.3.1. Pegada de carbono de cada alimento
5.1.3.2. Composição da dieta (kg MS)
5.1.3.3. Número de animais
5.1.3.4. Produção de leite
5.2. Intensidade de remoção (kg CO2eq/ kg FPCM)
5.2.1. Mudança de uso da terra
5.2.2. Plantio de árvores
5.2.3. Tamanho da propriedade (hectares)
5.3. Intensidade do balanço de carbono (kg CO2eq/ kg FPCM)
5.3.1. Intensidade de emissão (kg CO2eq/ kg FPCM)
5.3.2. Intensidade de remoção (kg CO2eq/ kg FPCM)