1.1. DEFINIÇÃO: Doença infecciosa que pode atingir qualquer órgão ou tecido, sendo a mais comum a forma pulmonar // Secretaria de Estado da Sáude
1.2. SINAIS E SINTOMAS: febre baixa, sudorese, inapetência e emagrecimento. Quando a doença atinge os pulmões, o individuo pode apresentar dor torácica e tosse produtiva // Secretaria de Estado da Sáude
1.3. TRANSMISSÃO: Inalação de partículas que atravessam as defesas respiratórias superiores e se depositam no pulmão, geralmente nos espaços aéreos subpleurais dos lobos medianos ou inferiores. Para dar início à infecção, bacilos devem ser ingeridos pelos macrófagos alveolares // Secretaria de Estado da Sáude
1.4. FATORES DE RISCO DE BAIXO IMPACTO: Diabetes, Perda ponderal significativa // Official American Thoracic Society, Centers for Disease Control and Prevention, and the Infectious Diseases Society of America: Clinical Practice Guidelines: Treatment of Drug-Susceptible Tuberculosis (2016)
2. Síndrome da Fragilidade do Idoso
2.1. O fenótipo da fragilidade envolve, entre outros aspectos, um estado de prejuízos globais nas reservas fisiológicas, caracterizado por baixa atividade física, fraqueza global, com baixa força muscular (particularmente dos membros inferiores), fadiga/exaustão e lentidão da marcha // ANDRADEM Ankilma N. et al. Análise do conceito fragilidade em idosos. Texto Contexto Enferm. v.21, n.4, p. 748-756. 2012
2.2. Está diretamente relacionada à presença de alguns fatores, tais como: AVE, DCNT e incapacidades, dependência para atividades da vida diária, depressão, quedas, problemas de mobilidade, incontinência, problemas nutricionais, uso de polifármacos, úlcera de pressão, imobilidade, problemas sensoriais, sócio-econômicos e familiares e idade igual ou maior a 80 anos, início de depressão, problemas de equilíbrio e marcha // COELHO, Fabrício et al. REVISÃO DA LITERATURA SOBRE FRAGILIDADE E SUA RELAÇÃO COM O ENVELHECIMENTO. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v.9, n. 2, pg. 113-119. 2008
3. Envelhecimento
3.1. DEFINIÇÃO: O envelhecimento é um processo contínuo, gradual de alterações naturais que começam na idade adulta // Ministério da Saúde
3.2. O perfil de saúde da população idosa é caracterizado por três tipos principais de problemas de saúde: doenças crônicas, problemas de saúde agudos decorrentes de causas externas e agravamento de condições crônicas. Isso significa que muitos idosos lidam com doenças duradouras e enfrentam riscos de morte e doenças súbitas causadas por acidentes ou problemas agudos // Ministério da Saúde
4. Hipertensão Arterial Sistêmica
4.1. DEFINIÇÃO: DCNT e trata-se de uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos, ambientais e sociais. É caracterizada por elevação persistente da pressão arterial maior ou igual a 140/90 mmHg // Sociedade Brasileira de Cardiologia, Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol. v. 116, n.3, p.516-658 2021
4.2. SINTOMAS: Dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal // Ministério da Saúde
4.3. RELAÇÃO HAS X DM: A prevalência de hipertensão em indivíduos diabéticos é duas vezes maior que numa população de não-diabéticos. A raça, a idade, o sexo, a presença de proteinúria maciça, o aumento do índice de massa corpórea e o tempo de evolução do diabete melito são os principais determinantes da elevação da pressão arterial, particularmente a pressão sistólica. A hipertensão tem participação importante na síndrome de resistência à insulina no diabete do tipo 2 // CRUZERA, Antonio B, UTIMURA Ricardo, ZATZ, Roberto. A hipertensão no diabete. HiperAtivo v. 4, p.261-266, 1998.
5. Diabetes Mellitus Tipo 2
5.1. DEFINIÇÃO: Doença metabólica crônica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue que leva ao longo do tempo a sérios danos ao coração, vasos sanguíneos, olhos, rins e nervos. O mais comum é o diabetes tipo 2, geralmente em adultos, que ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz insulina suficiente // World Health Organization
5.2. SINTOMAS: Fome e sede constante, Formigamento em extremidades, Poliúria, Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele, Problemas de cicatrização, visão embaçada // Ministério da Saúde
5.3. COMPLICAÇÕES - Doença microvascular: Retinopatia, Nefropatia, Neuropatia, pode alterar cicatrização da ferida - mesmo pequenas lacerações na integridade da pele podem evoluir para úlceras profundas e se infectar - Doença macrovascular: Angina de peito e IAM, Episódios isquêmicos transitórios e acidentes vasculares cerebrais, Doença arterial periférica // ELSAYED, Nuha A. et al. Summary of Revisions: Standards of Care in Diabetes. Diabetes Care, v.46, Suppl. 1, S5–S9. 2023
6. Doença Renal Crônica
6.1. DEFINIÇÃO: Diminuição lenta e progressiva (durante meses ou anos) da capacidade dos rins de filtrar os resíduos metabólicos do sangue. As causas principais são diabetes e pressão arterial alta // BASTOS, Gomes, BREGMAN, Rachel, KIRSTAJN, Gianna M. Doença renal crônica: frequente e grave, mas também prevenível e tratável. Rev. Assoc. Med. Bras. v. 56, n. 2, p. 248- 253. 2010.
6.2. GRUPOS DE RISCO: Hipertensos, Diabéticos, Idosos, Pacientes com doença cardiovascular
6.3. DIAGNÓSTICO: TFG <60 mL/min/1,73 m2 por um período igual ou superior a três meses com ou sem lesão renal.
7. A nefropatia diabética é uma das principais causas de doença renal crônica. Caracteriza-se por espessamento da membrana basal glomerular, expansão mesangial e esclerose glomerular. Essas alterações causam hipertensão glomerular e declínio progressivo da taxa de filtração glomerular (TFG). Hipertensão sistêmica pode acelerar a progressão // LEONCINI, Giovanna et al. Blood pressure reduction and RAAS inhibition in diabetic kidney disease: therapeutic potentials and limitations. J Nephrol. v. 33, n.5, p.949–963. 2020
8. Fatores que favorecem a SEPSE urinário: Pacientes usando sonda, DM, Infecções pós-operatórias, DRC
9. RELAÇÃO ENVELHECIMENTO E OSTEOPOROSE: O envelhecimento é caracterizado pela diminuição da densidade óssea e pelo aumento do risco de fraturas, devido, perda de massa óssea, alterações hormonais (mulheres), diminuição da AF // ursingPEACOCK-JOHNSON, Annette M. KERESZTES, Patricia. Osteoporosis: Diagnosis and management updates. Nursing v. 53, n. 12, p. 28-35. 2023
10. CID-10: A41 = Síndrome clínica de disfunção de órgãos com risco de vida, causada por uma resposta desregulada a infecções. As causas mais comuns em pacientes imunocompetentes incluem espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas. Os sinais incluem febre, hipotensão, oligúria e confusão. O diagnóstico é primariamente clínico, combinado com resultados de cultura que demostram infecção; reconhecimento e tratamento precoces são cruciais // SINGER, Mervyn, SEYMOUR, Warren DEUTSCHMAN, Clifford. The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3). JAMA. v. 315, n. 8, p.801-810. 2016
11. RELAÇÃO FRAGILIDADE X OSTEOPOROSE: Diminuição da densidade óssea, aumentando a vulnerabilidade a eventos adversos, como quedas e fraturas devido fraqueza, perda de peso não intencional, baixa atividade física, fadiga e diminuição da capacidade funcional // DOODY, Paul et al. Frailty: Pathophysiology, Theoretical and Operational Definition(s), Impact, Prevalence, Management and Prevention, in an Increasingly Economically Developed and Ageing World. Gerontology. v. 69, n. 8, p. 927-945, 2023
12. RELAÇÃO HAS X AVE: HAS exerce uma pressão excessiva sobre as paredes dos vasos sanguíneos. Com o tempo, essa pressão elevada pode causar danos aos vasos sanguíneos do cérebro, levando a alterações como a aterosclerose e a hipertrofia das paredes arteriais. Esses danos podem aumentar o risco de obstrução (isquemia) ou ruptura dos vasos sanguíneos cerebrais (hemorragia) // WAJNGARTEN, Mauricio, SILVA, Gisele S. Hypertension and Stroke: Update on Treatment. Eur Cardiol. v. 14, n. 2, p. 111–115. 2019
13. RELAÇÃO SEPSE E TUBERCULOSE: Pode ocorrer devido imunossupressão indireta, onde a tuberculose aumenta o risco de infecções secundárias (SEPSE FI) // CORREIA, Maria J. et al. Tuberculosis and Its “Troubled Relationship” With Other Diseases. Cureus. v. 14, n. 7, 2022
14. DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA
14.1. Consiste no bloqueio ou estreitamento de uma artéria nas pernas (ou, raramente, nos braços), geralmente devido a aterosclerose e resultando em diminuição do fluxo sanguíneo. Os sintomas dependem de qual artéria está obstruída e do quão grave é a obstrução.
14.2. A DAOP está associada a fatores de risco (FR) como idade, tabagismo, diabetes melito (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemia e sedentarismo, que contribuem para o desenvolvimento generalizado e progressivo de placas ateroscleróticas // ARAGÃO, José A. et al. Prevalência da doença arterial obstrutiva periférica em doentes com insuficiência renal crônica. J. vasc. bras. v. 8, n.4. 2009
15. OSTEOPOROSE
15.1. DEFINICAÇÃO: Doença óssea metabólica progressiva que diminui a densidade mineral óssea com deterioração da estrutura óssea // FINKELSTEIN, Joel S. et al. Bone Mineral Density Changes during the Menopause Transition in a Multiethnic Cohort of Women. J Clin Endocrinol Metab. v. 93, n.3, p. 861–868. 2008
15.2. DIAGNÓSTICO: Feito por densitometria óssea com absorciometria de raios X de dupla energia (DXA scan) ou pela confirmação de uma fratura por fragilidade // FINKELSTEIN, Joel S. et al. Bone Mineral Density Changes during the Menopause Transition in a Multiethnic Cohort of Women. J Clin Endocrinol Metab. v. 93, n.3, p. 861–868. 2008
15.3. PREVENÇÃO E TRATAMENTO: Feitos pela modificação dos fatores de risco, suplementos de cálcio e vitamina D; exercícios para otimizar a força óssea e muscular, melhorar o equilíbrio e minimizar o risco de quedas; e tratamento farmacológico para preservar a massa óssea // FINKELSTEIN, Joel S. et al. Bone Mineral Density Changes during the Menopause Transition in a Multiethnic Cohort of Women. J Clin Endocrinol Metab. v. 93, n.3, p. 861–868. 2008
16. ANEMIA
16.1. DEFINIÇÃO: Condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas //Organização Mundial da Saúde
16.2. SINTOMAS: São inespecíficos, necessitando-se de exames laboratoriais de sangue para que seja confirmado o diagnóstico de anemia ferropriva. Os principais são: cansaço generalizado, falta de apetite, palidez de pele e mucosas, menor disposição para o trabalho
17. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
17.1. DEFINIÇÃO: Doença vascular que ocorre quando os vasos que levam sangue ao cérebro obstruem ou se rompem, impedindo a circulação sanguínea e provocando uma paralisia na área cerebral afetada pela falta de fornecimento de sangue, oxigênio e nutrientes e assim, ocorre a perda das funções dos neurônios, causando os sinais e sintomas que dependerão da região do cérebro envolvida // Ministério da Saúde
17.2. SINTOMAS: enfraquecimento, adormecimento ou paralisação da face, braço ou perna de um lado do corpo, alteração de visão, dificuldade fala, tontura sem causa definida, desequilíbrio, falta de coordenação no andar ou queda súbita, cefaleia persistentes, disfagia // Ministério da Saúde
17.3. TIPOS: Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI): causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro, decorrente da obstrução de uma artéria. O Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH): causado por sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo // Ministério da Saúde
18. RELAÇÃO SEPSE X ENVELHECIMENTO: Resposta inflamatória exacerbada, sistema imunológico enfraquecido, DCNT