PEP X RES

PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE E REGISTRO ELETRÔNICO EM SAÚDE

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
PEP X RES por Mind Map: PEP X RES

1. Definição e Diferenças entre PEP e RES

1.1. PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente):

1.1.1. Registro digital individual do histórico clínico do paciente.

1.1.2. Focado no atendimento de uma instituição ou profissional específico.

1.1.3. Usado para armazenar dados como diagnósticos, tratamentos e exames.

1.2. RES (Registro Eletrônico em Saúde):

1.2.1. Mais abrangente que o PEP.

1.2.2. Integra dados de saúde de diversas instituições e sistemas.

1.2.3. Facilita o compartilhamento de informações entre diferentes serviços de saúde.

1.3. Diferenças:

1.3.1. PEP é local (instituição/profissional), enquanto o RES é integrado (multissistema).

1.3.2. PEP visa atender o paciente no contexto de uma instituição; RES facilita a troca de informações entre múltiplos pontos de atendimento.

2. Principais Funcionalidades

2.1. PEP:

2.1.1. Registro clínico completo (histórico, prescrições, exames).

2.1.2. Facilita comunicação entre profissionais de saúde da mesma instituição.

2.1.3. Gestão de agendamentos e consultas.

2.1.4. Acompanhamento de tratamentos e alertas de medicação.

2.2. RES:

2.2.1. Integração de dados entre diferentes serviços de saúde.

2.2.2. Histórico longitudinal do paciente.

2.2.3. Acesso remoto e em tempo real aos dados de saúde.

2.2.4. Contribui para a interoperabilidade entre sistemas de saúde.

3. Importância e Benefícios para Profissionais de Saúde e Pacientes

3.1. Profissionais de Saúde:

3.1.1. Acesso rápido a informações detalhadas do paciente.

3.1.2. Melhor tomada de decisão clínica baseada em dados completos.

3.1.3. Redução de erros médicos e redundâncias em exames ou tratamentos.

3.1.4. Colaboração facilitada entre diferentes especialistas.

3.2. Pacientes:

3.2.1. Centralização do histórico de saúde.

3.2.2. Atendimento mais ágil e preciso.

3.2.3. Maior segurança no tratamento, evitando repetições desnecessárias de exames ou procedimentos.

3.2.4. Melhor experiência de cuidado, com maior participação no processo de saúde.

4. Desafios e Limitações

4.1. Tecnológicos:

4.1.1. Falta de interoperabilidade entre sistemas diferentes.

4.1.2. Necessidade de infraestrutura tecnológica robusta.

4.2. Operacionais:

4.2.1. Custo elevado de implementação e manutenção.

4.2.2. Resistência à adoção por parte dos profissionais de saúde devido à curva de aprendizado.

4.3. Legais e regulatórios:

4.3.1. Cumprimento das legislações de proteção de dados (ex: LGPD).

4.4. Sociais:

4.4.1. Desigualdade no acesso à tecnologia em regiões menos favorecidas.

5. Aspectos Éticos e de Segurança da Informação

5.1. Privacidade do Paciente:

5.1.1. Necessidade de proteger dados sensíveis de acesso não autorizado.

5.2. Confidencialidade:

5.2.1. Uso de criptografia e autenticação segura.

5.3. Responsabilidade dos profissionais:

5.3.1. Uso ético dos dados, garantindo que só pessoas autorizadas acessem o prontuário.

5.4. Legislação e regulamentação:

5.4.1. Alinhamento com a LGPD e outras leis de proteção de dados de saúde.

5.5. Risco de ciberataques:

5.5.1. Sistemas devem ser robustos contra invasões e vazamentos.

6. Elementos Necessários para Implantação do PEP

6.1. Tecnologia e infraestrutura:

6.1.1. Hardware e software adequados para a implementação e suporte técnico.

6.2. Treinamento de usuários:

6.2.1. Capacitação de profissionais de saúde e suporte contínuo.

6.3. Interoperabilidade entre sistemas:

6.3.1. Integração com outras plataformas de saúde para garantir a troca de dados.

6.4. Políticas de segurança da informação:

6.4.1. Adoção de medidas de proteção e conformidade com regulamentações.

6.5. Investimento:

6.5.1. Recursos financeiros e planejamento a longo prazo.

7. Princípios e Diretrizes Garantidos na PNIIS

7.1. PNIIS (Política Nacional de Informação e Informática em Saúde):

7.1.1. Princípio da universalidade e acesso à saúde para todos.

7.1.2. Integração e interoperabilidade entre sistemas de saúde pública e privada.

7.1.3. Segurança e confidencialidade das informações.

7.1.4. Garantia de que os dados gerados sirvam para a melhoria contínua do sistema de saúde e dos serviços prestados aos pacientes.

8. Diretrizes:

8.1. Garantia do direito à privacidade e à confidencialidade dos dados dos pacientes.

8.2. Promoção de inovações tecnológicas que melhorem a qualidade e eficiência no atendimento.

8.3. Sustentabilidade no uso de tecnologias de informação na saúde.