1. Infecção urinária:
1.1. Agente etiológico:
1.1.1. Escherichia coli.
1.2. Transmissão:
1.2.1. É causada por alterações no equilíbrio da microbiota da região genital, o que favorece a proliferação de micro-organismos que causam a infecção — como a bactéria Escherichia coli, naturalmente encontrada no intestino.
1.3. Sintomas:
1.3.1. Ardência forte ao urinar;
1.3.2. Forte necessidade de urinar, mesmo tendo acabado de voltar do banheiro;
1.3.3. Urina escura;
1.3.4. Urina acompanhada de sangue;
1.3.5. Urina com cheiro muito forte;
1.3.6. Dor pélvica;
1.3.7. Dor no reto;
1.3.8. Aumento da frequência de micções;
1.3.9. Incontinência urinára.
1.4. Tratamento:
1.4.1. O tratamento de infecções urinárias varia de acordo com o tipo de cada infecção, mas normalmente é tratado com antibióticos, como Amicacina, Cefalexina, Amozilina, entre outros.
2. Tuberculose:
2.1. Agente etiológico:
2.1.1. Mycobacterium tuberculosis.
2.2. Trasmissão:
2.2.1. A tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa, por meio das gotículas de saliva expelidas pela pessoa infectada durante a tosse, a fala ou o espirro.
2.3. Sintomas:
2.3.1. Febre;
2.3.2. Tosse seca, com catarro ou sanTosse seca, com catarro ou sangue;
2.3.3. Perda de peso;
2.3.4. Falta de ar.
2.4. Tratamento:
2.4.1. Uso de antibióticos, como rifampicina, isoniazida e etambutol.
3. Tetáno:
3.1. Agente etiológico:
3.1.1. Clostridium tetani.
3.2. Transmissão:
3.2.1. Através da entrada de esporos no corpo por meio de ferimentos.
3.3. Sintomas:
3.3.1. Dor muscular intensa;
3.3.2. Espasmos musculares;
3.3.3. Febre alta;
3.3.4. Dificuldade para abrir a boca ou engolir;
3.3.5. Dor de cabeça.
3.4. Tratamento:
3.4.1. Vacina antitetânica.
4. Sífilis:
4.1. Agente etiológico:
4.1.1. Treponema pallidum
4.2. Transmissão:
4.2.1. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
4.3. Sintomas:
4.3.1. Sífilis primária:
4.3.1.1. formação de feridas indolores no local da infecção. Podem não haver sintomas caso as feridas estejam situadas no reto ou no colo do útero.
4.3.2. Sífilis secundária:
4.3.2.1. Vermelhidão da pele, que pode se estender para as mãos;
4.3.2.2. Aparecimento de gânglios inchados nas axilas e pescoço;
4.3.2.3. Dores musculares;
4.3.2.4. Febre;
4.3.2.5. Dor de garganta;
4.3.2.6. Dificuldade para engolir;
4.3.2.7. Aumento do fígado e do baço.
4.3.3. Sífilis terciária:
4.3.3.1. Meningite;
4.3.3.2. AVC;
4.3.3.3. Sintomas de demência;
4.3.3.4. Perda de coordenação;
4.3.3.5. Formigamento;
4.3.3.6. Cegueira ou problemas de visão;
4.3.3.7. Problemas cardiovasculares
4.3.4. Sífilis congênita:
4.3.4.1. A maioria dos bebês que nasce infectado pela sífilis não apresenta nenhum sintoma da doença. No entanto, alguns podem apresentar erupções na pele, nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Mais tarde, a criança pode desenvolver sintomas mais graves, como surdez e deformidades nos dentes.
4.4. Tratamento:
4.4.1. O tratamento para sífilis é feito à base de penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença.
5. Gonorreia:
5.1. Agente etiológico:
5.1.1. Neisseria gonorrhoeae.
5.2. Transmissão:
5.2.1. A gonorreia é transmitida de uma pessoa para outra por meio da relação sexual desprotegida, seja ela anal, oral ou vaginal. Pode haver a transmissão da gonorreia da mulher para o bebê durante o parto quando a doença não é identificada ou tratada durante a gravidez.
5.3. Sintomas:
5.3.1. Dor ou ardor ao urinar;
5.3.2. Dor pélvica;
5.3.3. Corrimento branco-amarelado, semelhante ao pus;
5.3.4. Sangramento fora do período menstrual;
5.3.5. Dor durante o contato íntimo;
5.3.5.1. Dor de garganta e comprometimento da voz;
5.3.6. Inchaço ou dor nos testículos;
5.3.7. Coceira ou secreção no ânus, ou dor ao defecar.
5.4. Tratamento:
5.4.1. O tratamento para gonorreia deve ser orientado por um ginecologista, no caso da mulher, ou um urologista, no caso do homem e, normalmente, é feito com o uso de antibióticos para eliminar a bactéria.Os principais antibióticos são a azitromicina ou a ceftriaxona.
6. Clamídia:
6.1. Agente etiológico:
6.1.1. Chlamydia trachomatis
6.1.2. É um gram-negativo intracelular com tropismo por células epiteliais colunares, conjuntiva, ureta, endocérvice, endométrio e trompa.
6.2. Tratamento:
6.2.1. Infecção sexsualmente transmissível, afeta homens e mulheres. Pode ser transmitida também da mãe para o bebê durante o nascimento via canal do parto.
6.3. Sintomas:
6.3.1. Dores fortes na região genital e no pé da barriga;
6.3.2. Ardência ao urinar;
6.3.3. Dor durante as relações sexuais;
6.3.4. Dor nos testículos (nos homens);
6.3.5. Eliminação de pus e de secreção por meio da uretra (nos homens);
6.3.6. Corrimento amarelado ou claro (nas mulheres);
6.3.7. Sangramentos fora do período menstrual ou durante as relações sexuais (mulheres).
6.4. Tratamento:
6.4.1. Uso de antibióticos e abstenção de relações sexuais durante o tratamento.