1. Definição:
1.1. Profissional responsável por controlar o acesso de pessoas, veículos e objetos em um estabelecimento. Ele monitora entradas e saídas, fornece informações, recebe correspondências e zela pela segurança do local.
2. Funções:
2.1. Controle de Acesso
2.1.1. Garante que apenas pessoas autorizadas entrem no estabelecimento. Previne a entrada de intrusos e pessoas indesejadas.
2.2. Segurança Patrimonial
2.2.1. Observa e relata comportamentos suspeitos. Aciona reforços em caso de emergência.
2.3. Prevenção de Crimes
2.3.1. Dissuade potenciais criminosos com sua presença visível. Ajuda a prevenir roubos e invasões.
2.4. Atendimneto ao Publico
2.4.1. Fornece informações e orientações aos visitantes. Contribui para uma experiência positiva dos visitantes.
2.5. Organização do Ambiente
2.5.1. Mantém a ordem e organização no local de trabalho. Controla o estacionamento e o fluxo de pessoas e veículos.
2.6. Zeladoria do Patrimônio
2.6.1. Verifica o estado das instalações.
3. Não tem curso de formação.
4. Requisitos para ser Porteiro;
4.1. Idade minima de 18 anos
4.2. Ter os documentos em dia, como; Ensino fundamental, CPF, Regularidade eleitoral, militar e exame medico.
5. Habilidades Necessarias:
5.1. Boa Comunicação
5.1.1. Resistência Física
5.2. Relacionamento Interpessoal
5.2.1. Paciência
5.2.1.1. Trabalho em Equipe
5.3. Proatividade
5.3.1. Discrição
6. Locais onde Atuam;
6.1. Condomínios Comerciais: Controlam acesso e segurança.
6.1.1. Condomínios Residenciais: Controlam acesso e segurança.
6.2. Empresas: Controlam acesso e previnem roubos.
6.2.1. Estacionamentos: Controlam entrada e saída de veículos.
6.3. Hotéis: Recebem hóspedes e controlam acesso.
6.3.1. Escolas: Garantem segurança dos alunos.
7. Resposabilidades;
7.1. Orientar Pessoas
7.1.1. Orientar moradores, funcionários, visitantes e prestadores de serviço. Informar sobre políticas, normas internas e eventos.
7.1.1.1. Acionar Reforço em Casos de Emergência
7.1.1.1.1. Acionar equipes de segurança ou forças policiais.
7.2. Controlar Acessos de Veiculos;
7.2.1. Registrar acessos de veículos. Contatar proprietários de veículos estacionados irregularmente.
7.2.1.1. Comunicação
7.2.1.1.1. Atender ligações telefônicas e transmitir recados. Operar rádio e interfones. Redigir relatórios e registrar ocorrências.
7.3. Zeladoria Patrimonial
7.3.1. Observar movimentação e comportamento suspeitos. Operar e monitorar CFTV. Prevenir incêndios e acidentes.
8. Vigia
8.1. Definição
8.1.1. desempenha a atividade de observação e fiscalização do local, não é sua função oferecer proteção. Não tem formação, recurso material ou, amparo legal para intervir ou defender-se de uma ação criminosa, exceto em caso de legitima defesa
8.2. Diferenças;
8.2.1. Vigia
8.2.1.1. Atividades
8.2.1.1.1. Observar, guardar e zelar pelo patrimônio.
8.2.1.2. Objetivo
8.2.1.2.1. Similar às atividades de um porteiro.
8.2.1.3. Regulamentação
8.2.1.3.1. Não exige curso de formação.
8.2.1.4. Porte de Arma
8.2.1.4.1. Não tem direito ao porte de arma de fogo.
8.2.2. Vigilante
8.2.2.1. Atividades
8.2.2.1.1. Segurança abrangente e ostensiva.
8.2.2.2. Objetivo
8.2.2.2.1. Garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio.
8.2.2.3. Regulamentação
8.2.2.3.1. Profissão regulamentada por legislação específica.
8.2.2.4. Formação
8.2.2.4.1. Exige curso de formação e reciclagem.
8.2.2.5. Porte de Arma
8.2.2.5.1. Tem direito ao porte de arma no exercício da função.
8.3. O vigilante pode realizar as atividades de um um vigia, porém o vigia não pode realizar as atividades de um vigilante.
8.4. Aos vigias são assegurados todos aqueles direitos previstos e garantidos pela Constituição e CLT
8.5. Deveres do Vigia
8.5.1. Políticas e Normas
8.5.1.1. Conhecer e cumprir as políticas, normas e procedimentos do empregador.
8.5.2. Segurança
8.5.2.1. Fiscalizar o cumprimento das normas de segurança do estabelecimento.
8.5.3. Horário de Trabalho
8.5.3.1. Cumprir o horário e realizar marcações de ponto.
8.5.4. Documentação
8.5.4.1. Confeccionar Livro e Relatório de Ocorrência.
8.5.5. Atividades
8.5.5.1. Executar tarefas solicitadas pelo empregador.
8.5.6. Comportamento Preventivo
8.5.6.1. Adotar comportamento preventivo e seguir normas de Segurança do Trabalho.
8.5.7. Uniforme
8.5.7.1. Usar corretamente o uniforme fornecido.
8.5.8. Alertas
8.5.8.1. Informar o empregador sobre riscos e falhas.
8.6. Funções
8.6.1. Zelar pelo Patrimônio
8.6.1.1. Responsável pela proteção do patrimônio sob sua responsabilidade.
8.6.2. Vigilância
8.6.2.1. Vigiar fábricas, armazéns, residências, estacionamentos, edifícios públicos e privados.
8.6.3. Rondas Internas
8.6.3.1. Realizar rondas e inspeções para evitar incêndios, roubos e entrada de pessoas estranhas.
8.6.4. Controle de Acesso
8.6.4.1. Controlar o fluxo de pessoas, identificando, orientando e encaminhando-as para os locais autorizados.
8.7. A profissão de Vigia é registrada no Código Brasileiro de Ocupações com o número: CBO 517420 – Vigia.
8.8. Livro de Ocorrênçia
8.8.1. Sigilo e Acesso Restrito
8.8.1.1. Documento sigiloso, acesso apenas para partes interessadas e autorizadas.
8.8.2. Documento Oficial e Jurídico
8.8.2.1. Considerado oficial e com valor jurídico, requer cuidados no uso e guarda.
8.8.3. Escrita
8.8.3.1. Deve ser escrito com caneta esferográfica azul ou preta.
8.8.3.1.1. Proibições
9. Não tem regulamentação por lei.
10. Normas e Regulamentações que podem servir:
10.1. CLT (Consolidação das Leis do Trabalho):
10.1.1. Estabelece princípios e diretrizes gerais para as relações de trabalho. Inclui jornada de trabalho, férias, salário mínimo, entre outros.
10.1.1.1. CCT (Convenção Coletiva de Trabalho):
10.1.1.1.1. Define direitos e deveres dos porteiros. Inclui salário, jornada de trabalho, férias, licenças e benefícios.
10.2. NR (Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho):
10.2.1. Estabelece normas de segurança para todos os locais de trabalho. Inclui condomínios e edifícios.
10.2.1.1. Regulamento Interno do Condomínio:
10.2.1.1.1. Define regras de convivência no condomínio. Inclui atribuições dos porteiros
11. Segurança Privada
11.1. Definição
11.1.1. Atividades de proteção de pessoas, áreas, edificações, valores, bens e numerários, realizadas por empresas privadas autorizadas pela Polícia Federal.
11.2. Objetivo
11.2.1. Garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade de áreas, instalações e patrimônio.
11.3. Legislação
11.3.1. Lei Nº 7.102/1983: Autoriza as atividades de segurança privada.
11.3.2. Portaria Nº 3.233/2012 – DG/DPF: Regulamenta as atividades de segurança privada.
11.4. Complementaridade
11.4.1. As atividades de segurança privada são consideradas complementares às atividades de Segurança Pública, conforme legislação específica.
11.5. Tipos de Serviços
11.5.1. Escolta Armada
11.5.1.1. Segurança no transporte rodoviário de cargas ou valores.
11.5.2. Transporte de Valores
11.5.2.1. Segurança no transporte de numerário, bens ou valores.
11.5.3. Escola de Formação de Vigilantes
11.5.3.1. Formação, extensão e reciclagem de vigilantes.
11.5.4. Vigilância Patrimonial
11.5.4.1. Segurança em eventos sociais e dentro de estabelecimentos, urbanos ou rurais, públicos ou privados, para garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio.
11.5.5. Segurança Pessoal Privada
11.5.5.1. Vigilância pessoal para garantir a incolumidade física de pessoas.
11.6. Vigilância Patrimonial
11.6.1. Rondas de Segurança
11.6.1.1. São serviços móveis de fiscalização e observação que tem por finalidade cobrir os espaços vazios existentes entre pontos fixos de segurança.
11.6.1.1.1. Atividades;
11.6.1.2. Observações:
11.6.1.2.1. Pessoas desorientadas ou suspeitas, Verificação de crachás, Fiscalização de instalações e veículos, Pontos vulneráveis no perímetro.
11.6.2. Posto fixo
11.6.2.1. O profissional de segurança não pode se afastar, sob pena de perder a visão da área protegida, o controle do acesso ou até mesmo facilitar uma invasão.
11.7. Limites de Atuação;
11.7.1. Eventos Sociais
11.7.1.1. Restrito ao espaço privado do contrato.
11.7.2. Proibição
11.7.2.1. Não pode atuar fora dos limites do estabelecimento.
11.8. Tipos de Rondas:
11.8.1. Internas
11.8.1.1. Local: Realizadas no interior das instalações da organização.
11.8.1.2. Finalidades: Estacionamento irregular, violações de velocidade, uso de crachá, pessoas em locais inadequados, luzes e portas/janelas, máquinas ligadas, atitudes suspeitas, condições de risco.
11.8.2. Perimetrais
11.8.2.1. Local: Entre a área construída e as barreiras perimetrais. Objetivo: Checar segurança do perímetro e movimentos suspeitos.
11.8.2.2. Finalidades: Verificação de barreiras, Identificação de pessoas suspeitas, Inspeção de materiais e veículos, Função dissuasiva.
11.8.3. Vigilante a Pé
11.8.3.1. Vantagens: Acesso total, contato direto, informações úteis. Detecção: Violações de segurança e anormalidades. Método Comum: Mais usado na vigilância patrimonial. Sentidos: Visão, audição, olfato e tato.
11.8.4. Com Veículo
11.8.4.1. Definição: Ronda com bicicleta, moto ou carro. Vantagens: Cobertura rápida, mobilidade, iluminação. Áreas: Estacionamentos, pátios, perímetros. Equipamentos: Rádios ou celulares. Responsabilidades: Verificar o veículo.
11.9. Utilizados na Ronda;
11.9.1. Equipamento de comunicação: Rádio ou celular, arma de fogo, armas não-letais, carros, motos, bicicletas, lanterna, binóculo, cães de guarda, livro de ocorrencia, bastão de ronda, equipamento de registro/controle de rondas, etc.
11.10. Preparativos para Ronda
11.10.1. Objetivos e Percurso
11.10.1.1. Conhecer os objetivos da ronda, percurso e horário.
11.10.2. Comprometimento
11.10.2.1. Entender a importância da ronda e estar comprometido com os resultados.
11.10.3. Equipamento
11.10.3.1. Estar corretamente equipado conforme os objetivos e características da ronda.
11.10.4. Conhecimento do Local
11.10.4.1. Conhecer a geografia e layout do percurso, identificando anormalidades.
11.10.5. Rotas de Emergência
11.10.5.1. Saber as melhores rotas de emergência, escolhendo a mais simples e segura.
11.10.6. Ações em Situações Anormais
11.10.6.1. Ter orientação clara sobre como agir em situações anormais, suspeitas ou de conflitos.
12. Medidas Aplicadas a Segurança Privada
12.1. Objetivos:
12.1.1. Desencorajar
12.1.1.1. Objetivo: Desestimular o agressor potencial. Exemplos: Câmeras de segurança, alarmes, barreiras físicas.
12.1.2. Dificultar
12.1.2.1. Objetivo: Dificultar o acesso indevido. Exemplos: Dispositivos de autenticação, roletas, detectores de metal, senhas.
12.1.3. Descriminar
12.1.3.1. Objetivo: Identificar e gerir acessos, definindo perfis e permissões. Exemplos: Checagem de autorizações para acesso a ambientes específicos.
12.1.4. Detectar
12.1.4.1. Objetivo: Sinalizar e alertar sobre tentativas de invasão. Exemplos: Dispositivos de detecção e alarme.
12.1.5. Deter
12.1.5.1. Objetivo: Impedir que a ameaça atinja recursos sensíveis. Exemplos: Ação de vigilantes treinados e equipados para resposta a ameaças.
12.2. Classificação das Medidas de Segurança Física:
12.2.1. Vigilância Patrimonial
12.2.1.1. Objetivo: Garantir a segurança física das pessoas e a integridade do patrimônio. Características: Desenvolvida por vigilantes qualificados e credenciados, com presença ostensiva.
12.2.2. Medidas Organizacionais
12.2.2.1. Objetivo: Composição e distribuição do efetivo de segurança, atribuição de atividades e responsabilidades. Características: Envolve a estrutura organizacional e a política de segurança física, contemplada no planejamento tático.
12.2.3. Medidas Administrativas
12.2.3.1. Objetivo: Bom funcionamento e organização da segurança física. Exemplos: Procedimentos e normas de segurança, palestras e treinamentos, campanhas de conscientização.
12.2.4. Barreiras Físicas
12.2.4.1. Objetivo: Impedir ou dificultar o acesso a um perímetro de segurança. Exemplos: Naturais: Rios, lagos, vegetação. Artificiais: Muros, cercas, guaritas.
12.2.5. Medidas Tecnológicas
12.2.5.1. Objetivo: Utilizar recursos de segurança eletrônica. Exemplos: CFTV, sistemas de alarmes, cercas elétricas, controle de acesso eletrônico.
12.3. Formas de Atuação:
12.3.1. Medidas Passivas
12.3.1.1. Características: Estáticas, não reagem automaticamente a agressões ou violações. Exemplos: Alambrados, muros, portões.
12.3.2. Medidas Ativas
12.3.2.1. Características: Ação automática e programada conforme a ocorrência. Exemplos: Vigilantes, sensores detectores de presença, catracas eletrônicas.
12.3.3. Medidas de Inteligência
12.3.3.1. Características: Atividades preventivas de inteligência. Exemplos: Análise de riscos, investigações de atitudes suspeitas, monitoramento de ações criminosas.
12.4. Niveis de Segurança Fisica:
12.4.1. Mínima
12.4.1.1. Fechamento de portas, portões, janelas, cercas e cancelas.
12.4.2. Baixo Nível
12.4.2.1. Acero(áreas livres), iluminação simples e alarmes.
12.4.3. Média
12.4.3.1. Alambrado, iluminação de proteção, sistemas de comunicação, vigilancia desarmada( postos fixos e rondas), cães de guarda, controle de acesso e sistema de CFTV.
12.4.4. Máxima
12.4.4.1. Vigilância armada (postos fixos e rondas), coordenação com orgãos de segurança pública local, sistemas auxiliares de comunicação, sistemas de controle de acesso sofisticados, sistema auxiliar de energia, sistemas de detecção e alarme.
12.4.5. Alto Nível
12.4.5.1. Alarmes sofisticados e força armada reativa.
13. Combate a Incêndio
13.1. Definição:
13.1.1. Ações utilizadas para enfrentar, conter e extinguir um incêndio, preferencialmente na sua fase inicial, com intuito de reduzir e conter os danos causados pelas sua chamas, calor ou gases.
13.2. Objetivos:
13.2.1. Planos de Emergência;
13.2.1.1. Desenvolver e implementar.
13.2.2. Proteção da Vida;
13.2.2.1. Contra riscos de incêndio.
13.2.3. Reduzir Danos;
13.2.3.1. Dificultar a propagação do fogo.
13.2.4. Controle e Extinção;
13.2.4.1. Proporcionar meios.
13.2.5. Acesso aos Bombeiros;
13.2.5.1. Facilitar operações.
13.2.6. Continuidade dos Serviços;
13.2.6.1. Assegurar funcionamento seguro.
13.3. Medidas Preventivas:
13.3.1. Adoção das orientações e medidas previstas nas Legislações e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar;
13.3.1.1. Programas de treinamento e conscientização sobre prevenção e combate a incêndio;
13.3.1.1.1. Evite sobrecarregar as tomadas para que não haja curto-circuito;
13.3.2. Planejamento e implementação das medidas adequadas de prevenção e combate a incêndio;
13.3.2.1. Possuir saídas de emergência dimensionadas e sinalizadas corretamente;
13.3.2.1.1. Manter ambiente sempre limpo e organizado;
13.3.3. Possuir sistemas de detecção e extinção do fogo;
13.3.3.1. Inspeções regulares para verificação dos sistemas de combate a incêndio;
13.3.3.1.1. Deixar produtos inflamáveis apropriados.
13.3.4. Instale os extintores de incêndio, sempre em locais de fácil acesso;
13.3.4.1. Manutenções periódicas nas instalações elétricas;
13.4. Causas de Incêndio;
13.4.1. Causas Naturais:
13.4.1.1. Fenômenos naturais. Ex.: Raios, erupções vulcânicas.
13.4.2. Condições Inseguras:
13.4.2.1. Situações de risco no ambiente. Ex.: Instalações elétricas ruins, armazenamento inadequado de inflamáveis.
13.4.3. Ato Inseguro:
13.4.3.1. Por ação:
13.4.3.1.1. Fazer algo errado.
13.4.3.2. Por omissão:
13.4.3.2.1. Não fazer o que deveria.
13.4.3.3. Ações inadequadas de pessoas. Ex.: Deixar vela acesa, sobrecarregar tomadas.
13.5. Tipos de Reações Quimicas:
13.5.1. Endotérmicas:
13.5.1.1. Produzem substâncias com maior energia. Não liberam calor.
13.5.2. Exotérmicas:
13.5.2.1. Produzem substâncias com menor energia. Liberam calor.
13.6. Combustiveis e seus Componentes:
13.6.1. Sólidos:
13.6.1.1. Ex.: madeira, papel.
13.6.1.1.1. Líquidos:
13.6.2. Gasosos:
13.6.2.1. Ex.: gás natural.
13.6.2.1.1. Fonte de Calor:
13.6.3. Comburente:
13.6.3.1. Oxigênio:
13.6.3.1.1. Intensifica a combustão.
13.6.4. Reação em Cadeia:
13.6.4.1. Queima auto-sustentável.
13.7. Aquecimento:
13.7.1. Ponto de Fulgor:
13.7.1.1. Temperatura em que vapores queimam, mas a chama não se mantém.
13.7.2. Ponto de Combustão:
13.7.2.1. Temperatura em que vapores queimam até acabar o combustível.
13.7.2.1.1. Ponto de Ignição:
13.8. Propagação do fogo:
13.8.1. Condução:
13.8.1.1. Transmissão de calor através de materiais condutores. Ex.: Um pedaço de ferro aquecido em uma ponta transmite calor para a outra ponta.
13.8.2. Convecção:
13.8.2.1. Transmissão de calor através do ar e líquidos. Ex.: Ar quente sobe e leva calor, podendo aquecer combustíveis e propagar o fogo.
13.8.3. Irradiação:
13.8.3.1. Transmissão de calor através de raios e ondas em espaços vazios. Ex.: Calor do sol irradiado até a Terra.
13.9. Métodos de extinção do fogo:
13.9.1. Resfriamento;
13.9.1.1. Reduz a temperatura do combustível. Principal agente: água.
13.9.2. Abafamento; Impede o contato do comburente (oxigênio) com o combustível. Utiliza materiais que bloqueiam a entrada de oxigênio.
13.9.3. Retirada do Material:
13.9.3.1. Remove o material combustível da área do fogo. Exemplo: afastar móveis, retirar botijão de gás.
13.9.4. Quebra de Reação em Cadeia:
13.9.4.1. Agentes extintores interrompem a reação em cadeia. Ocorre quando há chamas visíveis.
13.10. Classes:
13.10.1. A; sólidos. B; líquidos. C; Energizados. D; Pirofóricos. K; Gorduras.
14. Como Usar um Extintor de Incêndio
14.1. Reação ao Incêndio:
14.1.1. Evacue o local e chame os bombeiros.
14.1.1.1. Procure a saída mais próxima.
14.1.2. Mantenha sempre as costas viradas para a saída para facilitar a localização e evitar desorientação.
14.1.3. Posicione-se a uma distância de 2 m a 2,5 m antes de descarregar o extintor.
14.1.4. Aproxime-se das chamas somente quando o incêndio começar a apagar.
14.1.4.1. Faixa de operação dos extintores: 2,5 m a 4 m.
14.2. Passo a Passo:
14.2.1. Retire o pino de segurança:
14.2.1.1. Segure o anel na lateral da alavanca e puxe o pino para fora.
14.2.2. Aponte a mangueira para a base do fogo:
14.2.2.1. Segure a alavanca inferior com uma mão e a mangueira com a outra. Aponte diretamente para a base do fogo, não para as chamas. Com extintores de dióxido de carbono, evite tocar no difusor de descarga de plástico.
14.2.3. Libere o agente extintor;
14.2.3.1. Aperte as duas alavancas juntas com uma mão enquanto aponta a mangueira para a base do fogo com a outra. Aplique pressão de forma lenta e uniforme. Solte as alavancas para parar de descarregar.
14.2.4. Percorra com a mangueira em forma para as chamas:
14.2.4.1. Vá e volte com a mangueira, percorrendo lentamente a base do fogo. Aproxime-se do fogo somente quando as chamas apagarem. Continue a descarregar até apagar o incêndio.
14.2.5. Afaste-se e repita o processo se as chamas voltarem a acender:
14.2.5.1. Observe o incêndio de perto. Se as chamas voltarem, repita o processo de apontar e descarregar.
14.2.6. Saia imediatamente se o fogo estiver fora de controle:
14.2.6.1. Um extintor comum dura cerca de dez segundos. Se o incêndio não apagar, recue e saia imediatamente. Acione os bombeiros se necessário.
14.2.7. Substitua ou recarregue o extintor o mais rápido possível:
14.2.7.1. Alguns modelos são descartáveis, outros são recarregáveis. Não abandone um extintor vazio.
14.3. Use extintores apenas em pequenos incêndios:
14.3.1. Utilize-os se as chamas forem menores que você e contidas em um espaço pequeno. Evacue imediatamente se as chamas forem maiores ou estiverem se espalhando.
14.4. Evacue um local tomado pela a fumaça:
14.4.1. Não tente combater incêndios em locais com muita fumaça. Cubra a boca, agache-se e rasteje até a saída mais próxima.
14.5. Classes:
14.5.1. Classe A:
14.5.1.1. tecido, madeira, papel (água ou espuma).
14.5.2. Classe B:
14.5.2.1. gasolina, óleo (químico seco ou CO₂).
14.5.3. Classe K:
14.5.3.1. cozinhas (químico úmido ou seco).
14.5.4. Classe C;
14.5.4.1. redes elétricas (químico seco ou CO₂).
14.5.5. Classe D;
14.5.5.1. metais inflamáveis (químico seco em pó).
14.6. Tipos de extintores:
14.6.1. Àgua;
14.6.1.1. Usados para incêndios da Classe A. Resfriam e sufocam as chamas. Não usar em incêndios da Classe B ou C.
14.6.2. Espuma;
14.6.2.1. Usados para incêndios da Classe A e B. Sufocam as chamas e resfriam a área. Não usar em incêndios da Classe C ou D.
14.6.3. Dióxido de carbono (CO2):
14.6.3.1. Usados para incêndios da Classe B e C. Reduzem o oxigênio disponível e não deixam resíduos. Não danificam equipamentos elétricos.
14.6.4. Pó quimico seco:
14.6.4.1. Usados para incêndios da Classe A, B e C. Contêm um agente extintor em pó que impede a propagação do fogo.
14.6.5. Extintores para metais pirofóricos:
14.6.5.1. Extintores de pó químico seco, específicos para metais pirofóricos como alumínio, sódio e magnésio.
14.6.6. Extintores para classe K
14.6.6.1. Extintores de agente químico úmido, usados para incêndios em cozinhas envolvendo óleos e gorduras.
14.6.7. Extintores de gás halogenado:
14.6.7.1. Usados para incêndios da Classe A, B e C. Utilizam o agente Fe-36, que suprime a reação química de combustão. Substituem os extintores de halon, que foram banidos devido aos efeitos ambientais negativos.
15. EPI e EPC
15.1. Tipos de Luvas:
15.1.1. Luvas de Vaqueta: feita de couro, resistência mecânica, são para evitar cortes e abrasão.
15.1.2. Luvas de látex: feita de borracha, proteção contra agentes biológicos e químicos.
15.1.3. Luvas de PVC: feita de policloreto, proteção contra produtos químicos, solventes, óleos e graxas.
15.1.4. Luvas de malha: feita de malha metalica, proteção contra cortes, abrasão e impactos leves.
15.1.5. Luvas de raspa: feita de couro bovino curtido, proteção contra calor, faíscas, respingos de solda e agentes mecânicos agressivos.
15.1.6. Luvas de isolante de borracha: proteção contra choques eletricos.
15.1.7. Luvas de cobertura: serve para proteger a luva de borracha, usada por cima do EPI princpal.
15.1.8. Luvas de proteção condutiva: utilizado em contatos com pontos energizados.