1. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
1.1. DEFINIÇÃO: são aqueles que corpartilham caracteristicas de medo e ansiedade exessivos
1.1.1. TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
1.1.1.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: Medo ou ansiedade excessivos em relação à separação do lar ou das figuras de apego, duram pelo menos 4 semanas em crinaças e adolecentes e 6 em adultos, gerando prejuizo significativo na vida, além disso a condição não é melhor explicada por outro tarantorno
1.1.1.1.1. ESPECIFICADORES: Tendem a apresentar retraimento social, apatia, tristeza, diculdade de concentração quando separados da figura de apego, além de medo de animais, monstros, sequestradores,viahgens, acidentes, ou qualquer coisa perigosa para familia ou ele mesmo
1.1.2. MUTISMO SELETIVO
1.1.2.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: Falha consistente em falar em situações sociais específicas nas quais há expectativa de falar (por exemplo, na escola) apesar de falar em outras situações. A perturbação interfere no desempenho educacional ou ocupacional ou na comunicação social, a duração do distúrbio é de pelo menos 1 mês (não limitado ao primeiro mês da escola), a incapacidade de falar não é atribuível à falta de conhecimento ou conforto com a linguagem falada exigida na situação social. o distúrbio não é melhor explicado por um distúrbio de comunicação
1.1.2.1.1. ESPECIFICADORES: Falam em casa na presença de familiares imediatos, mas muitas vezes nem na frente de amigos próximos ou parentes de segundo grau, marcada por alta ansiedade social.
1.1.3. FOBIA ESPECÍFICA
1.1.3.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: Medo ou ansiedade acentuados sobre um objeto ou situação específica, evocados de forma imediata diante do estímulo fóbico, que pode ser ativamente evitado pelo indivíduo. O medo e a ansiedade devem ser persistentes, desproporcionais ao perigo representado pelo estímulo, podem ser manifestados de diferentes maneiras, e devem causar prejuízos e sofrimento clinicamente significativo, não explicados por outros transtornos.
1.1.3.1.1. ESPECIFICADORES: animais; ambiente natural; sangue-injeção-lesão; situacional; outros
1.1.4. TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL
1.1.4.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: Medo ou ansiedade acentuados sobre situações sociais nas quais o indivíduo teme agir de uma forma ou apresentar sintomas de ansiedade que serão avaliados negativamente por outros. O medo e a ansiedade devem ser persistentes, desproporcionais à ameaça real representada pela situação, podem ser manifestados de diferentes formas, e devem causar prejuízo e sofrimento clinicamente significativos, não explicados pelo uso de substâncias ou por outros transtornos. O medo e a ansiedade podem estar relacionados a condições médicas com sintomas embaraçosos.
1.1.4.1.1. ESPECIFICADORES: desempenho
2. TRANSTORNOS DISRUPTIVOS, DE CONTROLE DOS IMPULSOS E DA CONDUTA
2.1. DEFINIÇÃO: expressos nas relações interpessoais, tais transtornos envolvem comportamentos físicos ou verbais agressivos ou impulsivos, agitação psicomotora, e oposição ou desafio aos cuidadores (geralmente envolvendo quebra de regras)
2.1.1. TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE
2.1.1.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: frequentemente perde a paciência; frequentemente sensível ou facilmente irritado; Muitas vezes está zangado é ressentido; frequentemente discute com figuras de autoridade ou, para crianças e adolescentes, com adultos; frequentemente desafia ativamente ou se recusa a atender às solicitações de figuras de autoridade ou com regras; frequentemente incomoda deliberadamente os outros; muitas vezes culpa os outros por seus erros ou mau comportamento; foi rancoroso ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos 6 meses.
2.1.1.1.1. ESPECIFICADORES: É comum que indivíduos com o transtorno apresentem sintomas apenas em casa e apenas com membros da família. A difusão dos sintomas é um indicador da gravidade do distúrbio.
2.1.2. TRANSTORNO DE CONDUTA
2.1.2.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: Padrão de comportamento repetitivo e persistente no qual os direitos básicos dos outros ou as principais normas ou regras sociais apropriadas à idade são violadas, manifestada pela presença de pelo menos três dos 15 critérios a seguir nos últimos 12 meses de qualquer uma das categorias abaixo, com pelo menos um critério presente nos 6 meses; A perturbação no comportamento causa prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional; Se o indivíduo tem 18 anos ou mais, os critérios não são atendidos para antissocial, transtorno de personalidade.
2.1.2.1.1. ESPECIFICADORES: uma minoria apresenta características que se qualificam como ‘’emoções pró-sociais limitadas‘’, traços insensíveis; sem emoção
3. Causam impactos na aquisição, retenção ou aplicação de habilidades e informações
3.1. TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
3.1.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: Um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento, caracterizado por: DESATENÇÃO; HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE; Os sintomas devem estar presentes em dois ou mais ambiente, ex: trabalho/casa. Os sintomas interferem ou reduzem a qualidade de funcionamento social, acadêmico ou ocupaciona
3.1.1.1. ESPECIFICADORES: Apresentação combinada; Apresentação predominantemente desatenta; Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva; Em remissão parcial. Especifique a gravidade: Leve, moderado, alta
3.1.1.1.1. FATORES DE RISCO: TEMPERAMENTAL: à redução da inibição comportamental, esforço de controle ou restrição; emocionalidade negativa; e/ou busca elevada de novidades. AMBIENTAL: Muito baixo peso ao nascer e grau de prematuridade; a exposição pré-natal ao tabagismo está associada ao TDAH mesmo após o controle da história psiquiátrica dos pais e do status socioeconômico. GENÉTICA E FISIOLÓGICA: Não existe um gene único para o TDAH; é elevado em indivíduos com epilepsia idiopática.
3.2. TRANSTORNOS MOTORES (DISPRAXIA)
3.2.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO:A aquisição e execução de habilidades motoras coordenadas estão abaixo do esperado para a idade do indivíduo, manifestando-se como falta de jeito e lentidão/imprecisão em atividades; O déficit motor interfere significativamente nas atividade diárias adequadas à idade, impactando a produtividade acadêmica, atividades pré-vocacionais, lazer e brincadeiras; Os sintomas começam no início do desenvolvimento; Os déficits não são explicados por deficiência intelectual, deficiência visual ou condições neurológicas que afetem o movimento, como paralisia cerebral ou distrofia muscular.
3.2.1.1. ESPECIFICADORES: Gravidade (leve, moderado e grave);com dificuldades em habilidades motoras grossas; dificuldades em habilidades motoras finas; movimentos mais precisos; e com dificuldades em ambas as áreas
3.2.1.1.1. FATORES DE RISCO: Ambiental: O transtorno do desenvolvimento da coordenação está associado à prematuridade e baixo nascimento peso e com exposição pré-natal ao álcool. Genética e Fisiológica: Prejuízos no neurodesenvolvimento afetam habilidades visomotoras. A disfunção cerebelar dificulta ajustes motores. A base neural do transtorno de coordenação é incerta. Co-ocorrência com TDAH e autismo sugere genética compartilhada, mas é mais comum em casos graves.
3.3. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
3.3.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: Déficits persistentes na comunicação social e interação social em vários contextos, Padrões restritos e repetitivos de comportamento, sintomas devem estar presentes no período inicial do desenvolvimento, prejuízo clinicamente significativo,comunicação social deve estar abaixo do esperado.
3.3.1.1. ESPECIFICADORES: Nível 1: é o espectro mais sutil de sintomatologias; Nível 2: suporte substancial ao paciente; Nível 3: suportes muito substanciais; e se existem outros transtornos neurodesenvolvimentais ou comportamentais
3.3.1.1.1. FATORES DE RISCO: idade parental avançada, prematuridade extrema, exposição in utero a certos medicamentos ou teratógenos e herdabilidade em 80%.
3.4. TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM
3.4.1. CRITÉRIO DIAGNÓSTICO: Dificuldades em aprender e usar habilidades acadêmicas, sendo persistentes por pelo menos 6 meses; As habilidades acadêmicas do indivíduo estão abaixo do esperado para sua idade, afetando seu desempenho, isso deve ser confirmado por avaliações padronizadas; As dificuldades não podem ser explicadas por deficiência intelectual, problemas sensoriais, outros transtornos mentais, adversidades psicossociais, falta de proficiência na língua de instrução ou instrução inadequada.
3.4.1.1. ESPECIFICADORES: Pode especificar como: com deficiência na leitura, na expressão escrita e com deficiência em matemática. NOTA: Dislexia: Dificuldades significativas na leitura, que podem incluir problemas na decodificação de palavras, fluência e compreensão; Discalculia: Dificuldades significativas em habilidades matemáticas, incluindo problemas com a compreensão de números, operações matemáticas e raciocínio lógico (leve, moderado e grave)
3.4.1.1.1. FATORES DE RISCO: Fatores ambientais, incluindo condições socioeconômicas e exposição a neurotóxicos. E genética, o transtorno específico de aprendizagem parece se agregar nas famílias, principalmente quando afeta a leitura, a matemática e a ortografia.