1. SENSO COMUM - OPINIÃO
1.1. .
2. RESULTADO: Imprescindível para constituição da ciência. Deixa o senso comum tal como estava antes dela.
3. PRIMEIRA RUPTURA EPISTEMOLÓGICA
3.1. CIÊNCIA
3.1.1. * Racional e válido;
3.1.2. * Três atos epistemológicos fundamentais
3.1.2.1. Ruptura
3.1.2.2. Construção
3.1.2.3. Constatação;
3.1.3. * Ciências sociais
3.1.3.1. Difícil de se tornar ciência;
3.1.3.2. Tem como Objeto real o humano, que usa a mesma linguagem que a ciência;
3.1.3.3. Confunde resultados de investigação com opiniões resultantes.
3.1.4. * Romper com as evidências
3.1.4.1. Criar um código - universo conceitual;
3.1.4.2. Princípios: não-conciência e primado das relações sociais.
3.1.5. * Obstáculos epistemológicos
3.1.5.1. Difícil abandonar o sendo comum;
3.1.5.2. Observação científica é sempre polêmica;
3.1.5.3. Tenta-se sempre derrubar o que já se sabe sobre o objeto;
3.1.5.4. Vigilância epistemológica - sociologia da sociologia.
4. ATUAL FASE DA CRISE
4.1. Encontro da ciência com o senso comum.
4.1.1. Conceito filosófico do século XVIII, com combate ideológico da burguesia;
4.1.2. Foi estímulo para o nascimento da Ciências Humanas.
4.2. Não faz sentido opô-lo à ciência como trevas à luz:
4.2.1. 1) Não se trata somente de subordinação, mas há sentidos de resistência;
4.2.2. 2) Algumas teorias científicas têm o mesmo sentido conservador de reconciliar a consciência social;
4.2.3. 3) O caráter ilusório ou ou preconceituoso do senso comum depende dos arranjos sociais que procura restituir;
4.2.4. 4) A ciência nunca livra-se totalmente do senso comum e não se pode avaliar todos negativamente;
4.2.5. Aparece uma caracterização alternativa e positiva de senso comum.
4.3. Dupla ruptura: a ruptura com a ruptura epistemológica
4.3.1. A proposta é que tanto a ciência quanto o senso comum desenvolvam sua positividade para dar lugar a outra forma de conhecimento.
4.4. Hermenêutica Epistemológica
4.4.1. Desconstrução hermenêutica se realiza na dupla ruptura epistemológica, com topoi de orientação:
4.4.1.1. 1º topoi) desnivelamento que separam os discursos do senso comum dos discursos eruditos;
4.4.1.2. 2º topoi) Superar a dicotomia entre dicotomia teoria e prática, valorização da praxis, em que a técnica se converte numa dimensão da prática;
4.4.1.3. 3º topoi) encontrar novo lugar para adaptação e criatividad
5. RESULTADO: Dupla ruptura epistemológica: ruptura om a ruptura epistemológica.
5.1. A 2ª ruptura não neutraliza a 1ª;
5.2. Dupla ruptura epistemológica: ruptura com a ruptura epistemológica;
5.3. Transforma o senso comum com base na ciência e transforma esta última;
5.4. Pretende-se uma nova configuração do saber: um senso comum esclarecido e uma ciência prudente;
5.5. Aproxima-se da phronesis aristotélica: um saber prático dá sentido e orientação para decidir bem.
6. SEGUNDA RUPTURA EPISTEMOLÓGICA
6.1. Paradigma da ciência moderna
6.1.1. Modelo de racionalidade
6.1.2. Contra o senso comum
6.1.3. A forma de conhecimento vem da relação à distância, de estranhamento e subordinação ao objeto;
6.1.4. Único conhecimento válido
6.1.4.1. Objetividade
6.1.4.2. Separação entre teoria e prática
6.1.4.3. separação entre ciência e ética
6.1.5. Tenta reduzir o observável ao quantificável;
6.1.6. Desconfia das aparências e procura a verdade dos objetos;
6.1.7. Distinção entre o relevante e irrelevante;
6.1.8. Especialização e profissionalização do conhecimento;
6.1.9. Não se responsabiliza com as aplicações que o conhecimento produz;
6.1.10. Pretensão discursiva de ser rigoroso, anti-literário, sem imagens.
6.2. Crise do paradigma científico
6.2.1. As crises no interior do paradigma, Kuhn (1970);
6.2.2. Condições sociais e teóricas que permitem recuperar todo pensamento;
6.2.3. A crise da epistemologia bachelardiana.