1. Equidade refere-se à justiça e imparcialidade no tratamento das pessoas, considerando suas necessidades e circunstâncias específicas. Diferente de igualdade, que implica tratar todos da mesma forma, a equidade busca adaptar as condições para garantir que cada indivíduo tenha acesso justo às mesmas oportunidades, levando em conta desigualdades pré-existentes.
1.1. Exemplo: Pensar em cada pessoa com necessidades específicas, que não serão supridas se forem atendidas pensadas na necessidades de outrem.
2. Cognição social refere-se à forma como as pessoas compreendem a si mesmas e os outros em um contexto social.
2.1. Exemplo: Se o primeiro contato que temos com alguém ela sorri e puxa conversa tendemos a achar que ela é amigável e extrovertida.
3. A inserção social refere-se ao processo pelo qual indivíduos ou grupos são integrados na sociedade, particularmente aqueles que enfrentam barreiras, como as pessoas com deficiência. Isso envolve a criação de condições adequadas para que possam participar plenamente, superando barreiras arquitetônicas, sociais e atitudinais.
3.1. Exemplo: Envolver pessoas socialmente excluídas nas mais diversas atividades sociais, seja em empregos, grupos religiosos, grupos de amizade...
4. A insolência social refere-se ao comportamento desrespeitoso ou rude no contexto de interações sociais.
4.1. Exemplo: Um indivíduo ofender outra religião em seus grupos de influência.
5. Dissonância cognitiva é quando você tem duas crenças conflitantes ou faz algo que vai contra uma crença sua.
5.1. Exemplo: Se você acredita que fumar é ruim para a saúde, mas você fuma mesmo assim. A sua mente tenta lidar com esse conflito, e isso pode causar desconforto psicológico.
6. Indolência social refere-se à tendência de as pessoas reduzirem seu esforço quando estão em grupo, em comparação ao esforço que fariam individualmente.
6.1. Exemplo: No nosso júri simulado, enquanto alguns davam o melhor da sua capacidade criativa para o desenvolvimento da proposta, outros estavam só recebendo o que acontecia.
7. Cultura e preconceito estão fortemente interligados, pois a cultura de uma sociedade molda suas normas, valores e crenças, influenciando diretamente a forma como preconceitos são criados e mantidos. O preconceito pode se manifestar através de estereótipos culturais que reforçam desigualdades e exclusão de certos grupos. .
7.1. No campo da deficiência, por exemplo, a falta de conscientização e convivência com pessoas deficientes alimenta preconceitos sobre suas capacidades, dificultando sua inclusão social e profissional.
8. A inibição social refere-se ao fenômeno em que um indivíduo reduz suas ações ou inibe seu comportamento por sentir-se observado ou julgado em situações sociais. Esse efeito pode ocorrer devido à ansiedade social, medo de avaliação negativa, ou simplesmente pela presença de outras pessoas.
8.1. Um filho com pais muito conservadores, não se sente a vontade em expressar seus gostos musicais ou estilo de roupa por medo de serem julgados.
9. Interseccionalidade é a ideia de que diferentes aspectos da nossa identidade — como raça, gênero, classe social, orientação sexual e outros — se combinam para criar experiências únicas de privilégio ou discriminação.
9.1. Privilégio: Jake, branco, de classe social média alta, ganhou um carro de aniversário, estudou nas melhores escolas, prestou vestibular e na primeira tentativa ele passou numa das melhores faculdades do Brasil.
9.2. Discriminação: José, preto, deficiente físico, advindo de um bairro marginalizado e condições financeiras precárias, precisa trabalhar ganhando um salário mínimo, precisa pegar dois transportes para o trabalho, tendo por dia 2 horas pra estudar, estudou por 5 anos, passou num vestibular, mas não cursou pois não conseguiria se manter.
10. Vulnerabilidade X Desigualdade social
10.1. No processo de vulnerabilidade social os indivíduos sofrem de escassez de recursos e direitos básicos, como alimentação, moradia, educação e saúde, o que, por consequência, leva à desigualdade social, que é a diferença entre classes sociais, que enquanto uns tem uma boa qualidade de vida, com seus direitos assegurados e assegurados com qualidade, outros sofrem com a deficiência desses direitos. Logo, consequentemente, percebe-se que impactos negativos são gerados nos meios sociais, levando a resultados negativos na saúde mental e física das pessoas.