1. Inclusão Digital
1.1. A inclusão digital é um conceito que busca garantir que todos tenham acesso às tecnologias digitais, combatendo a exclusão social. No contexto brasileiro, essa inclusão é vista como essencial para o desenvolvimento econômico e social, especialmente em um cenário onde as competências digitais são cada vez mais exigidas no mercado de trabalho.
1.1.1. Importância: A inclusão digital é vital para que todos os cidadãos possam participar plenamente da sociedade contemporânea, onde o acesso à informação e ao conhecimento é mediado por tecnologias digitais
1.1.1.1. Programas Governamentais:
1.1.1.2. Banda Larga nas Escolas: Iniciativa que visa disponibilizar internet de alta velocidade nas escolas públicas, permitindo acesso a recursos educacionais online.
1.1.1.3. PROUCA (Um Computador por Aluno): Programa que fornece laptops para alunos e professores, promovendo o uso pedagógico das tecnologias digitais.
2. Ecologias Cognitivas
2.1. As ecologias cognitivas referem-se à interação entre tecnologias digitais e processos cognitivos, destacando como essas interações moldam o aprendizado e a socialização nas escolas. Este conceito sugere que o ambiente em que aprendemos influencia diretamente nossa forma de pensar e aprender.
2.1.1. Aspectos Técnicos e Simbólicos: A discussão sobre ecologias cognitivas envolve tanto os aspectos técnicos (acesso aos dispositivos) quanto os simbólicos (como essas tecnologias são percebidas e utilizadas na prática).
2.1.2. Coletividade: As ecologias cognitivas enfatizam a importância do aprendizado coletivo, onde indivíduos não apenas consomem informação, mas também colaboram na sua produção.
3. Regimes Cognitivos
3.1. Os regimes cognitivos são conjuntos de regras e práticas que emergem em contextos educacionais específicos, moldando como o conhecimento é produzido e compartilhado. Eles refletem as mudanças nas práticas educativas em resposta às novas tecnologias.
3.1.1. Influência das Tecnologias: As tecnologias digitais não apenas facilitam o acesso à informação, mas também transformam as formas como os alunos interagem com essa informação, influenciando suas habilidades críticas e criativas.
3.1.2. Aprendizagem Ativa: Os regimes cognitivos promovem uma abordagem mais ativa ao aprendizado, onde os alunos são incentivados a se envolver em processos colaborativos e criativos.
4. Agenciamento Coletivo
4.1. O agenciamento coletivo refere-se à capacidade dos indivíduos se organizarem em redes sociais para produzir conhecimento coletivamente. Essa ideia destaca como as tecnologias digitais possibilitam novas formas de colaboração e participação social.
4.1.1. Construção do Conhecimento: Em ambientes digitais, o conhecimento não é apenas transmitido; ele é co-construído por meio da interação entre os participantes das redes sociais.
4.1.2. Participação Ativa: O agenciamento coletivo implica uma participação ativa dos indivíduos nas comunidades online, onde eles podem contribuir com suas perspectivas únicas.
5. Cultura Digital
5.1. A cultura digital refere-se a um conjunto de práticas e significados que emergem com o uso de tecnologias digitais. Essa cultura não é apenas uma questão de acesso a dispositivos, mas envolve a forma como as pessoas interagem, produzem e compartilham informações. Os princípios fundamentais da cultura digital incluem. Princípios esses que são:
5.1.1. Emissão: Refere-se à capacidade de indivíduos e grupos de criar e disseminar conteúdo. Com as plataformas digitais, qualquer pessoa pode se tornar um produtor de conteúdo, alterando a dinâmica tradicional da comunicação.
5.1.2. Conexão: Este princípio enfatiza a interatividade e a construção de redes sociais online. A internet permite que pessoas se conectem globalmente, formando comunidades que compartilham interesses comuns.
5.1.3. Reconfiguração: As tecnologias digitais transformam as formas de aprendizagem e ensino. O acesso a recursos online e a possibilidade de colaboração em tempo real mudam como o conhecimento é adquirido e compartilhado.