1. Doente
1.1. É a pessoa que recebe cuidados de saúde., em si definidos como serviços recebidos por indivíduos ou comunidades para promover, manter, monitorizar ou restabelecer a saúde.
2. Saúde
2.1. Um estado de completo bem-estar físico,psicologico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.
3. Perigo
3.1. É uma circunstância, agente ou ação com potencial para causar dano.
4. Evento
4.1. É algo que acontece corrência que aconteceu a ou que afeta um doente.
5. Segurança do doente/paciente
5.1. A redução do risco de danos desnecessários relacionados com os cuidados de saúde, para um mínimo aceitável.
6. Incidente de segurança do doente
6.1. É um evento ou circunstância que poderia resultar, ou resultou, em dano desnecessário para o doente.
7. Incidente
7.1. Pode ser uma ocorrência comunicável, um quase evento, um incidente sem danos ou um incidente que envolva danos (evento adverso)
7.1.1. Ocorrencia comunicavél - CIRCUNSTANCIA NOTIFICÁVEL
7.1.1.1. situação com potencial significativo para causar dano, mas em que não ocorreu nenhum incidente. Perigos ou modos de falha . (por exemplo: piso molhado, tem perigo e risco de evento de queda).
7.1.2. Quase evento - NEAR MISS
7.1.2.1. quase erro, é um incidente que não alcançou o doente (por exemplo, conectar uma unidade de sangue à via endovenosa do doente errado, mas detetar o erro antes de iniciar a transfusão).
7.1.3. Evento sem Dano - INCIDENTE SEM DANO
7.1.3.1. incidente em que um evento chegou ao doente mas não resultou em danos discerníveis (por exemplo: uma medicação foi infundida, porém não estava prescrito).
7.1.4. Incidente com Dano - EVENTO ADVERSO
7.1.4.1. é um incidente que resulta em danos para o doente (por exemplo, transfundiu-se a unidade de sangue errada e o doente morreu por reação hemolítica).
8. Dano
8.1. Implica no prejuízo na estrutura ou funções do corpo e/ou qualquer efeito pernicioso daí resultante. Inclui doença, lesão, sofrimento, incapacidade ou morte, pode ser físico, psicologico ou social.
9. Lesão
9.1. Dano dos tecidos causado por um agente ou evento.
10. Sofrimento
10.1. experimentar qualquer desconforto subjetivo. Sofrimento inclui dor, mal-estar, náusea, depressão, agitação, alarme, medo e tristeza.
11. Incapacidade
11.1. Qualquer tipo de diminuição da estrutura ou função corporal, limitação da atividade e/ou restrição da participação na sociedade, associada a dano passado ou presente.
12. Ação de melhoria
12.1. É uma ação empreendida ou circunstância alterada para melhorar ou compensaqualquer dano depois de um incidente. Fatores de melhoria são ações desenvolvidas ou circunstâncias alteradas para melhorar danos. Os fatores de melhoria do sistema de cuidados de saúde reduzem perdas ou prejuízos para uma organização, tais como uma boa gestão de relações públicas após um acidente publicitado, para melhorar os efeitos na reputação da organização.
13. Conceito
13.1. CISP ou CISD, é descrita como uma estrutura conceitual para uma classificação internacional que visa fornecer uma comprepacienteensão razoável de alguns conceitos de segurança do doente/paciente com a qual as classificações regionais e nacionais existentes possam relacionar-se.
14. Reação adversa
14.1. Um dano inesperado que resulta de uma ação ou tratamento justificado em que o processo correto, para o contexto em que o evento ocorreu, foi implementado.
15. Qualidade
15.1. O grau com que os Serviços de Saúde aumentam a probabilidade de resultados de saúde desejados e são consistentes com o conhecimento profissional atual. Qualidade é tudo aquilo que melhora do ponto de vista do Cliente (Deming, 1993).
16. Cuidados de saúde
16.1. Serviços recebidos por indivíduos ou comunidades para promover, manter, monitorizar ou restaurar a saúde.
17. Segurança
17.1. A redução do risco de dano desnecessário a um mínimo aceitável. O mínimo aceitável refere-se à noção coletiva em face do conhecimento atual, recursos disponíveis e no contexto em que os cuidados foram prestados em oposição ao risco.
18. Erro
18.1. A falha na execução de uma ação planejada de acordo com o desejado ou o desenvolvimento incorreto de um plano.
19. Risco
19.1. A probabilidade de ocorrência de um incidente.
20. Falha do sistema
20.1. Uma falha, avaria ou disfunção no método operacional, nos processos ou infraestruturas da organização.
21. Análise da causa raiz
21.1. Um processo sistemático iterativo por meio do qual os fatores que contribuem para um incidente são identificados, reconstruindo a sequência de acontecimentos e repetindo “porquê” até que sejam esclarecidas as causas raiz subjacentes.
22. Melhoria do sistema
22.1. O resultado ou produto da cultura, processos e estruturas que são dirigidos à prevenção das falhas do sistema e melhoria da segurança e qualidade.
23. Fatores atenuantes do dano
23.1. Uma ação ou circunstância que previne ou modera a progressão de um incidente que causará dano a um doente.
24. Grau de dano
24.1. A gravidade e duração de qualquer dano, e as implicações no tratamento, resultantes de um incidente.
24.1.1. Nenhuma
24.1.1.1. A consequência no doente é assintomática ou sem sintomas detetados e não necessita tratamento.
24.1.2. Ligeiro
24.1.2.1. A consequência no doente é sintomática, com sintomas ligeiros, perda de funções ou danos mínimos ou intermédios de curta duração, sem intervenção ou com uma intervenção mínima requerida.
24.1.3. Moderado
24.1.3.1. A consequência no doente é sintomática, requerendo intervenção, aumento na estadia, ou causou danos permanentes ou a longo prazo, ou perda de funções.
24.1.4. Grave
24.1.4.1. A consequência é sintomática, requer intervenção para salvar a vida ou grande intervenção médico/cirúrgica, encurta a esperança de vida ou causa grandes danos permanentes ou a longo prazo, ou perda de funções.
24.1.5. Morte
24.1.5.1. No balanço das probabilidades, a morte foi causada ou antecipada a curto prazo, pelo incidente.